Há alguns anos a discussão sobre como deve ser chamado aquele que frequenta a biblioteca vem sendo levantada.
Há uma nova tendência, na Biblioteconomia, em se utilizar o termo “cliente”. Para alguns, “usuário” tem uma acepção mais passiva do que o termo "cliente". Para outros, "cliente" é um termo inadequado já que esse vocábulo estaria ligado à ideia de freguês, ou seja, aquele que compra.
Segundo o dicionário Aurélio usuário “é aquele que, por direito de uso, usufrui as utilidades de alguma coisa”. O mesmo dicionário define cliente “como o indivíduo que confia os seus interesses a um advogado ou procurador; ou ainda como “aquele que usa os serviços ou consome os produtos de determinada empresa ou de profissional; freguês.”
Na literatura, a maioria dos autores ainda prefere o termo "usuário". Dada a discussão, é fato, que serão necessárias novas definições a depender do contexto.
E você, o que pensa sobre o assunto?
3 comentários:
Teste
Hoje mesmo participei de uma palestra sobre o futuro das bibliotecas públicas. Tive pelo menos 2 horas para refletir sobre o meu papel na Biblioteca e como atrair os não frequentadores. As pesquisas mostram que 33% dos entrevistados, por mais esforços que façamos, não frequentariam nunca uma Biblioteca. Será que é realmente relevante gastarmos esforços discutindo se é usuário, cliente, ou leitor o termo mais apropriado? Acredito que está mais do que na hora de revermos nossa postura de bibliotecários, não aqueles engessados, mas os que são inovadores, que são visionários, que fazem projetos e os colocam em prática. Só assim, acreditando no poder transformador da leitura e da educação serviremos com excelência nossa comunidade.
Muito interessante como um tema de discussão sempre puxa outro bem pertinente. Vejo a teoria importante na discussão, mas sempre casada com a prática e a práxis - ação, reflexão, ação -, como isso podemos nos direcionar para ações no espaço das bibliotecas diante dos nossos leitores. Veja que reconheço aqueles que usufruem de algo ligado a biblioteca como "leitores", pois entendo que desde o seu início a mesma esteve e sepre estará ligada a sua preocupação principal de prover acesso à informação, independente do suporte, para a leitura dos mesmos de diversas formas, seja a leitura de um livro, de um filme, que não deixa de ser uma outra concepção de leitura, e até mesmo a pesquisa em uma base de dados que terá que ser decodificada e interpretada a partir de uma leitura quantitativa ou qualitativa acadêmica.
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