Parabéns aos aniversariantes do mês de setembro

A equipe da Biblioteca Central ESPM-SP se reuniu hoje para comemorar o aniversário dos colaboradores Luciane, Jaime, Ivonaide, Cleiton e Ana Cristina.

Parabéns e desejamos, felicidade e sucesso.

Clique na imagem abaixo e veja mais fotos:





Livros com trilha sonora: você conhece?

Chamado de Booktrack, o livro permitirá a reprodução de trilhas sonoras em momentos específicos das histórias

Já imaginou ler um trecho de algum livro em que o protagonista abre uma porta ou está caminhando durante uma tempestade e, simultaneamente, você ouve o barulho de tudo? Agora, isso é possível. Com os produtos produzidos pela Booktrack, o leitor poderá ter sons e trilhas sonoras acompanhando a história do livro.

A start-up é de Nova Iorque, EUA, e tem planos de lançar a tecnologia que promete mudar a maneira como as pessoas leem. Paul Cameron, co-fundador e chefe executivo da Booktrack, disse em entrevista para o NewYork Times que "isso proporcionará uma nova forma mais envolvente de ler. O áudio melhorará sua experiência e sua imaginação".

O primeiro título a ser lançado será "The Power of Six", publicado pela editora HarperCollins. "Romeu e Julieta" e "Os três mosqueteiros" estão entre os próximos lançamentos. Segundo os fundadores da Booktrack, o produto é uma evolução das antigas trilhas sonoras de livros, vendidas no passado.

Autores sugeriam a playlist inteira para se escutar junto dos livros e até CDs eram vendidos junto a títulos. Mas, agora, o som será reproduzido pelo próprio dispositivo de leitura - leitor de e-books ou tablets - e poderá ser pausado e ajustado a qualquer momento, somente com os dedos.

Por enquanto, os livros da Booktrack só estão disponíveis na App Store, portanto, só são compatíveis com o iOS. Mas Cameron espera que edições compatíveis com o sistema Android saiam em breve.

Veja um vídeo demonstrativo do serviço:



Fonte: BiblioInfonews

Por que ler nos faz sentir bem?

De acordo com um estudo da Universidade de Búfalo, publicado recentemente na revista Psychological Science, quando lemos um livro nos sentimos como parte da comunidade que protagoniza a narração. Este mecanismo satisfaz uma das necessidades humanas fundamentais: a de pertencer a um grupo

Para fazer as pesquisas os cientistas trabalharam com dois best-sellers: Harry Potter e a Pedra Filosofal e Crepúsculo. Além disso os pesquisadores estudaram a identificação de mais de cem pessoas com bruxos e vampiros, respectivamente, antes e depois de lerem fragmentos dos livros por um período de meia hora.

Com isso, descobriram que os indivíduos se identificavam com um ou outro grupo em função das experiências que os livros haviam proporcionado. Além disso tudo, o sentimento de pertencimento a uma das comunidades de ficção produz uma melhora no estado de ânimo e satisfação.


Ação busca a remoção de uma coleção de livros digitais

Grupos de três autores principais e oito autores individuais abriu um processo contra uma parceria de bibliotecas de pesquisa e cinco universidades na segunda-feira, argumentando que a sua iniciativa de digitalizar milhões de livros constituíram infração de direitos autorais.

O processo, aberto no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, afirma que "através da digitalização, arquivamento, cópia e agora publicar os trabalhos com direitos autorais sem a autorização dos titulares dessas obras" direitos, as universidades estão se engajando em um dos maiores violações de direitos autorais da história ".

Os demandantes no processo são o Authors Guild, a Sociedade Australiana de Autores e da União de Escritores Québec. Autores individuais incluem Pat Cummings, Roxana Robinson e Stiles TJ.

"Nós estamos muito preocupados com os sete milhões de livros protegidos por direitos autorais que HathiTrust tem em seus servidores por um tempo", disse Paul Aiken, diretor executivo da Authors Guild, um grupo da indústria que diz que representa mais de 8.500 autores. "Esses exames são não-autorizado pelos autores." HathiTrust é o nome da parceria de bibliotecas.

O anúncio deixa o Authors Guild lutando uma guerra de duas frentes contra o que afirma é violação de direitos autorais. Ele entrou com uma ação contra o Google em 2005, alegando que o projeto da empresa de digitalização e arquivamento de livros digitais violado direitos autorais.

Em março, um juiz federal de Nova York rejeitou um acordo que o Google tinha trabalhado com autores e editores grupos. Uma nova audiência sobre caso será realizado na quinta-feira.

Além de violação de direitos autorais, a ação também cita preocupações sobre a segurança dos arquivos no repositório HathiTrust, que é organizado e mantido pela Universidade de Michigan. Scott Turow, o presidente do Sindicato de Autores, disse que os livros em arquivo estavam em "desnecessárias, o risco intolerável digital."

Os demandantes não estão pedindo indenização no processo, em vez disso, eles estão pedindo que os livros sejam retirados os servidores HathiTrust e mantido por um administrador.

HathiTrust, fundada em 2008, é uma colaboração de bibliotecas de pesquisa que compartilham o objetivo de construir um arquivo digital. A parceria, até agora, digitalizado mais de 9,5 milhões de volumes totais, incluindo livros e revistas. Cerca de 27 por cento das obras são consideradas de domínio público, disse o grupo.

John P. Wilkin, o diretor-executivo da HathiTrust, disse em uma entrevista segunda-feira que quase todas as obras digitalizadas foram fornecidos pela Google e que o projeto era "uma atividade legal e importante trabalho para a bolsa."

"Esta é uma operação de preservação, em primeiro lugar", disse Wilkin disse. "Os livros são em decomposição nas prateleiras. É nossa intenção de torná-los disponíveis às pessoas em instituições para fins acadêmicos. Estamos garantindo que o registro cultural é preservada. "

O processo também objetos para método HathiTrust de determinar quais livros são chamados obras órfãs, cujos direitos são desconhecidos ou de titulares não pode ser encontrado. Cerca de 150 livros na biblioteca HathiTrust digitais têm sido até agora identificado como obras órfãs possível, o Sr. disse Wilkin, e muitos mais são esperados para ser identificado.

A lista das obras órfãs possível foi postado online, e depois de 90 dias, se eles não foram reivindicados, HathiTrust irá considerá-los órfãos, o Sr. disse Wilkin.

By Julie Bosman

Fonte:
NyTimes

A Relevância do Endomarketing na Biblioteca

O Marketing é uma ferramenta imprescindível em todas as áreas de uma organização, melhorando consideravelmente os produtos e serviços oferecidos.

Mas o que é Endomarketing? É o marketing voltado para dentro, ou seja, é o marketing cujo foco é o cliente interno ou público interno da organização.

Os colaboradores são os primeiros clientes de uma organização e o bem (capital humano) mais valioso, ou seja, são peças essenciais no sucesso ou fracasso da organização, então é fundamental valorizar e encantar primeiro o público interno para depois conquistar o público externo.

Para Bekin (1995,p.34) Endomarketing é realizar ações de marketing voltadas para o público interno da empresa, com o fim de promover entre os seus funcionários e departamentos aqueles valores destinados a servir o cliente.

As bibliotecas para satisfazerem seus usuários utilizam a ferramenta do marketing fazendo pesquisa de levantamento do nível de satisfação dos usuários da biblioteca com o objetivo de identificar, satisfazer e antecipar as necessidades verificando quais os produtos e serviços a mesma pode disponibilizar para agradar a todos, mas para conquistar êxito nesse plano de marketing externo é preciso também desenvolver o marketing interno, com o propósito de identificar as percepções e expectativas dos colaboradores com relação à biblioteca.
E qual é a melhor forma de obter essas informações e aplicar Endomarketing na Biblioteca?

É ouvir as opiniões dos colaboradores isso é o inicio de tudo, é fazer o levantamento da pesquisa de feedback do Clima organizacional para saber o nível de satisfação interna, com os resultados obtidos e avaliados dessa pesquisa é possível construir um ambiente mais produtivo e pessoas motivadas e felizes.

Um relevante plano de Endomarketing bem elaborado é capaz de mudar e incentivar o comprometimento de toda a equipe de colaboradores da biblioteca.

 
Segundo Philip Kotler (1994), o marketing interno deve preceder o marketing externo: "Não faz sentido promover serviço excelente antes de os funcionários da empresa estarem prontos para fornecê-lo".
O propósito do Endomarketing é corroborar para interação, compartilhamento da visão da organização, construir um clima permanente de motivação e fortalecer relacionamentos com o público interno.

 
No meu artigo Marketing e a Pesquisa do Nível de Satisfação dos Usuários da Biblioteca (GOIS, 2011), os usuários satisfeitos são a melhor propaganda, pois promove os serviços e as próprias bibliotecas tanto no ambiente externo como no interno, pois motivando a equipe de colaboradores fazendo com que todos se sintam valorizados e que realmente conheçam os processos e as tecnologias, conseqüentemente eles irão repassar toda essa motivação para os usuários, isso resultar na maior satisfação no atendimento na biblioteca.

REFERÊNCIAS

BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre Endomarketing. São Paulo: MakronBooks, 1995.

 
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Atlas 1994.

 
GOIS, Silma, 2011. Bibliotecário e o Marketing de Biblioteca. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/bibliotecario-e-omarketing-de-biblioteca/53597/ Acessado em: 28.08.11

 
GOIS, Silma, 2011. Marketing e a Pesquisa do Nível de Satisfação dos Usuários da Biblioteca. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/marketing-e-a-pesquisa-do-nivel-de-satisfacao-dos-usuarios-da-biblioteca/57878 Acessado em: 28.08.11


Por Silma Gois
Fonte: Administradores.com.br

Na Bienal, empresa lança biblioteca virtual com mais de 6 mil títulos

Plataforma Nuvem de Livros começa a funcionar em outubro (Foto: G1)

Assinantes podem acessar mais de 3 mil obras literárias por R$ 4 mensais. Bienal do Livro acontece até domingo (11), na Zona Oeste do Rio.

Milhares de visitantes da Bienal do Livro, que acontece no Riocentro até domingo (11), saem do evento carregados de sacolas de livros comprados na feira. Mas chegando em casa, muitos deles enfrentam um outro problema: a falta de espaço para guardar as publicações.

O problema inspirou o empresário Jonas Suassuna, presidente da Editora Gol, a criar uma biblioteca virtual, em que uma variedade de títulos literários e didáticos fica armazenada na "nuvem".

O resultado foi apresentado nesta terça-feira (6), na Bienal, a plataforma Nuvem de Livros, que começa a funcionar em outubro. A ideia é que o assinante possa acessar todos os títulos que quiser de seu computador, tablet ou celular por uma taxa fixa. O acesso à biblioteca pode ter um custo semanal, de R$ 0,99, ou mensal, de R$ 4.

“O projeto nasceu há três anos como um sonho, e agora estamos entrando no ar”, conta Suassuna, que explica que o assinante não fará download dos livro digitais, mas fará a leitura online. “É como se a pessoa visitasse uma biblioteca e lesse os livros lá, sem levar para casa”, diz.

A biblioteca virtual já tem um acervo de cerca de 6 mil títulos, sendo metade deles de obras literárias, vindos das 50 editoras parceiras. Os livros incluídos no sistema por meio de digitalizador de publicações. Um dos equipamentos usados no projeto ficará em exposição no estande do projeto até o fim da Bienal, no próximo domingo (11).

O sistema também oferece vídeos, aulas de idiomas e manuais. “É um conteúdo diversificado, que também pode ser importante para os alunos de municípios que não têm bibliotecas e para os estudantes de universidades a distância”, afirma o empresário, que está aproveitando a Bienal para expandir seu acervo e fechar novos contrato com editoras.

Por Carla Meneghini

Fonte:
G1

Biblioteca na nuvem cria no Brasil o empréstimo de e-books via Internet

Lançada nesta quinta-feira (1.9.11), "Nuvem de Livros" nasce com acervo de 3 mil títulos e dá atenção especial a escolas e universidades.

Uma biblioteca na nuvem. Esse é o serviço que a Gol Editora lança hoje, 1.º de setembro, durante a XV Bienal do Livro Rio, evento que ocorre até dia 11/9 no Riocentro, no Rio de Janeiro. Chamada de Nuvem de Livros, a novidade - disponível inicialmente para portadores de senhas, mas que estará aberto ao público em questão de dias - já nasce com um acervo de 3 mil títulos, escolhidos sob a curadoria do escritor Antônio Torres, e um público potencial inicial de 80 milhões de leitores.

“Nós estávamos pesquisando esse tipo de plataforma havia algum tempo”, diz o diretor de relações institucionais do Gol Grupo, Roberto Bahiense. “Eis que, no fim do governo Lula, veio a obrigação legal de que, até 2020, toda escola deverá ter uma biblioteca física com pelo menos um livro por aluno. Achamos que a realidade brasileira não vai se preparar para esse desafio legal. Imagine toda uma sala de aula ter de compartilhar um único exemplar.”

A visão da Gol foi conceber um local virtual que pudesse permitir o acesso às mais importantes obras de autores nacionais e estrangeiros – daí a escolha de Antônio Torres, autor de 12 livros e ganhador do Prêmio Jabuti, como curador.

“O enfoque é o mesmo do de uma biblioteca, só que virtual”, explica o escritor. “Nós não vamos vender livros; as pessoas leem e depois devolvem para a nuvem. É um projeto que tem uma preocupação educacional, que pode atingir escolas, universidades e o público em geral”, conta.

Parcerias
Para dar corpo à Nuvem de Livros, a Gol procurou parcerias com editoras e empresas. “Nos propusemos a receber seus acervos em PDF e oferecê-los em um ambiente seguro, que pudesse ser consultado por meio dos mais variados tipos de equipamento”, relembra Bahiense. Entre as editoras que aderiram ao projeto e compõem seu acervo inicial estão Ediouro, Nova Fronteira, Moderna, Conrad e Ibep-Nacional, entre outras.

A Nuvem de Livros está organizada em estantes, tal como uma biblioteca, explica Torres. Mas o escritor confessa dedicar carinho especial aos Clássicos da Literatura, uma das coleções criadas na Nuvem. “Ela abrange dos primórdios à contemporaneidade”, diz. Há obras de Lima Barreto, Augusto dos Anjos, Martins Pena, Gregório de Matos, Lewis Carroll, Franz Kafka, Mark Twain, Molière e Shakespeare, entre muitos outros.

Do lado dos empresários, as parecerias vieram de companhias como Vivo e Itautec – as duas vão embarcar a Nuvem de Livros nos equipamentos que comercializam, atingindo potencialmente 40 milhões de usuários -, além de jornais como o O Estado de S.Paulo, que a partir de outubro oferecerão o serviço a seus assinantes. E também operadoras de telefonia, como a Vivo.

“Para a Vivo, esta parceria com a Gol Mobile é muito importante por ser mais uma forma de estreitar o relacionamento relacionamento com a nossa base de clientes”, diz Alexandre Fernandes, diretor de Produtos e Serviços da Vivo. “Vamos oferecer 30 dias de degustação aos nossos clientes para que possam acessar o conteúdo da Nuvem de Livros, incentivando a leitura, a pesquisa e o conhecimento. Após esse período, nossos usuários poderão utilizar o serviço por apenas R$ 0,99 por semana”.

Escolas
A intenção da Gol Editora é oferecer a Nuvem de Livros a todos os interessados – pessoas, famílias e instituições -, mas as escolas terão atenção especial. “Para escolas, a adesão custará cerca de 1 real por aluno, por mês, e ele poderá acessar o acervo de qualquer lugar”, cita Bahiense. Nessa situação, o professor poderá, por exemplo, acompanhar a leitura dos alunos. “Ele saberá se o aluno baixou o livro, quantas páginas leu e quanto tempo dedicou à leitura, por exemplo”, diz.

O acesso do público em geral à Nuvem de Livros – e sua divulgação maciça - tem início previsto para o próximo 19 de setembro. Segundo a editora, o custo da adesão deverá variar de acordo com contéudo e parceiro, e o pagamento poderá ser feito por boleto ou cartão de crédito - o que incluirá o direito à consulta de todo o acervo pelo tempo contratado.

Fonte: IDG NOW 

Namore um cara que lê



Baseado no "Namore uma garota que lê", texto escrito pela Rosemary Urquico e traduzido e adaptado para o português por Gabriela Ventura.

Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.

Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.

Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.

Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo –e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.

Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.

Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.

Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.

E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.

Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.

Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.

Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado.

Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.

Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê.

Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.