Novos colaboradores

Nas últimas semanas vários colaboradores passaram a integrar o time da Biblioteca.

Confira quem são eles:

Sejam bem vindos!

Aniversariantes do mês de maio

A equipe da Biblioteca Central ESPM-SP se reuniu hoje para comemorar o aniversário dos colaboradores: Marcos, Henrique Ribeiro e Cristina (foto).

Parabéns e desejamos felicidade e sucesso.

Clique na imagem abaixo e veja mais fotos


Bibloteca de NY completa cem anos

A Biblioteca Pública de Nova Iorque, fez 100 anos essa semana, foi fundada no século 19. Atualmente sua coleção supera 50 milhões de itens entre estes mais de 20 milhões de livros.

Dentro deste novo contexto da era digital e plataforma participativa da Web 2.0, a Biblioteca Pública de Nova Iorque tem experimentado diferentes tecnologias: aplicativos para smartphones e tablets, jogos de realidade aumentada, empréstimo de laptops para trabalho.

No espaço online, a Biblioteca foi inovadora ao ser uma das primeiras cinco parceiras do Google Books e por disponibilizar seu arquivo de imagens de maneira gratuita através de sua Galeria Digital. Criada em 2005, ela dá acesso a um banco de 700.000 imagens de fotos e ilustrações que pertencem aos arquivos da biblioteca, e podem ser baixadas livremente do site. A galeria já ganhou menções positivas no Times e no Archives & Museum Informatics por sua qualidade técnica.

A GENTE SOMOS INÚTIL

Na semana passada trechos do livro didático "Por uma Vida Melhor", da Coleção Viver, Aprender, voltado para a educação de jovens e adultos (EJA), deu o que falar!

O livro apresenta textos com erros de concordância.

Mas a surpresa geral e o que acabou causando polêmica foi a aprovação do MEC.

Para o órgão, o papel da escola é não só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combate ao preconceito contra os alunos que falam “errado”.

Em um outro exemplo, os autores mostram que não há problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”. Ao defender o uso da linguagem popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva.

Uma das autoras do livro, a professora Heloisa Ramos, declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular, e não ensinar errado.

Há os que defendem que não existem erros gramaticais naturais, ou seja, na forma como se fala. Um dos defensores desta ideia é o professor, tradutor, escritor e linguista e doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP), Marcos Bagno que milita contra toda forma de exclusão social pela linguagem.

E agora, José?*

Há os que estão do lado oposto, como o jornalista Clóvis Rossi. Em seu artigo "Inguinorança" publicado na Folha de S. Paulo em 15/5, Rossi que classifica o livro aceito pelo MEC como "criminoso". O texto do jornalista inicia-se assim:

"Não, leitor, o título acima não está errado, segundo os padrões educacionais agora adotados pelo mal chamado Ministério de Educação. Você deve ter visto que o MEC deu aval a um livro que se diz didático no qual se ensina que falar "os livro" pode.
Não pode, não, está errado, é ignorância, pura ignorância, má formação educacional, preguiça do educador em corrigir erros. Afinal, é muito mais difícil ensinar o certo do que aceitar o errado com o qual o aluno chega à escola."

Diante de tanta polêmica, lançamos o convite à reflexão e discussão: E você, o que acha disso?

Compartilhe seus comentários.

Para saber mais sobre o assunto:


* Pergunta de algumas estrofes do poema "José" de Carlos Drummond de Andrade

Leitura: obrigação ou prazer?

Texto de Mariana Caminha
A coisa só vai mudar mesmo, na prática, ano que vem. Mas já se pode dizer que o currículo das escolas inglesas passa hoje por uma grande revisão, especialmente no que toca ao ensino da língua.

É que o governo da Inglaterra está com os olhos voltados para o que as crianças andam lendo na escola. Na verdade, preocupa-se com o que os alunos estão deixando de ler nos primeiros anos de ensino formal.

O ministro da Educação inglês, Michael Gove, é quem lidera a revolução que está para acontecer. Ele, que se diz tradicional quando o assunto é ensino, acredita que as escolas afrouxaram o aprendizado e dá como exemplo os alunos de segundo grau, que leem cerca de dois romances por ano. Segundo Gove, o ideal era que fossem 50 livros, pelo menos.

Por isso, o Ministério da Educação quer implementar uma lista de leitura obrigatória, de livros e autores, para crianças entre 5 e 11 anos. O problema seria, então, corrigido ou evitado ainda no primeiro grau.

Vocês não imaginam o debate que a ideia está gerando no país. E olha que a medida ainda nem saiu do papel. Enquanto autores de livros infantis se pronunciam, e dizem que professores têm de ter a liberdade de indicar as obras que mais se adequam ao perfil de seus alunos, especialistas em educação afirmam que a medida vai fazer com que os alunos passem a detestar ler.

“Esse Michael Gove é um totalitário, um ditador da leitura!”, exageram.

Quase que inevitavelmente, a história me faz lembrar de outro ditador do ramo, só que brasileiro, um professor da Universidade de Brasília.

“Ditador” e “louco” eram provavelmente os adjetivos mais sutis dados pelos alunos a Gilson Sobral, do Departamento de Letras, um professor igualmente adorado e odiado pelos universitários. A semelhança entre Sobral e Gove? Uma infame lista de obras imposta aos alunos.

A ideia de Sobral era simples: apresentar aos jovens uma relação de clássicos da Literatura e obrigá-los a ler um por semana. Para certificar-se do cumprimento da tarefa, elaborava provas extremamente específicas, aplicadas todas as segundas-feiras. Não dava para enganar o ditador. Quem trocasse os livros por resumos tirados da Internet não conseguia fazer a prova. Era reprovação na certa.

Foi assim que eu, aos 18 anos, fui apresentada a Cervantes, Dante Alighieri, Platão, Camões, entre tantos outros gigantes da literatura mundial. Sobral foi o meu primeiro professor na UnB, e o mais importante deles.

Pode ser que eu tenha tendências totalitárias. Afinal de contas, apliquei o método “sobraliano” a meus alunos de literatura no segundo grau, à época em que me aventurei pelo magistério…

Testemunhei os protestos enfrentados por Sobral no Brasil. Já para Gove a situação é ainda mais difícil, pois sua sala de aula é infinitamente maior, um país inteiro. A eles, defensores da imposição de que os jovens devem ler os clássicos, opõem-se os que dizem não haver nada mais favorável à literatura… do que o prazer de ler, a deliciosa experiência de devorar um bom livro. O ideal, penso, é o meio termo entre as duas convicções. Belo desafio para os professores, de quem já fui colega um dia…

Mariana Caminha é formada em Letras pela UnB e em jornalismo pelo UniCEUB. Fez mestrado em Televisão na Nottingham Trent University, Inglaterra. Casada, mora em Londres, de onde passa a escrever para o Blog do Noblat sempre às segundas-feiras. Publicou, em 2007, o livro Mari na Inglaterra - Como estudar na ilha...e se divertir

Fonte: Blog do Noblat

Biblioteca Parque de Manguinhos



Em uma área de 2.3 mil metros quadrados e com um acervo de 25 mil livros, 650 filmes e três milhões de música, a Biblioteca Parque de Manguinhos é inspirada nas bibliotecas parques de Medelin e Bogotá e vai atender a 16 comunidades da região.

Bem mais que uma biblioteca no conceito tradicional, trata-se de um espaço cultural e de convivência, que oferece à comunidade áreas como, biblioteca digital, CDteca, DVDteca, internet comunitária e rede wi-fi, jardim de leitura, brinquedoteca, um setor de periódicos e uma sala multiuso. Em breve terá também um cineteatro. O espaço tem um setor específico com acervo para deficientes visuais.

Baseada no conceito de que bibliotecas não devem ser espaços silenciosos, mas lugares que se aproximem de centros culturais, a Biblioteca Parque de Manguinhos realizará atividades culturais e de leitura de maneira ampla, e atuará como instrumento de educação e de formação de cidadãos.

A biblioteca parque conta ainda uma sala – denominada "Meu Bairro" – para reuniões da comunidade. No espaço cultura, haverá leitura, cursos, oficinas, estágios, intercâmbios e atividades dedicadas às crianças e aos jovens.

Segundo a Superintendente de Leitura e Conhecimento da SEC, Vera Saboya, esse espaço tem importante papel nas comunidades a que servirá.

“A Biblioteca Parque é uma biblioteca pública multifuncional em área de risco e, assim, contribui para a diminuição da violência, criando um espaço de convivência da comunidade. A Cultura tem papel decisivo na construção de um cidadão crítico e confiante de seu papel criador na sociedade. Assim, transforma através da reflexão, da criação e da alegria”, diz Vera.

A Academia Brasileira de Letras é madrinha da Biblioteca Parque de Manguinhos, a qual apoia com a doação de livros, consultoria a cerca da aquisição de novos títulos para atualização do acervo e orientação sobre a programação de seminários. No futuro, lançará, em parceria com a Secretária de Estado de Cultura, o prêmio de literatura da Biblioteca Parque de Manguinhos e da Academia Brasileira de Letras.

Bibliotecas Parque são na verdade centros culturais, idealizados para o convívio comunitário. São chamadas bibliotecas, mas possuem também acervos sonoros, audiovisuais, auditórios e cine-teatros. Na América Latina, a Colômbia foi a pioneira em utilizar esse tipo de espaço como política de desenvolvimento humano, situando-as em favelas de cidades como Bogotá e Medellin. No Brasil, a primeira iniciativa do tipo foi a Biblioteca São Paulo, construída no local onde ficava o antigo presídio do Carandiru. "Onde há cultura, a violência não sobrevive", disse Juca Ferreira, Ministro da Educação que esteve presente à inauguração em Manguinhos.






Em entrevista no portal Cultura.rj, a secretária de Cultura Adriana Rattes faz um retrospecto do primeiro ano de vida da Biblioteca-Parque de Manguinhos


A Biblioteca Parque de Manguinhos fica na Avenida Dom Helder Câmara, 1184 – Benfica. A biblioteca funciona de terça à quinta-feira, de 10h às 20h, sexta-feira, de 10h às 21h, sábado e domingo, de 11h às 21h.


Coordenadora: Ivete Miloski
Av. Dom Helder Câmara, 1184
Benfica – Rio de Janeiro
CEP 20.973-012
Tel: (21) 2334-8915/ 2334-8917/ 2334-8916




Fotos do Bibliotecários Sem Fronteiras e do Flickr do Governo do Rio (todas do fotógrafo Paulo Botelho)


Fonte: Secretaria da Cultura RJ,  Bibliotecários Sem Fronteiras, Portal Literal

Unesp inaugura novo jeito de editar livros acadêmicos

Com a Coleção de Publicações Digitais da PROPG a Unesp sai na frente e lança, os primeiros 44 títulos de sua coleção digital de livros. Em 10 anos, serão 600 obras. Não se trata de digitalização do acervo, como se tem observado, mas de livros que já nascem digitais. O download das obras (em pdf) é gratuito e dura poucos segundos. Antes disso, porém, é necessário fazer um cadastro simples.

A iniciativa é resultado da parceria da Fundação Editora Unesp (FEU) com a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Unesp, que criaram em 2009 um programa de publicação de livros digitais nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas, Linguística, Letras e Artes. Os trabalhos foram selecionados pelos conselhos de programas de pós-graduação e editados na Coleção de Publicações Digitais da PROPG pelo selo Cultura Acadêmica.

No site, além dos livros, o leitor encontra entrevistas com cada um dos autores e textos sobre as obras. A iniciativa inaugura um novo jeito de editar livros acadêmicos no Brasil.


Relação dos títulos por Programa de Pós-Graduação

Artes
Circos e palhaços brasileiros - Mario Fernando Bolognesi

Francisco Brennand: aspectos da construção de uma obra em escultura cerâmica - Camila da Costa Lima

Ciência da Informação
A indexação de livros: a percepção de catalogadores e usuários de bibliotecas universitárias. Um estudo de observação do contexto sociocognitivo com protocolos verbais - Mariângela Spotti Lopes Fujita (Org.)

Tecnologia e gestão pública municipal: mensuração da interação com a sociedade - Ricardo César Gonçalves Sant`Ana

Ciências Sociais
Políticas de segurança pública no estado de São Paulo - Luís Antônio Francisco de Souza (Org.)

Cultura Gaúcha e separatismo no Rio Grande do Sul - Caroline Kraus Luvizotto

Comunicação
Representações, jornalismo e esfera pública democrática - Murilo César Soares

História e comunicação na nova ordem internacional - Maximiliano Martin Vicente

Design
Design e planejamento: aspectos tecnológicos - Marizilda dos Santos Menezes e Luis Carlos Paschoarelli (Org.)

Design e ergonomia: aspectos tecnológicos - Marizilda dos Santos Menezes e Luis Carlos Paschoarelli (Org.)

Direito
As interfaces do direito agrário, dos direitos humanos e a segurança alimentar - Elisabete Maniglia

Economia
A evolução recente do setor bancário no Brasil - Patrícia Olga Camargo

Crescimento econômico no estado de São Paulo: uma análise espacial - Rodrigo de Souza Vieira

Educação
O ensino da filosofia no limiar da contemporaneidade: o que faz o filósofo quando seu ofício é ser professor de filosofia? - Rodrigo Pelloso Gelamo

Educação Escolar
(Im)pertinências da educação: o trabalho educativo em pesquisa - Maria Lúcia de Oliveira (Org.)

Complexidade da formação de professores: saberes teóricos e saberes práticos - Marilda da Silva

Educação para a Ciência
Ensino de Ciências e matemática I: temas sobre formação de conceitos - Roberto Nardi (Org.)

Ensino de Ciências e matemática II: temas sobre formação de conceitos - Ana Maria de Andrade Caldeira (Org.)

Estudos Línguísticos
Dicionário de dermatologia - Lídia Almeida Barros (Coord.)

Estudos Literários
A ironia e suas refrações: um estudo sobre a dissonância na paródia e no riso - Camila da Silva Alavarce

Lira dissonante: o grotesco na lírica romântica brasileira - Fabiano Rodrigo da Silva Santos

Filosofia
As paixões humanas em Thomas Hobbes: entre a ciência e a moral, o medo e a esperança - Hélio Alexandre da Silva

O problema da motivação moral em Kant - Hélio José dos Santos Souza

Geografia
As chuvas e as massas de ar no estado de Mato Grosso do Sul: estudo geográfico com vista à regionalização climática - João Afonso Zavattini

Da produção ao consumo: impactos sócio-ambientais no espaço urbano - Silvia Aparecida Guarnieri Ortigoza e Ana Tereza Caceres Cortez (Orgs.)

História
A democracia impressa: transição do campo jornalístico e do político e a cassação do PCB nas páginas da grande imprensa brasileira, 1945-1948 - Heber Ricardo da Silva

Carlos Octavio Bunge e José Ingenieros: entre o científico e o político. Pensamento racial e identidade nacional na Argentina (1880-1920) - Camila Bueno Grejo

A diplomacia da americanização de Salvador de Mendonça (1889-1898) - Gabriel Terra Pereira

O ayllu andino nas crônicas quinhentistas - Ana Raquel Marques da Cunha Martins Portugal

Letras
Vozes femininas da poesia latino-americana: Cecília e as poetisas uruguaias - Jacicarla Souza da Silva

Adolfo Caminha: um polígrafo na literatura brasileira do século XIX Vol. I e II - Carlos Eduardo de Oliveira

Fragmentos do contemporâneo: leituras - Sérgio Vicente Motta e Susanna Busato (Org.)

O percurso da indianidade na literatura brasileira: matizes da figuração - Luzia Aparecida Oliva dos Santos

Linguística e Língua Portuguesa
O percurso dos gêneros do discurso publicitário: uma análise das propagandas da coca-cola - Ana Lúcia Furquim Campos-Toscano

Linguagem, educação e virtualidade: experiências e reflexões - Ucy Soto, Mônica e Isadora (Orgs.)

Música
Laurindo Almeida: dos trilhos de Miracatu às trilhas em Hollywood - Alexandre Francischini

Psicologia
Cartografias do envelhecimento na contemporaneidade: velhice e terceira idade - Mariele Rodrigues Correa

Cadê o brincar? Da educação infantil para o ensino fundamental - Flávia Cristina Oliveira M. de Barros

Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Aprendizagem e desenvolvimento humano: avaliações e intervenções - Tânia Gracy Martins do Valle (Org.)

Serviço Social
Educação permanente em saúde para os trabalhadores do SUS - Fernanda de Oliveira Sarreta

A construção do perfil do assistente social no cenário educacional - Maria Cristina Piana

Recomeçar: família, filhos e desafios - Nayara Hakime Dutra Oliveira

As empresas familiares da cidade de Franca: um estudo sob a visão do serviço social - Maria José de Oliveira Lima

Sociologia
A formação cultural dos jovens do MST: a experiência do assentamento Mário Lago, em Ribeirão Preto (SP) - Frederico Daia Firmiano.

Fonte: Publishnews