SILÊNCIO, POR FAVOR!


O silêncio na biblioteca é realmente necessário? Leitura silenciosa ou em voz alta? Conheça um pouco sobre o silêncio ao longo da história da humana.

O silêncio. O que é isso? Qual a implicação no cotidiano de milhões de pessoas? Esta é a aventura que iremos percorrer. A reportagem tenta desvendar o submundo do silêncio. É uma tentativa de oferecer aos leitores uma nova perspectiva à ausência de sons.

 A descoberta dos diversos significados atribuídos ao silêncio possibilita entender melhor os impactos que a falta de sons causa nos indivíduos e na sociedade. É uma aventura que vai nos levar por um passado repleto de jogos interessantes.


A biblioteca 
São 17h de um dia chuvoso. Ao entrar e descer as escadas para o subsolo da Biblioteca Central da UFSM, lê-se a palavra “silêncio”, escrita em letras maiúsculas numa folha de papel envelhecida pelo tempo que está colada na parede. A palavra silêncio expressa a conduta de como se comportar no ambiente de leitura.

O barulho das pessoas descendo as escadas e a digitação do computador, somado à conversa discreta dos frequentadores da biblioteca, dão a impressão de que o silêncio talvez seja apenas um papel colado na parede e não uma regra absoluta.  Sem mencionar o papo descontraído entre os funcionários da própria biblioteca.
 Nem sempre o hábito de leitura esteve ligado ao silêncio, como nos confirma Alberto Manguel, no livro “Uma história da Leitura”, no qual descreve de maneira fascinante as várias etapas dessa prática.
 Na obra, o autor descreve a história de São Ambrósio narrada por Santo Agostinho. São Ambrósio foi o primeiro homem a ler em silêncio ou, pelo menos, é o primeiro com autenticidade histórica.
 Nas palavras de Agostinho: “Quando ele lia, seus olhos buscavam as páginas e seu coração buscava o sentido… quando chegávamos para visitá-lo nós o encontrávamos em silêncio, pois jamais lia em voz alta”. É nesse momento que se concretiza uma revolução nos hábitos ligados ao exercício da leitura. Tal prática, desde os seus primórdios, fazia-se em voz alta mesmo em seus templos: as bibliotecas.
 A partir de Santo Agostinho, as palavras faladas não necessitavam mais acompanhar a leitura. A leitura silenciosa passou a estabelecer uma ligação sem restrições entre leitor e obra.
 No século IX, através dos padres copistas dos conventos, surgiram os primeiros regulamentos sobre o silêncio. Até então, eles liam em voz alta o texto que estavam copiando.
 Portanto, o silêncio não é o ‘nada’ como podemos pensar em um primeiro momento, mas um espaço cheio de significações. Podemos nos aventurar a encarar o silêncio como uma produção humana que nos revela como o homem atua na sociedade.
 O hospital São exatamente 15h de uma quinta-feira ensolarada. O pronto-atendimento do Hospital Universitário de Santa Maria não está muito cheio. Na recepção, a TV exibe uma série de comerciais. Cerca de uma dezena de pessoas estão à espera de atendimento ou à espera de algum parente que precise de atendimento médico.
 O clima de tranquilidade destoa daquele esperado em um setor de emergência. As pessoas conversam animadamente, mesmo com seus problemas de saúde. Há um burburinho entrecortado pela entrada e pela saída de novos pacientes e médicos.
 Num dos bancos, na parte externa do pronto-atendimento, está a senhora Celi Oliveira Alexandre, que veio a Santa Maria para fazer os curativos da mão machucada num acidente doméstico. Ela caiu dentro de casa. O vilão neste caso foi o tapete. O acidente ocorreu há um mês, o que obrigou vir todas as semanas à cidade para cuidar da fratura.
 Tudo estaria bem para Celi, não fossem duas coisas. A primeira é o engano cometido pela Secretaria de Saúde de São Francisco de Assis, que marcou sua consulta para aquela quinta-feira, quando, na verdade, seria para o dia seguinte. O segundo percalço é a duração da jornada entre São Francisco de Assis e Santa Maria. Uma viagem de três horas de ida e mais três de volta, sem contar que o ônibus que trás Celi só sai da cidade depois que todos os demais passageiros (principalmente pacientes) já consultaram, isto é, no final da tarde.
 O que faz Celi acordar antes das 5h da madrugada e permanecer até o final da tarde esperando voltar para casa? O que faz com que ela continue vindo todas as semanas a Santa Maria, além do desejo de reestabelecer sua saúde e a crença no poder da medicina para tratar e curar suas doenças?
 Não estamos questionando que a medicina não possa cuidar dos problemas de saúde da população, mas que as pessoas permaneçam horas a fio sem reclamar, numa silenciosa e cansativa espera até o seu atendimento. Ou, no caso de Celi, de voltar para casa.
 O controle da sociedade sobre os indivíduos não se opera, simplesmente, pela consciência ou pela ideologia, mas no corpo e com o corpo. Foi no biológico, no somático, no corporal que, antes de tudo, investiu a sociedade capitalista. Essa é uma das ideias fundamentais com que trabalha Foucault [Michel], no livro ‘A Microfísica do Poder’.
 O silêncio dos pacientes seria a representação de sua subordinação não só ao conhecimento médico, mas também à engrenagem no Estado. Foi um dos muitos métodos que a medicina criou para estabelecer-se e legitimar sua eficácia perante a sociedade.
 A partir do século XVIII, a medicina começou a elaborar um vocabulário para tratar das questões de saúde, já que era uma área recente que necessitava de uma série de procedimentos ‘científicos’ para sustentar sua prática.
 A igreja As igrejas são um bom exemplo de como se criou a instituição do silêncio, e de como ela modificou a relação do homem moderno com o seu mundo. Nesses lugares, podemos entender como a aparente ausência de sons fundou um novo olhar sobre a realidade.
 O silêncio não é só privilegio dos hospitais e bibliotecas, mas também das igrejas, principalmente as católicas. Nas práticas do Cristianismo, está a intenção de que a ausência de ruídos possa organizar uma série de práticas para a reflexão.
 Para o padre Bonini, da Catedral de Santa Maria, o silêncio é o momento da reflexão, da introspecção, por isso a sua necessidade dentro da Igreja Católica. O silêncio é a interiorização para dar voz à consciência. “É o momento de escutar a voz de Deus”, afirma Bonini. O silêncio é uma regra para que os seus participantes pudessem buscar o sentido para suas vidas e entendessem a si próprios através do olhar interior.
 Os padres anacoretas são um belo exemplo disso. Eles pertencem a uma Ordem da Igreja Católica, criada no Egito Antigo, onde os sacerdotes buscavam o refúgio e a reclusão em monastérios, vivendo solitariamente no deserto. Os anacoretas dedicavam-se às rações a fim de alcançar um estado de pureza da alma através da contemplação. São esses sacerdotes os primeiros cristãos a buscar o isolamento social para a salvação da alma.
 Segundo o padre Bonini, Santo Antão é considerado o fundador do monaquismo cristão (vida em reclusão) e o primeiro anacoreta. Santo Antão, cristão fervoroso, com cerca e 20 anos tomou o Evangelho ao pé da letra e distribuiu todos os seus bens aos pobres, partindo em seguida para viver no deserto. O monaquismo cristão nasceu e adotou-se o silêncio como instrumento fundamental para o seu exercício.
 A prática do silêncio não está somente na base do Cristianismo, mas também em diversas outras religiões. No Budismo temos o que se chama de ‘Nobre Caminho Óctuplo’, as oito práticas necessárias para o exercício dessa religião.
 O sexto mandamento refere-se à prática de autodisciplina para obter a quietude e atenção da mente, para evitar estados de mente maléficos e desenvolver estados de mente sãos. Nesse sentido, temos a prática da meditação, um dos fundamentos do Budismo.
 A meditação tem o objetivo de libertar a mente das emoções perturbadoras, buscando uma visão pura dos fenômenos. E dessa maneira expressar amor e compaixão imparciais por todos os seres.
 Da próxima vez que conseguir (sabemos que não será difícil) permanecer num refúgio sem ruídos, pense que o significado do silêncio não é o mesmo para distintos lugares. Na biblioteca, no hospital, na igreja: uma sugestão, uma conquista e uma prática.

 SILÊNCIO, POR FAVOR, pelo viés do colaborador Carlos Orellana*

 *Carlos Orellana é jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Maria e é Pós-Graduando em Comunicação Midiática na mesma instituição.

 

Em leilão, livros podem valer até R$ 150 mil


Taísa Szabatura

Apesar dos valores altos, os leilões de livros raros, são bastante disputados
 


Senhores engravatados e jovens despojados ocupam as cadeiras da sala de reunião de um hotel de luxo na capital paulista. Eles estão prestes a participar de mais um leilão de livros raros e papéis antigos, evento que acontece pelo menos duas vezes por ano. Alguns se cumprimentam com um aceno tímido da cabeça.

A simpatia, porém, dura pouco, pois há muita coisa em jogo. A obra mais cara do catálogo é um livro de gravuras feito a mão, de Maurice Rugendas, que esteve no Brasil em 1822: lance inicial de R$ 150 mil.
 O organizador do evento, Rogério Pires, dono da livraria Fólio, explica que existem diversos perfis de comprador. “Há o que busca primeiras edições, o obcecado por algum período histórico, o colecionador de autógrafos, o fã de livros de arte”, diz Pires.
Um dos livros mais disputados foi uma edição com dez serigrafias originais assinadas pela artista Renina Katz, com um poema de Hilda Hilst. O lance inicial era de R$ 6 mil e foi parar em R$ 10.500.
Para um colecionador, esses livros são verdadeiros objetos de desejo. Com tiragens pequenas e bom estado de conservação, são disputados pela exclusividade.
“O comprador leva para casa um objeto único e repleto de história”, diz Pires. O leiloeiro é provocador. “Ninguém vai pagar R$ 400 por esse exemplar com dedicatória do Carlos Drummond de Andrade. Vocês têm certeza?”, e então um dos compradores ergue a placa com o seu número, temendo perder uma grande oportunidade.
 Ao todo são 20 participantes, mas nem todo mundo sai da sala com uma obra debaixo do braço. O comprador que mais gastou desembolsou R$ 25 mil em seis obras. Já o exemplar de R$ 150 mil teve uma proposta de R$ 132 mil, não aceita pelo vendedor. Quer dar um lance?

Terapia com livros? Sim, é a Biblioterapia

Uma terapia diferente: com livros, e aplicada por uma equipe multidisciplinar, com psicólogos e bibliotecários. Esta é a biblioterapia, que tem cada vez mais atenção em políticas públicas de saúde. A aluna do primeiro semestre noturno, Isabela Martins Moreira, explica o que é a biblioterapia e como funciona.

Muitas vezes quando estamos tristes ou chateados, pegamos um livro que gostamos, e o abrimos em uma página aleatória e lemos um trecho ou um parágrafo, buscando conforto emocional, ou mesmo respostas para questões difíceis da vida. Esse ato que consideramos as vezes banal pode ser considerado como BIBLIOTERAPIA,  terapia utilizada a muitos anos em hospitais e clinicas, que utiliza livros para levar paz e conforto a pacientes. Ela consiste em utilizar livros ou textos selecionados por Bibliotecários e Psicólogos, utilizados em sessões de tratamento, incentivando o paciente, através da leitura que ele exponha de maneira saudável seus sentimentos e angustias no ambiente da internação ou tratamento hospitalar.

Aqui no Brasil a biblioterapia entra em voga, após a anuncio do projeto de Lei do Deputado Giovani Cherini, do PDT-RS, que defende o uso da tecnica em hospitais do SUS. O texto coloca também que os familiares de pacientes internados também poderão utilizar dessa terapia para amenizar o sofrimento que uma internação causa em toda a família.

Outro aspecto da biblioterapia é como ela pode ser utilizada em presidios, incentivando o detento a entrar em contato com um mundo muitas vezes completamente desconhecido por ele.

A importância do Bibliotecário é de modo inegável enorme, pois, cabe a ele selecionar de maneira criteriosa o conteúdo a ser oferecido ao individuo em questão. O cuidado em levar em conta o histórico de vida e o que ele esta passando no momento é essencial.

A busca por tratamentos alternativos, aliados aos tratamentos convencionais não tem fim. O conforto e bem-estar que tratamentos como a Biblioterapia traz, são indescritiveis, para todas as idades e tipos de patologias e também situações. Muito válido tambem pois os resultados desses tratamentos valorizam os profissionais envolvidos, no caso Bibliotecarios e Psicologos, principalmente.
Saiba mais sobre a biblioterapia:


Fonte: http://monitoriafabci.blogspot.com.br/2013/03/terapia-com-livros-sim-e-biblioterapia.html



Biblioteca nos Estados Unidos além de livros, empresta sementes


Sair de biblioteca apenas com livros e CDs é coisa do passado na Biblioteca Pública de Basalto no Colorado, Estados Unidos. O local adicionou um banco de sementes na sua coleção de meios de comunicação. Os visitantes além de usufruírem de uma boa leitura, também podem virar produtores de frutas ou legumes e de novas sementes que devem voltar ao local de origem.
Para participar é simples. O leitor adquire o pacote de sementes e planta. Quando o vegetal cresce é só colher as sementes e devolvê-las à biblioteca para que outras pessoas possam usá-las.

As sementes são armazenadas em envelopes com etiquetas que descrevem informações da fruta ou vegetal, e o nome do produtor, no intuito de dar crédito às pessoas que se esforçaram no cultivo.Segundo a American Library Association, existe pelo menos uma dúzia de programas semelhantes em todo o país. E para a diretora da biblioteca, Barbara Milnor, o local pode parecer estranho para o projeto, mas é uma ótima solução para ampliar o acesso de sementes e plantas à população, afirmou no portal NPR.
Já para a frequentadora Stephanie Syson, a biblioteca tem sido um lugar onde a filha aprende. As sementes adicionaram apenas mais uma nova lição.
* Publicado originalmente no site EcoD.
 (EcoD)

Na berlinda, bibliotecas se reinventam no Brasil e no mundo


Paula Adamo Idoeta
A futura biblioteca de Aarhus, na Dinamarca, será parte de um complexo multiuso e tecnológico
 
Reduções nas verbas, perda de protagonismo do livro para mídias digitais e, em muitos casos, declínio no número de visitantes. O cenário atual é preocupante para bibliotecas públicas de todo o mundo, mas muitas estão aproveitando o momento para se revitalizar, embarcar em novos formatos e em novas tendências urbanísticas.

O objetivo é atrair antigos e novos visitantes e, em muitos casos, virar um centro de referência sociocultural, em vez de apenas um local de leitura.
Na Dinamarca, a futura biblioteca de Aarhus será parte de um grande complexo urbano, inserido nos planos de revitalização da baía da cidade.
O complexo, a ser concluído em 2015, vai incluir repartições públicas, espaços para shows, cursos e reuniões, áreas para serem alugadas à iniciativa privada e um café com vista para a baía. Móveis modulados permitirão que as salas da biblioteca sejam usadas para diferentes propósitos ao longo dos anos, de acordo com a demanda dos usuários.
"É muito mais do que uma coleção de livros", diz à BBC Brasil Marie Ostergard, gerente do projeto. "É um local de experiências e serviços. Notamos que precisávamos dar mais espaço para as pessoas fazerem suas próprias atividades ou para se encontrar."
Manguinhos e Carandiru
Aarhus resume as ambições da nova biblioteca – que incorpora novas mídias, cria espaços multiuso em constante transformação, é parte de um plano urbanístico transformador e almeja fomentar novas pesquisas e ideias.
Mas há exemplos semelhantes em todo o mundo, da Ásia e Oceania à América Latina, inclusive no Brasil.
Aqui, novas tendências inspiraram a construção de bibliotecas como a de Manguinhos, na zona Norte do Rio, para atender um complexo de 16 favelas com um acervo de 27 mil títulos, além de salas para cursos gratuitos, para reuniões comunitárias e para projetos multimídia. Um café e um cineteatro devem ser inaugurados neste semestre.
A iniciativa, repetida em outras áreas do Rio, é parte do projeto biblioteca-parque, copiado de Medellín, na Colômbia.
Na cidade colombiana, áreas carentes receberam grandes bibliotecas que servem para conectar outros espaços públicos e oferecer também cinema, cursos, shows de música.

De volta ao Brasil, exemplo semelhante é visto também na Biblioteca de São Paulo, erguida junto ao Parque da Juventude, na área do antigo presídio do Carandiru (zona Norte).
 É uma retomada da função da biblioteca, antes vista como um lugar muito elitizado ou como um mero depósito sucateado de livros", opina à BBC Brasil Adriana Ferrari, coordenadora da unidade de bibliotecas da Secretaria da Cultura paulista.
Acervo e futuro

Mudar a forma de se relacionar com o público significa também mudar o acervo, incorporando DVDs, games e, é claro, e-books e leitores digitais, como o Kindle.
Para aumentar o apelo ao público, em especial o mais jovem, as bibliotecas também têm ampliado seu acervo de best-sellers, indo além dos livros clássicos – algo que pode incomodar os mais ortodoxos.
Para Ferrari, porém, oferecer best-sellers e uma agenda cultural intensa é essencial nas novas bibliotecas. "Tem que ter novidade todo dia e aproveitar as ondas", diz ela.
Isso inclui promover os livros da série Crepúsculo, por exemplo, "sem fazer juízo de valor" sobre a qualidade da obra. "Aos poucos, a qualificação desse leitor vai acontecendo."
Na opinião de Antonio Miranda, professor da Universidade de Brasília e consultor na criação de bibliotecas, o futuro reserva três tipos de modelos para as bibliotecas: a patrimonial, com acervo sobretudo histórico e clássico; a híbrida, que mescla o acervo antigo ao de novas mídias; e a sem livros - totalmente digitalizada e focada, por exemplo, no ensino à distância.
EUA
Nos EUA, tem aumentado o número de bibliotecas que oferecem mais best-sellers e criam ambientes semelhantes ao de livrarias, com cafés, vending machines, aluguel de salas para reuniões e espaços que não exigem silêncio dos visitantes.
Reportagem do New York Times relata que muitas bibliotecas estão preenchendo o vazio deixado pelo fechamento de livrarias no país.
Apesar disso, trata-se de um momento de crise para o setor. Relatório da Associação de Bibliotecas da América (ALA, na sigla em inglês) cita cortes "draconianos" nas verbas estatais para as bibliotecas e disputas com editoras envolvendo o empréstimo de e-books.

Sem dinheiro, a Filadélfia, por exemplo, suspendeu uma grande reforma que planejava para sua biblioteca pública e quer buscar apoio privado, bem como cobrar usuários pela oferta de "serviços premium".
Mas seu plano contempla também as novas tendências bibliotecárias: aumentar a presença virtual, adaptar seu espaço a novas demandas e engajar visitantes com projetos de alfabetização e empreendedorismo.
"A biblioteca do futuro pode ser um centro de criatividade, para a criação de aplicativos virtuais e promoção de mudanças na comunidade", afirma à BBC Brasil Maureen Sullivan, presidente da ALA.
"O novo conceito é o de ser um espaço de produção de conhecimento e cultura fora do ambiente acadêmico", opina Vera Saboya, superintendente de leitura do Estado do Rio, responsável pela biblioteca de Manguinhos.

Biblioteca Mário de Andrade mostra acervo raro de jornais e revistas



Há cerca de um mês, 9.200 títulos da hemeroteca (acervo de jornais e outros periódicos) ganharam um anexo exclusivo
No fim da década de 40, as histórias de amor da revista carioca Grande Hotel, espécie de fotonovela em desenho, faziam suspirar as adolescentes e donas de casa. Graças aos quadrinhos adaptados de livros estrangeiros como Almas Acorrentadas e Amor sem Esperança, chegou a circular com 220.000 exemplares mensais. Considerada uma raridade, a publicação integra o arquivo de 9.200 títulos da hemeroteca (acervo de jornais e outros periódicos) da Biblioteca Municipal Mário de Andrade.

Há cerca de um mês, esse tesouro, reunido desde 1935, ganhou um anexo exclusivo, no número 125 da Rua Doutor Bráulio Gomes, no centro, em frente ao edifício principal da Biblioteca. A maior vantagem da mudança foi centralizar as pilhas de encadernações, que nos últimos anos mudaram diversas vezes de endereço e chegaram a ficar divididas em até três lugares ao mesmo tempo.

A reforma do prédio custou 15,2 milhões de reais à prefeitura. No espaço térreo, o visitante é recebido por painéis com capas de revistas antigas. É o caso de Esfera, sobre artes cênicas, lançada no Rio de Janeiro em 1938. O 1º piso abriga exposições — atualmente, está em cartaz Ridendo castigat mores (“rindo, castigam-se os costumes”,segundo a máxima romana), com fotos e caricaturas.

Nos três pavimentos seguintes há o atendimento ao público. Além do acervo físico, é possível consultar agora em dois computadores as versões digitais de 24 revistas da Editora Abril. Isso se tornou viável por meio de um acordo entre o iba (a banca virtual da Abril) e a Biblioteca Mário de Andrade. Do 6º ao 15º andar, onde estão as 2.000 prateleiras, a circulação fica restrita aos dezesseis funcionários do anexo.

No antigo serviço, a capacidade de atendimento era bem limitada: apenas três pessoas por dia. O novo prédio pode receber até sessenta usuários. A consulta gratuita aos volumes deve ser solicitada por telefone ou e-mail. É preciso informar o nome da publicação e o período a ser pesquisado. Os funcionários têm prazo de até cinco dias para responder se o material está disponível e agendar a visita.

Quando o pesquisador chega, os jornais ou revistas já estão separados em um dos lugares das bancadas e mesas, enão podem ser removidos. Trata-se de um cuidado com a preservação das folhas, pois parte do patrimônio — como as edições do jornal O Estado de S. Paulo da época da II Guerra — sofreu desgaste devido ao manuseio excessivo. “O Notícias Populares, tema de alguns estudos acadêmicos, também ficou com vários problemas”, diz a bibliotecária Izabel Maria da Silva, que zela pelos periódicos há oito anos.

Entre outras tarefas, ela participa da higienização feita página a página, organiza e cataloga as coleções. Só ao fim desse levantamento, aliás, será possível dizer quantos exemplares há no total da coleção. Na última contagem, em 2006, eram 3 milhões. Desde a inauguração, o anexo recebeu cerca de 450 pessoas, em geral para trabalhos acadêmicos.
 A historiadora Mirela Hernandes tem ido lá nos últimos dias para consultar cadernos de 1990 a 1993 da extinta Gazeta Mercantil. Ela busca boletins do mercado financeiro para completar a coleção do Centro de Memória da BM&FBovespa, onde trabalha. “Mas as notícias velhas são tão curiosas aos olhos de hoje que, às vezes, eu me desconcentro”, admite. “Por exemplo: um texto de duas décadas atrás informava que a telefonia móvel dificilmente deslancharia no país.”
 Há também casos mais peculiares, como o do administrador de empresas Rodolfo Pedro Stella Junior, de 55 anos, que está organizando para um “estudo pessoal” as fichas técnicas de todos os clubes participantes das 44 edições da série B do Campeonato Paulista. “Comecei o levantamento há mais de dez anos, mas ainda faltam muitos dados”, conta. Sua esperança é preencher as lacunas com informações encontradas nas páginas de A Gazeta Esportiva, que circulou entre 1947 e 2001.
Hemeroteca da Biblioteca Mário de Andrade. Rua Doutor Bráulio Gomes, 125, centro. Agendamento: 3775-1401 e hemerotecabma@prefeitura.sp.gov.br
 

Céu, inferno

Marisa Midori Deacto*
 
 
A catalogação se difunde na era de Gutenberg. Uma verdadeira galáxia, mas uma seção de biblioteca não se destina a compor o mapa celestial de raridades
  Os catálogos de bibliotecas surgem do empenho de compilação, em um só livro, de todos os volumes que uma coleção comporta. Dir-se-ia, uma biblioteca sem paredes.
 A prática da catalogação se difunde na era de Gutenberg. Uma verdadeira galáxia composta por nomes de autores, títulos, formatos, notas biobibliográficas… nem sempre apresentados nessa ordem e com os mesmos critérios de seleção, absorveu a vida de muitos bibliotecários e bibliófilos.
 Todavia, apenas uma seção da biblioteca não se destinava a compor este mapa celestial de raridades.
 As bibliotecas tinham seu inferno. Os livros repousavam em espaços reclusos, nos desvãos das estantes, ou em salões instalados por detrás de paredes falsas, ou ainda sob o rés do chão das mansardas. O inferno das bibliotecas desafiava a imaginação dos arquitetos mais engenhosos e a fantasia dos proprietários mais endinheirados. O século 18 é pródigo nessas assimetrias e ilusões arquitetônicas. A noção mesma de intimidade conduz nobres e burgueses às recepções reservadas no boudoir e às leituras na solidão desses espaços. Imagens de leitores e leitoras do grande século francês testemunham bem este dolce far niente literário.
 Adentrando o inferno, o que encontramos? Pensemos na cena célebre do primeiro encontro de Julien com Mathilde. A bela heroína de O Vermelho e o Negro adentra furtivamente na biblioteca do pai através de uma passagem secreta. Deslumbrado, o jovem provinciano observa Mathilde em sua incursão perigosa, enquanto seus dedos ligeiros percorrem as obras completas de Voltaire. Há, no entanto, títulos mais frívolos que fariam enrubescer os dois jovens. Entre memórias ardentes, contos de fadas eróticos, jogos rocambolescos, ensinamentos sobre a arte de amar, nada escapa aos autores, leitores e censores.
 A era do capitalismo de edição fez do inferno da biblioteca um negócio providencial. Em 1852, a polícia apreendeu  12 mil volumes em posse das Edições Garnier. Entre os títulos: A Educação de Laure, Amores e Galanteios das Atrizes, Libertino de Qualidade, Messalina Francesa, Os Males da Virtude.
 Inferno para uns, paraíso para outros. Arte da dissimulação de autores consagrados, entre Stendhal, Musset, Gautier, Maupassant, Cocteau, Aragon, para ficarmos apenas entre os franceses contemporâneos, o gênero foi responsável pelo aparecimento de edições bem cuidadas, verdadeiras obras artísticas, síntese do que de melhor havia em termos de encadernação e ilustração (finas gravuras em metal, ou no Oitocentos, belas litografias), sem dispensar, é claro, a boa tipografia impressa sobre papéis nobres. Mais do que a erotomania, a economia da literatura erótica se tornou objeto da bibliomania.
 
*Professora da ECA-USP. Autora de O Império dos Livros: Instituições e Práticas de Leituras na São Paulo Oitocentista (São Paulo: Edusp, Fapesp, 2011, 448 pp.). Prêmio Sérgio Buarque de Holanda da Fundação Biblioteca Nacional, 2011; Prêmio Jabuti, 2012.

Para ler mais,
http://bibliomania-divercidades.blogspot.com.br/


Fonte: http://www.revistabrasileiros.com.br

Fim de ano na biblioteca

Aos poucos a nossa biblioteca  vai entrando no ritmo de final de ano.

A biblioteca fechará a partir desta sexta, dia 21 de dezembro.

E a partir do dia 2 de janeiro, abrirá de segunda a sexta-feira, das 8 às 20h.

Quem fizer seus empréstimos até sexta poderá devolvê-los em 18/2/2013.

Nesse período, o prazo de empréstimo dos documentos será mantido. Já as renovações poderão ser feitas por: 

•             Telefone: 5085-4554 ou 5085-4573 até às 20 horas.
•             Pessoalmente: balcão da biblioteca até às 20 horas.
•             Blackboard: até às 23h59.
•             Intranet: até às 23h59.
•             Site da ESPM: até às 23h59.

Os contatos fora do horário de atendimento devem ser feitos pelos e-mails empréstimo: biblioteca@espm.br ou bibliotecacentral@espm.br

A equipe da Biblioteca Central da ESPM deseja a todos um feliz natal e um ano novo repleto de boas realizações.





A Biblioteca da ESPM já está em clima de festas


A decoração de Natal e a árvore convidam para uma clima de confraternização.

Junto à arvore, há livros que a equipe da biblioteca oferece como presente aos seus usuários!A proposta é manter a interatividade e a integração com professores, alunos e funcionários que ao longo do ano utilizam nosso acervo, nossos espaços.

Desejamos a todos boas festas e que 2013 seja uma ano de realização de muitos bons projetos!









Levando trabalho para casa

O bibliotecário André de Araújo testa nas suas estantes a organização que leva a grandes acervos. Foto: ZECA WITTNER/ESTADÃO,


Depois de organizar o acervo de 100 mil livros do Mosteiro de São Bento, trabalho que durou sete anos, o bibliotecário André de Araújo, de 33, considera qualquer coleção com menos de mil títulos algo pequeno. E ele fala de si mesmo. No seu apartamento, em Santa Cecília, estão guardados cerca de 400 livros, que servem de material para as aulas dadas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os mais lidos ficam estrategicamente no centro da estante. “Nós chamamos de biblioteca corrente. É bom reservar duas prateleiras para aqueles que a pessoa consulta sempre.”

Definir como será feita a separação das publicações é o ponto-chave para criar e manter uma biblioteca particular em ordem (veja opções de como organizá-los no box abaixo).  O acervo literário de Araújo é separado por temas e, dentro deles, há subgrupos. Mas, seja qual for a classificação escolhida, ele recomenda deixar 25% do espaço na prateleira sem nada, para não ter de mexer sempre que adquirir um novo exemplar.

Para deixar o escritório mais leve – talvez por já ter visto tantas estantes abarrotadas nas bibliotecas onde trabalhou –, Araújo mistura CDs e porta-retratos aos livros nas prateleiras.  “O ideal é que sua organização consiga atingir o equilíbrio entre o lógico, o estético e o funcional.”
 
Assim como em seu apartamento, as estantes devem ficar perpendiculares às janelas para evitar a luminosidade direta. Se precisar aumentar o bloqueio à claridade, use blecautes ou persianas, que são mais fáceis de limpar e acumulam menos pó do que as cortinas, ensina.

Quanto ao tipo de móvel, o bibliotecário tem outro conselho, algo que ele aprendeu por experiência própria: os modelos presos na parede não aguentam tanto peso quanto os que ficam de pé. / ANA PAULA GARRIDO

COMO VOCÊ ACHAR MELHOR

Ordem de chegada: Basta seguir a cronologia da compra para colocar na estante; mas tem de lembrar quando cada livro foi comprado para achá-lo

Tamanho: Você pode formar desenhos na prateleira, mas também vai depender da memorização para encontrar os títulos

Tipo de capa: Agrupar por material – como couro, papel ou tecido – ajuda a preservá-los, por evitar o atrito de volumes diferentes

Ordem alfabética: Defina o padrão – se por autor ou por título – para facilitar a entrada e busca dos livros. Um dos problemas é que, ao adquirir um livro que entre nas primeiras letras, o restante será alterado.

Temas: De acordo com o acervo, são definidas as áreas e, se necessário, os subgrupos dentro delas. É funcional, mas também costuma ‘andar’ bastante pelas prateleiras. *

OUTRA DICA: Na hora de pegar um livro na estante, ”em vez de puxá-lo pela parte superior da lombada, o que pode danificá-lo, empurre os das laterais e puxe o que você quer pelo centro da lombada”, ensina Araújo.

Fonte: Estadão

FRANKFURT 2013 - Brasil recebe bastão de homenageado na Feira do livro de Frankfurt

Na homenagem que receberá em 2013 na maior feira de livros do mundo, o Brasil quer apresentar a diversidade que caracteriza o país e sua literatura em múltiplos aspectos. A participação brasileira, coordenada pela Fundação Biblioteca Nacional, se sustentará em três eixos: o literário, o cultural e o econômico. O Ministério da Cultura planeja investir US$ 10 milhões em uma extensa programação cultural, que também terá investimentos do Ministério das Relações Exteriores e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre outros. A comitiva brasileira terá mais de 70 autores brasileiros, que estarão também em escolas, bibliotecas e outros espaços culturais tanto em Frankfurt como em outras cidades alemãs.

Brasil quer levar a Frankfurt a diversidade da sua literatura
Mostrar ao mundo do livro a diversidade, a exuberância e a riqueza da produção cultural brasileira, e como isso se materializa em uma literatura de qualidade, local e universal, que quer se fazer cada vez mais presente e acessível aos leitores de todo o planeta. Esse é o grande desafio a que se propõe o Brasil às vésperas de ser homenageado, pela segunda vez (a primeira foi em 1994), pela tradicional Feira do Livro de Frankfurt. “Brazil in Every Word” (Brasil em Cada Palavra) será o mote: “Um país cheio de vozes e de permanente recriação cultural.” Até 2020, o Ministério da Cultura investirá US$ 35 milhões em suas políticas de internacionalização do livro.

Programação cultural em Frankfurt 2013 se estenderá a museus
A programação do Brasil em Frankfurt em 2013 contará com a presença de artistas de vários setores que ocuparão os principais museus e centros culturais de Frankfurt. Entre os já reservados, está o Museu de Arte Moderna de Frankfurt (que abrigará uma exposição sobre Helio Oiticica, com extensão no Palmgarten). A programação, que acontecerá em pelo menos 16 espaços, terá também a presença das Estações Brasileiras, com shows, mostras de cinema, teatro, dança, performances e leituras. O Pavilhão Brasil terá 2.500 m2, com cenografia de Daniela Thomas e Fábio Tassara.

Momento especial da literatura brasileira no mundo
Ao mesmo tempo em que precisa trabalhar para promover a leitura e cuidar do seu patrimônio cultural nesta área, o Brasil se vê diante de uma grande oportunidade: ampliar a presença de sua literatura no cenário internacional. A avaliação é do presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que apresentou, em diversas ocasiões, em Frankfurt, as políticas de internacionalização da literatura do governo brasileiro e recebeu, em nome da ministra da Cultura, Marta Suplicy, o bastão de país homenageado em 2013. “Este é um momento especial para o Brasil, que vem despertando, positivamente, a atenção do mundo pelas mais diversas e boas razões”, disse ele. “E nada melhor do que a cultura e a literatura para mostrar o Brasil e os brasileiros ao mundo.”

Fonte: Boletim da Biblioteca Nacional

Túnel de Livros

 
Matej Kren criou esta incrível escultura para a Biblioteca Municipal de Praga. O artista instalou esta torre de livros, chamada Idiom, que utiliza espelhos para criar a ilusão de que você está olhando para um túnel infinito de livros.
 
A biblioteca fica perto da praça Velha, importante ponto turístico da capital.
O endereço é Mariánské Náměstí 1/98 – Praga/Republica Checa
Horário de funcionamento é das 13h à 20h na segunda e no sábado; e das 9h às 20h nos outros dias (fecha domingo).



Fonte: Galeria Sergio Caribé

Quem usa os serviços da biblioteca é cliente ou usuário?

 
Há alguns anos a discussão sobre como deve ser chamado aquele que frequenta a biblioteca vem sendo levantada.

Há uma nova tendência, na Biblioteconomia, em se utilizar o termo “cliente”. Para alguns, “usuário” tem uma acepção mais  passiva do que o termo "cliente". Para outros, "cliente" é um termo inadequado já que esse vocábulo estaria ligado à ideia de freguês, ou seja, aquele que compra.

Segundo o dicionário Aurélio usuário “é aquele que, por direito de uso, usufrui as utilidades de alguma coisa”. O mesmo dicionário define cliente “como o indivíduo que confia os seus interesses a um advogado ou procurador;  ou ainda como “aquele que usa os serviços ou consome os produtos de determinada empresa ou de profissional; freguês.”
 
Na literatura, a maioria dos autores ainda prefere o termo "usuário". Dada a discussão, é fato, que serão necessárias novas definições a depender do contexto.
 
E você, o que pensa sobre o assunto?

Quick Drop

Utilize essa facilidade. Devolva livros a qualquer hora e dia da semana, exceto para documentos em atraso, de consulta e especiais que devem ser devolvidos na Biblioteca.

O Quick Drop (devolução expressa) fica próximo às catracas. Uma iniciativa que visa ampliar o acesso dos usuários aos serviços e produtos da Biblioteca.




Produtos e serviços

A partir dessa semana, vamos apresentar alguns produtos e serviços que a biblioteca da Graduação ESPM/SP oferece aos seus clientes.

iPads
Venha conferir o conteúdo dos iPads que a biblioteca dispõe para seus usuários, no 1º Subsolo da biblioteca.
Neles, você tem acesso a podcasts, e-books, revistas e jornais nas áreas de administração, design, relações internacionais, comunicação, marketing, entre outros.



Trailer de filme coloca livro nas nuvens

 Iona Stevens

Livro passa do 2.509º lugar a 7º no ranking da Amazon após divulgação de trailer

“Na última segunda-feira, o livro de David Mitchell, de oito anos atrás, Cloud Atlas estava em 2.509º lugar no ranking de best-sellers da Amazon.com. Na sexta-feira, estava em 7º.” Assim abre a matéria o jornal americano Wall Street Journal, no último domingo.

 O motivo do boom de interesse por Cloud Atlas, livro publicado em 2004 pela editora americana Random House, foi o lançamento do trailer do filme que será produzido pelo estúdio de cinema Warner Bros.

Tom Hanks, Halle Berry e outras estrelas participam desse filme que junta seis histórias numa trama complexa. O trailer, de quase seis minutos, foi lançado no site da Apple, e o efeito nas vendas foi imediato. “Assim que o trailer subiu, vimos conversas no Twitter e as vendas da Amazon realmente deram um pulo” disse a publisher de paperback da Random House, Jane Von Mehren, ao diário financeiro. O jornal afirma ainda que não é incomum aparecer interesse em obras antigas que serão lançadas em filmes, o incomum foi a velocidade do efeito do trailer.

 A Random House não dormiu no ponto e já planeja uma reimpressão do livro – antes mesmo da nova edição que havia sido planejada para o lançamento do filme – de 25 mil cópias. Para fusionar ainda mais a interface livro/filme, o e-book que será lançado com a arte do filme trará também “extras” do filme – e será, obviamente, mais caro.

Assista ao trailer




Fonte: PublishNews

Arraiá da Biblioteca


A Biblioteca entrou no clima da festa junina e promoveu o Arriá da Biblio. A festa teve muita comida gostosa, brincadeiras, sorteio de brindes, tudo com muita animação e o melhor da festa foi a decoração sustentável  feita com muita criatividade.

A equipe organizadora, formada  por Nelci, Mariana, Flávia, Danyele e Maria Elânia utilizaram materiais reciclados, como revistas, embalagens de revistas, papel de seda de presentes, que viraram fogueira artificial, painéis indicativos, enfeites e etc.


O destaque foram as perguntas bem elaboradas pela equipe de organização para entrega dos brindes a quem acertasse.


Agradecemos e parabenizamos a comissão organizadora que se esforçaram e capricharam na decoração e em toda a organização da festa. Agradecemos também a todos os colaboradores que participaram e deixaram a festa bem bonita e animada!


Clique na imagem acima para ver as fotos. Vale a pena!






Tablets: o novo desafio dos bibliotecários

Maísa França


Todo bibliotecário tem um problema que o persegue pelo resto da sua vida dentro de uma biblioteca: espaço, ou melhor, a falta dele. Eis que surge um aparelho que promete revolucionar a questão de armazenamento e resolver o problema relacionado ao espaço, mas trás com ele questões do tipo “como armazená-lo?”, “como deixá-lo disponível para o usuário?”, “como lidar com o empréstimo do aparelho?”, dentre muitas outras
Os tablets se tornaram um desafio para os bibliotecários justamente por criar esse paradoxo de como um aparelho tão pequeno é capaz de armazenar milhares de livros, porém o desafio consiste mesmo em como tornar possível o empréstimo desses milhares de livros digitais para o usuário que já tenha o aparelho, ou emprestar os livros e o aparelho ao usuário. Estamos mesmo preparados para isso?

Estatísticas de muitas bibliotecas internacionais mostram que cada vez mais estas estão “perdendo” usuários presenciais e ganhando usuários de serviços virtuais, mas o panorama brasileiro é outro, já que em pesquisa recente do Instituto Nacional do Livro (INL) mostra que mais da metade dos entrevistados nunca nem pisou em uma biblioteca. O que nos leva à outra questão: como atrair usuários?

Há, sim, algumas bibliotecas – e bibliotecários – que mostram uma capacidade e preparo em suportar a implantação de tablets e proporcionar aos usuários, através de profissionais qualificados para os fins, o empréstimo de diversos títulos de livros digitais através desses aparelhos. Os novos profissionais da área de biblioteconomia só precisam aceitar o desafio e não se prenderem em antigas práticas bibliotecárias.

Aceitar esse novo desafio é aceitar o fato de que trazer os usuário para sua biblioteca é algo difícil e demorado, mas quando feito com dedicação é uma das sensações mais prazerosas de se ver: biblioteca cheia e usuários satisfeitos – independente do suporte onde se encontra a informação.


Robert Darnton - O Futuro do Livro

No último post apresentamos um texto sobre a visita ao Brasil de Robert Darnton, autor da obra "A questão dos livros : passado, presente e futuro", historiador e diretor da biblioteca de Harvard, neste apresentamos uma entrevista realizada com ele pela UNIVESP TV em que fala sobre o futuro do livro num mundo que observa a massificação da internet e a popularização dos leitores eletrônicos. O historiador fala também sobre o papel das bibliotecas no futuro e as suas diferentes funções no mundo atual.

Confira a entrevista:




Temos no acervo:
 

Sumário

A questão dos livros : passado, presente e futuro
/ Robert Darnton ; tradução de Daniel Pellizzari. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. 231 p.
Código: 002 D24q








Fonte: UNIVESP TV

Diretor de Harvard apresenta biblioteca digital gratuita

Frankfurt Book Fair

O historiador americano Robert Darnton, 73, professor da Universidade Harvard (EUA) e diretor da biblioteca da universidade, participou de seminário para jornalistas na Folha. Ele falou sobre o projeto de criação de uma biblioteca digital americana, com acesso mundial e gratuito, que deve entrar no ar em abril de 2013.

Entre vários pontos, criticou a tentativa do Google de digitalizar livros (“A ideia era vender acesso às obras, a um preço que eles próprios estipulariam. Não era algo legal. No final, o acordo foi vetado pela Justiça, que o viu como uma tentativa de monopólio.”) e falou sobre o futuro do livro: “As pessoas dizem que os livros e as bibliotecas estão obsoletos. É loucura: temos mais pessoas hoje nas nossas bibliotecas do que nunca. (...).

Acho que os livros impressos e on-line não estão em guerra, são suplementares.” Em outra entrevista à Folha, ele afirmou que o futuro das bibliotecas é o “acesso aberto”. “Recebi a missão de criar a Biblioteca Pública Digital da América, para a qual vamos digitalizar coleções de todas as grandes bibliotecas do país e usá-las de base para uma grande coleção de livros, manuscritos, filmes, gravações e canções disponíveis de graça para o mundo.”

Fonte: Blog do Galeno

Sem livro não há liberdade, sem biblioteca não há escola

"Não há proposta pedagógica que se sustente sem a leitura, e não há escola que possa oferecer estímulo e preparação adequada para a formação de leitores sem uma biblioteca", afirma Viegas Fernandes da Costa

Fonte: Jornal de Santa Catarina (SC)

Segundo a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” de 2011, a população da Região Sul leu em média 1,68 livros nos últimos três meses da pesquisa, a segunda pior média do país. Podemos questionar a metodologia da pesquisa, mas é fato que lemos pouco e lemos mal.

Blumenau não é exceção neste cenário, e tudo indica que no “Vale Europeu” nossos índices de leitura são ainda piores. Neste sentido, constatar que boa parte das nossas Escolas públicas não dispõe de bibliotecas ativas, atualizadas e diversificadas explica, em parte, esta nossa falta de interesse pelo livro e pela leitura.

Não há proposta pedagógica que se sustente sem a leitura, e não há Escola que possa oferecer estímulo e preparação adequada para a formação de leitores sem uma biblioteca. E quando falamos de biblioteca Escolar, não falamos simplesmente de um depósito de livros didáticos, muitas vezes desatualizados, como é de praxe encontrarmos por aí. Falamos de um espaço dinâmico, vivo, rico de possibilidades e gerido por leitores apaixonados. Sim, por leitores apaixonados, porque um Professor e um bibliotecário que não leem são como corpos sem alma, e me assusta perceber como são numerosos estes corpos “sem alma” em nossas Escolas e bibliotecas.

Sentimos falta de alguém para nos orientar na biblioteca
A falta de um profissional para administrar a biblioteca e mantê-la aberta integralmente tem afetado o cotidiano dos Alunos da Escola Estadual João Widemann, na Itoupava Norte. Melissa Guimarães Kraemer, 16 anos, aluna do terceiro ano da Escola, afirma que, em diversas ocasiões, se viu obrigada a optar por outros espaços para fazer pesquisas para trabalhos.

– Sentimos falta de alguém para nos orientar. Como alguém vai tomar a iniciativa de pesquisar algo na biblioteca ou até mesmo se incentivar a ler, com a biblioteca fechada? – questiona.

Diante do dilema, a jovem, que é apaixonada por literatura, em especial títulos épicos, está se mobilizando, junto com uma Professora, para solucionar parte do problema. Com o auxílio de um software, trabalham para catalogar todos os livros da biblioteca até o fim do ano.

O amor pelos livros, inclusive, fez a estudante começar a traçar o futuro. Após o contato com alguns bibliotecários, já definiu para qual curso vai prestar vestibular no início de 2013: Biblioteconomia, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). – Meu sonho é administrar uma biblioteca. Quem sabe essa, um dia? – disse, apontando para os livros da Escola em que estuda.

*VIEGAS FERNANDES DA COSTA. Escritor e Professor

Fonte: Todos Pela Educação

Solicitação de retratação pública junto aos profissionais Bibliotecários de todo o País.


Convido os nobres colegas bibliotecários à enviarem e-mails com queixa para a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) nos e-mails:

 presidencia@abi.org.br
 csind@abi.org.br
 vicepresidencia@abi.org.br

informando que o “repórter” Luís Antônio Giron transgrediu o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, (http://www.abi.org.br/paginaindividual.asp?id=450) nos artigos 2º, 7º e 14º na matéria Dê adeus às bibliotecas publicada no link http://revistaepoca.globo.com/cultura/luis-antonio-giron/noticia/2012/05/de-adeus-bibliotecas.html


Solicitando a retratação pública junto aos profissionais Bibliotecários de todo o País.

 Por: Máyra Mesquita - Biblio Eventos



A eternidade do livro impresso

Arnaldo Niskier



A discussão sobre a sobrevivência do livro impresso está muito acesa. Em parte, é reflexo do que acontece nos países mais desenvolvidos, onde há uma oferta progressiva de e-books. Aqui entre nós, por enquanto, o crescimento é lento. Em todo o comércio eletrônico nacional, não há mais de 7 mil títulos disponíveis. Para se ter ideia da discrepância dos números, só a Amazon conta hoje com cerca de 950 mil títulos.

Há um pormenor que é próprio do mercado brasileiro: o Kindle começou com um gás assustador, mas não pegou por causa do preço, hoje em 800 reais. Pelo dobro, pode-se ter um equipamento muito mais completo, que serve para navegar na internet, tirar fotos, gravar vídeos etc. O custo benefício é muito mais atraente.

Estamos vivendo uma fase de incríveis conquistas tecnológicas, especialmente no campo das comunicações. O que não significa a morte das versões anteriores. Diziam que o rádio acabaria com os jornais; o cinema acabaria com o teatro; a televisão acabaria com o rádio e a internet acabaria com todas as mídias citadas. Na realidade, nada disso aconteceu. Convive-se com todas essas manifestações, embora se saiba que a escala é outra: no facebook há 900 milhões de membros e o twitter abriga 150 milhões de usuários (o youtube tem praticamente tudo).

Vivemos uma fase de absoluta perplexidade, mas um homem com a experiência do Boni, por exemplo, afirmou, em lançamento recente, que a TV aberta tem um longo futuro à sua frente, desde que se renove e passe a programar atrações ao vivo e promover transmissões diretas. Devemos estar atentos a essas peculiaridades, para que nada se perca dessas imensas conquistas.

Fala-se muito nos e-books, mas as grandes companhias brasileiras, tipo Livraria Cultura, não passam de 1% do faturamento na venda de livros eletrônicos. Há uma longa caminhada, com um detalhe que me ocorreu na visita feita à Real Academia de Espanha: os autores do seu vocabulário têm 90 mil livros impressos sobre linguística, consultados diariamente. Isso vai desaparecer? Sinceramente, não acreditamos. E a Biblioteca do Congresso Americano? E a da Universidade de Berkeley, onde há uma quantidade enorme de livros brasileiros? Quem preconiza o fim disso tudo, sinceramente, está equivocado.

O que se pode prever é que haja, por muitos e muitos anos, uma coexistência pacífica entre livros de papel e e-books, como antecipou o escritor Umberto Eco. Segundo ele, somos 7 bilhões no mundo, mas uma parcela ínfima desse total tem acesso aos computadores. Vai demorar muito para mudar esse quadro. Para Umberto Eco, "temos a prova científica de que um livro pode durar 550 anos. Jamais deixaremos de ter, com essas obras, uma relação física, carnal, afetiva. É muito difícil ler "Guerra e Paz" num e-book. De mais a mais, a internet não filtra nada - e esse é um mal." Estamos certos de que, na nossa geração e possivelmente em muitas outras, ainda viveremos na boa companhia dos livros impressos.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras, Presidente do CIEE/RJ, Doutor em Educação e professor de História e Filosofia de Educação

Sketchbooks – as páginas desconhecidas do processo criativo

 Por Taís Bushatsky Mathias

A sugestão de hoje é o livro "Sketchbooks – as páginas desconhecidas do processo criativo" 

A encantadora concepção deste livro possibilitou o acesso aos cadernos de esboços de 26 artistas visuais brasileiros. A beleza de acompanhar o processo criativo nos sketchbooks, que não possuem o "peso" de uma obra finalizada, está na proximidade com os registros cotidianos e com as técnicas e desenhos sob perspectivas e temáticas pouco exploradas pelos artistas nas obras que conhecemos.

"O caderno cumpre a função de quebrar paradigmas pelo experimento, vencer o medo, o preconceito" Kako.

O livro possui esse caráter intimista, aproximando o leitor das ilustrações que artistas como Angeli, Guto Lacaz e Lourenço Mutarelli fizeram enquanto estavam sentados em um bar, na rua, em alguma viagem, nos momentos mais informais A publicação é constituída pelo fac-símile de páginas dos cadernos, que andaram nos bolsos das calças e nas mochilas desses artistas. Além do incrível trabalho gráfico, cada artista contribui com o seu depoimento sobre a importância do "fazer arte" sem o compromisso da publicação. Como diz Mutarelli, "Meus cadernos são geradores de ideias livres".

Poder observar tão de perto o modo como cada um deles organiza os pensamentos, percebe as imagens, compõe o olhar sobre algo, é singular, pois nos tornamos testemunhas da arte em seu processo de criação, antes de serem "lapidadas" para a exposição.

Convido a todos a conhecer este material único!

Título: Sketchbooks – as páginas desconhecidas do processo criativo
Autor: Cezar de Almeida e Roger Basseto (org.)
Editora: IPSIS

Vídeo com a divulgação do livro:
http://vimeo.com/15675390

Em nosso acervo na Biblioteca Central o número de classificação do livro é:
7.071
A444s

Oscar para Os fantásticos livros voadores do Sr. Morris Lessmore

E o Oscar para filme de animação (curta metragem) foi para "The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore".  Sem texto mas com uma grande qualidade de argumento, imagem e som, leva-nos para um mundo fantástico na companhia dos livros.

Uma carta de amor aos livros, este filme é sobre o poder curativo dos livros.



Fonte: http://bibliotequices.blogspot.com

Quer receber informações da Biblioteca por SMS?

Pensando em estreitar ainda mais o relacionamento com o cliente, as Bibliotecas Central e Pós-Gradução começaram a utilizar desde o dia 13/2, o SMS. Um meio de comunicação direta e interativa, que ajudará o usuário a lembrar a data de devolução dos livros, reservas disponíveis e atrasos.

Ative o serviço no Blackboard (alunos e professores) ou Intranet (colaboradores administrativos e estagiários).

Marketing digital um novo caminho, rápido, simples e eficiente.

A eternidade do livro impresso

Arnaldo Niskier

A discussão sobre a sobrevivência do livro impresso está muito acesa. Em parte, é reflexo do que acontece nos países mais desenvolvidos, onde há uma oferta progressiva de e-books. Aqui entre nós, por enquanto, o crescimento é lento. Em todo o comércio eletrônico nacional, não há mais de 7 mil títulos disponíveis. Para se ter ideia da discrepância dos números, só a Amazon conta hoje com cerca de 950 mil títulos.

Há um pormenor que é próprio do mercado brasileiro: o Kindle começou com um gás assustador, mas não pegou por causa do preço, hoje em 800 reais. Pelo dobro, pode-se ter um equipamento muito mais completo, que serve para navegar na internet, tirar fotos, gravar vídeos etc. O custo benefício é muito mais atraente.

Estamos vivendo uma fase de incríveis conquistas tecnológicas, especialmente no campo das comunicações. O que não significa a morte das versões anteriores. Diziam que o rádio acabaria com os jornais; o cinema acabaria com o teatro; a televisão acabaria com o rádio, e a internet acabaria com todas as mídias citadas. Na realidade, nada disso aconteceu. Convive-se com todas essas manifestações, embora se saiba que a escala é outra: no facebook há 900 milhões de membros, e o twitter abriga 150 milhões de usuários (o youTube tem praticamente tudo).

Vivemos uma fase de absoluta perplexidade, mas um homem com a experiência do Boni, por exemplo, afirmou, em lançamento recente, que a TV aberta tem um longo futuro à sua frente, desde que se renove e passe a programar atrações ao vivo e promover transmissões diretas. Devemos estar atentos a essas peculiaridades, para que nada se perca dessas imensas conquistas.

Fala-se muito nos e-books, mas as grandes companhias brasileiras, tipo Livraria Cultura, não passam de 1% do faturamento na venda de livros eletrônicos. Há uma longa caminhada, com um detalhe que me ocorreu na visita feita à Real Academia de Espanha: os autores do seu vocabulário têm 90 mil livros impressos sobre linguística, consultados diariamente. Isso vai desaparecer? Sinceramente, não acreditamos. E a Biblioteca do Congresso Americano? E a da Universidade de Berkeley, onde há uma quantidade enorme de livros brasileiros? Quem preconiza o fim disso tudo, sinceramente, está equivocado.

O que se pode prever é que haja, por muitos e muitos anos, uma coexistência pacífica entre livros de papel e e-books, como antecipou o escritor Umberto Eco. Segundo ele, somos 7 bilhões no mundo, mas uma parcela ínfima desse total tem acesso aos computadores. Vai demorar muito para mudar esse quadro. Para Umberto Eco, “temos a prova científica de que um livro pode durar 550 anos. Jamais deixaremos de ter, com essas obras, uma relação física, carnal, afetiva. É muito difícil ler Guerra e paz num e-book. De mais a mais, a internet não filtra nada – e esse é um mal”. Estamos certos de que, na nossa geração e possivelmente em muitas outras, ainda viveremos na boa companhia dos livros impressos.

Arnaldo Niskier, membro da Academia Brasileira de Letras, é presidente do CIEE/Rio e doutor em educação

Fonte: JB