A cura pela leitura

 
Um ramo tanto da biblioteconomia quanto da psicologia, a biblioterapia vem ganhando adeptos no Brasil.

Um relacionamento que termina é sempre um motivo de tristeza ou de pausa para repensar a vida. Para superar a fase difícil, que tal um bom livro? "Flashman", de George MacDonald Fraser, sobre um soldado britânico pouco recomendável, condecorado por heroísmo, pode distraí-lo de sua autopiedade. "Do Amor", de Stendhal, pode auxiliá-lo a lidar com a melancolia, e "As Consolações da Filosofia", de Alain de Botton, pode servir mesmo de consolo.

Acabou de perder o emprego? Dureza, mas não se desespere! Uma boa pedida é rir com o conto "Bartleby", de Herman Melville, sobre um empregado que recebe a solicitação para fazer uma coisa e diz preferir não fazer, mas estranhamente continua dia e noite no escritório. Já quem sofre pelo luto pode encontrar suporte em "Uma Comovente Obra de Espantoso Talento", de Dave Eggers, baseado na história do próprio autor, que perdeu os pais jovem e precisou cuidar do irmão, ou "Metamorfoses", de Ovídio, que descreve as transformações de todas as coisas, da vida à morte.


Essas são indicações genéricas de Ella Berthoud, da School of Life de Londres, fundada em 2008. Na prática, as "receitas" são individualizadas. O interessado pode marcar uma consulta pessoalmente, por telefone ou Skype. Depois de responder a um questionário sobre suas preferências literárias e conversar com a especialista, recebe uma lista de livros mais adequados às suas aflições. Usar literatura para ajudar a superar alguma dificuldade ou dor tem nome: biblioterapia. Desde a Antiguidade há relatos de prescrição de livros para enfrentar problemas cotidianos, mas só no século passado a prática ganhou esse nome e os primeiros estudos sobre seus benefícios, principalmente para doentes e presidiários. No Brasil, ela começa a ser difundida, com trabalhos principalmente em hospitais, ainda que não haja grupos fixos até o momento.

A biblioterapia pode ser um ramo tanto da biblioteconomia quanto da psicologia. A bibliotecária Clarice Fortkamp Caldin, autora de "Biblioterapia: um Cuidado com o Ser", prefere fazer a distinção. "Biblioterapeuta é o psicanalista que se vale da leitura como uma das terapias, pois desenvolve a biblioterapia clínica com o intuito de cuidar das patologias psíquicas", diz. "O bibliotecário, a seu turno, desenvolve a biblioterapia de desenvolvimento, quer dizer, cuida do ser na sua totalidade, sem fazer julgamento do que é ou não normal. Costumo chamá-lo de 'aplicador da biblioterapia'. Não é um título tão charmoso quanto o primeiro, mas me parece mais justo."

Clarice começou a se interessar pelo assunto quando percebeu que o bibliotecário estava muito preso às funções técnicas, esquecendo-se do lado humanista da profissão. Em 2001, defendeu dissertação sobre a leitura como função pedagógica, social e terapêutica. Depois, elaborou um curso de 80 horas na Universidade Federal de Santa Catarina. Na sua opinião, a eficácia vem da falta de cobranças. "O aplicador de biblioterapia não prescreve uma norma de conduta nem um remédio a ser tomado em horários determinados. Dela participa quem quiser, quem tiver vontade de escutar uma história", afirma. "Essa história agirá no ouvinte do jeito que ele achar melhor ou mais conveniente naquele instante de sua vida. Será digerida lentamente, ficará na sua mente ou no seu subconsciente por tempo indeterminado e poderá ser retomada a qualquer momento." E, como é grátis, não precisa ser interrompida se o dinheiro estiver curto.

Em sua experiência de quatro meses na ala pediátrica de um hospital em Santa Catarina, na qual se executou a biblioterapia por meio de leitura, contação, dramatização de histórias e brincadeiras, as crianças, segundo ela, esqueceram-se de que estavam em um hospital. Os familiares também se beneficiaram com o alívio do estresse. Num presídio feminino, as sessões de contos e poesias ajudaram as participantes a superar a sensação de impotência e a saudade dos maridos e filhos. Elas saíram do estado de prostração e chegaram até a escrever um jornalzinho interno.

Normalmente, a biblioterapia se dá em grupo. O aplicador seleciona o texto, faz a leitura, narração ou dramatização de uma história e aposta no envolvimento do público. Cuida, ainda, de permitir a liberdade de interpretação, propiciar o diálogo, a catarse, a identificação, a introspecção. "É bom frisar que para esse mister se presta a literatura, quer dizer, a ficção. Textos informativos ou didáticos não são considerados biblioterapêuticos, porque não produzem a explosão e apaziguamento das emoções [catarse], não permitem a identificação com as personagens [experiência vicária], nem induzem à introspecção [reflexão sobre como nosso comportamento afeta o outro]."

Os livros infantis são os geralmente utilizados por Lucélia Paiva, doutora em psicologia escolar e do desenvolvimento pela Universidade de São Paulo e autora da tese "A Arte de Falar da Morte: a Literatura Infantil como Recurso para Abordar a Morte com Crianças e Educadores". Ela conta que descobriu o valor da biblioterapia intuitivamente. "Sentia que era mais fácil falar sobre certos temas com metáforas, de forma mais suave", diz ela, que desenvolve trabalho voltado para pessoas em situações de crise e emergência, perdas e luto.

Lucélia começou a usar livros infantis para tratar de assuntos como a morte com seus sobrinhos. Mais tarde, conheceu o termo biblioterapia. Hoje, utiliza o mesmo gênero para adultos e crianças, em sessões em grupo ou individuais. "A Menina e o Pássaro Encantado", de Rubem Alves, sobre uma garota que aprisiona uma ave numa gaiola por amá-la muito, serve para tratar de relações familiares ou conjugais e de luto. Já "Dona Saudade", de Claudia Pessoa, ajuda a lidar com o luto e a saudade. "A Aids e Alguns Fantasmas no Diário de Rodrigo", de Jonas Ribeiro e André Neves, auxilia na superação do estigma da doença.

As histórias, segundo ela, sempre precisam ter começo, meio e fim. "Não precisa ser final feliz, desde que exista uma solução. É ela que minimiza o sofrimento." É preciso buscar o envolvimento do ouvinte, seja pela identificação com personagem ou história. "Se fizer eco, se fizer sentido, ele vai começar a ter um envolvimento emocional. A partir dessa catarse, pode identificar-se. E o desfecho daquele conflito do livro pode trazer para ele a possibilidade de desfecho de seus conflitos." Ela afirma ter tido certeza de que dava certo quando soube que uma mãe enlutada tinha lido "Dona Saudade", presenteada por uma amiga em comum, e espalhado o livro pelas outras pessoas afetadas pela perda de seu filho. Em outro caso, conseguiu, em sessão de psicoterapia, acessar até um trauma maior, fazendo uma senhora falar sobre o abuso sexual sofrido na infância.

Já os especialistas no ramo da biblioteconomia, ou aplicadores de biblioterapia, como descreve Clarice Fortkamp Caldin, deixam claro que a biblioterapia não é científica e não exclui os cuidados médicos. "Como arte, ela é criativa. Assim, o sujeito dela se vale para mitigar pequenos problemas pessoais. Cada um do seu jeito, usando a imaginação e de acordo com suas emoções", diz ela. Para pessoas com problemas psicológicos sérios, pode ser auxiliar, sem ter a capacidade de cura. Mas dá seus resultados para quem embarca na viagem.

"Sabemos que o poder da boa literatura é profundo e transformador. Temos um feedback positivo de nossos clientes, que frequentemente voltam para mais sessões. Mas nós não nos advogamos como médicos. Somos doutores de livros!", ressalta Ella Berthoud, da School of Life, que faz apenas atendimento individual. Para ela, funciona porque "você entra na cabeça de outra pessoa e vive outra vida por meio dos personagens do romance".


Essa experiência permite que se entenda melhor seus dilemas, se o livro for bem escolhido. "Você vê um personagem cometendo um erro e pode evitar fazer o mesmo. Outras vezes você vê os personagens superando as dificuldades, e isso dá a você, leitor, a resolução de resolver enfrentar a própria situação." Fortalecido pela boa literatura ou por uma contação de histórias eficiente, ele tem a chance de estar mais apto a superar as dificuldades e os momentos de desânimo e de tristeza. Como se diz por aí, ler realmente faz bem, para a mente e para a alma.


Fonte: Valor Online



Bibliotecas comunitárias levam os livros até quem tem pouco acesso a cultura



Fonte: Vídeo.globo.com

Grades em biblioteca reacendem polêmica

Em nome da segurança, prefeitura cerca a recém-reformada Mário de Andrade
Reinauguração da Biblioteca Mário de Andrade, no dia 25 de janeiro, reacendeu uma velha polêmica paulistana: espaços públicos devem ou não ser protegidos por grades?
Isso porque o projeto de restauro da histórica biblioteca, elaborado entre 2005 e 2006 pelo escritório Piratininga Arquitetos Associados, previa nos fundos uma área externa ligando a biblioteca à Praça Dom José Gaspar, sem grades rodeando a construção. O prédio ficou tinindo, mas as grades continuam lá. “O projeto ficou incompleto”, lamenta o arquiteto José Armênio de Brito Cruz, sócio do Piratininga e um dos autores da obra.
“Havíamos previsto um diálogo do prédio com a cidade. Botar cerquinha em volta faz com que o prédio, apesar de público, não interaja com o entorno.” A Secretaria Municipal da Cultura, por meio de sua Assessoria de Imprensa, justifica que a decisão de manter as grades foi para proteger o paisagismo realizado ali – ao custo de R$ 500 mil. “No local, foram usadas 18 espécies de plantas, incluindo bromélias imperiais, lambaris, bananas-bravas, entre outras. Ao todo, foram plantadas 25 mil mudas”, esclarece.
O órgão ressalta que as grades atuais são menores do que as que existiam antes. “Ao longo da obra, a secretaria chegou a nos procurar, pedindo uma solução arquitetônica que previsse grades”, comenta Brito Cruz. “Como argumentamos que não desenharíamos e que isso feria a diretriz do projeto, eles providenciaram uma solução interna.” A Prefeitura recorreu ao arquiteto André Graziano.
Outros exemplos. Não se trata do único caso de grades em espaço público. Nos últimos anos, a medida vem sendo adotada em várias das 6 mil praças paulistanas – a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras admitiu não ter o número consolidado de quantas contam com a proteção e disse que um levantamento demoraria duas semanas.
“Em alguns locais, o entorno da praça possui muito movimento de veículos. Assim, o gradeamento evita que uma criança, durante uma brincadeira, saia correndo em direção à rua”, afirma o órgão, por meio de nota. “Também é possível, com o gradeamento, inibir a possibilidade de pessoas mal intencionadas se aproveitarem de vegetação mais alta para usar como refúgio ou esconderijo.” A secretaria frisou que não há legislação que regulamente a existência ou não de grades em torno de praças.
Os exemplos estão em todos os bairros. Uma parte da Praça da Independência, no Ipiranga, por exemplo, é gradeada “por fazer parte de área tombada.” Na Vila Prudente, uma praça foi gradeada há três anos porque era ponto de descarte irregular de lixo. Em Americanópolis, uma praça foi cercada em 2009. Motivos: melhorar a segurança e evitar acúmulo de entulho.

Foto: Fachada da Biblioteca Mário de Andrade, reinaugurada (Foto: Fabiano Correia/G1)

Fonte: http://www.estadao.com.br/

Entrevista com Rubens Alves

Rubens Alves, escritor, psicanalista, teólogo e educador brasileiro, autor de inúmeros livros, tem uma multidão de fãs. E de leitores. Passeia livremente e com muita propriedade por temas como a educação, a religião e questões existenciais. Isso, sem falar nos seus escritos infantis.

Rubens está com livro novo, “Variações Sobre o Prazer”.

Na entrevista abaixo fala de sua nova obra e de outros temas interessantes.

AE – Porque logo de saída, no prefácio, você avisa – Eu não deveria ter tentado escrever este livro?
RUBEM ALVES – Porque o livro estava me fazendo sofrer. Fiquei obcecado com a ideia, que me parecia muito boa. Todos os meus momentos livres, eu os dedicava a escrever. E, com isso, não me sobrava tempo para o prazer. Escrever deve ser uma experiência de felicidade.

AE – “Variações Sobre o Prazer” ou o “Livro Sem Fim” apareceu como uma espécie de contestação ao método, ressistematização ou por puro prazer, para negar tudo isso? É uma defesa do pensamento em antítese ao fazer, produzir, lucrar? Um manifesto contra a educação utilitarista e pragmática, da ‘múltipla alternativa’, do ‘diploma’, em favor de uma educação que ensine com amor o prazer e a alegria de pensar, de se alcançar o conhecimento?
RUBEM ALVES
– Não, eu não estava pensando em contestar o “método”. O que eu queria era fazer o que Albert Camus desejava. No seu “Cadernos da Juventude”, escreveu: “Quando tudo estiver acabado: escrever sem preocupação de ordem. Tudo o que me passar pela cabeça”. ( A. Camus, Primeiros Cadernos, p. 427). Ele não teve essa chance. Morreu antes. O “Assim Falava Zaratustra” é um exemplo dessa desordem, as palavras sendo levadas pelo vento… O consciente marcha. O inconsciente dança…

AE – Qual o peso que o ‘crepúsculo’ (a velhice) teve na decisão de trocar os ’saberes’ – o conhecimento formal que é bom e útil – pelos ’sabores’, o saber com gosto, alegria, prazer?
RUBEM ALVES – Precisei, primeiro, libertar-me das regras do discurso acadêmico. E isso aconteceu não por uma decisão pensada, mas pela minha experiência com a minha filha pequena. Comecei a escrever estórias para crianças em resposta às suas perplexidades e sofrimentos. Essa experiência de escritor – que surgiu de repente, seu preparo – abriu as portas para o meu jeito de escrever para os adultos. Aprendi que quem lê com prazer aprende mais… Trata-se de uma filosofia de vida: “carpe diem – colha o dia”. É para isso que vivemos. Como disse Fernando Pessoa, “dia que não gozaste não foi teu. Foi só durares nele…”

AE – No seu livro a gente entra no mundo classificado como ‘pesado’ da Filosofia e examina universos distintos – Descartes, Nietzsche, Marx, Agostinho de Hypona, Kierkegaard, Kant… – a partir de paisagens, contrapontos ou ‘ilustrações’ de Goethe, Mário Quintana, Fernando Pessoa, Roland Barthes, Manoel Barros, Octávio Paz, García Márques, Gustavo Corção, Borges… Isso sem falar na música – Mozart, Schumann, Chopin, Beethoven e nos grandes pintores e sua preferência pelas ‘figuras’. Que ‘feitiçaria’ o senhor usa para escrever, que pode se transitar por esses filósofos como quem mora num sítio e vai ao galinheiro, no quintal, buscar um ovo para fritar. E volta, e frita e come o ovo ‘estalado’ e se lambuza?
RUBEM ALVES – Gostei da metáfora… É isso mesmo. Cada uma das pessoas que você cita é um ninho cheio de ovos. Compete ao escritor exercer com os ovos a sua arte de “chef”… Produzir palavras que são boas para comer. Não uso feitiçaria alguma. Não tenho um método. As palavras e as ideias simplesmente vêm. Feiticeiro não sou eu. São as palavras…

AE – “Hoc est corpus meum” – escrever com o sangue, com as feições da própria história, com as histórias vividas e experienciadas – é o segredo, a feitiçaria, para se produzir um livro para ‘comer’, como esse seu? Um livro fácil de ‘devorar’? Este livro é ’seu corpo e seu sangue’ mesmo? É uma ‘transubstanciação’?
RUBEM ALVES – Esse é o meu desejo: transubstanciação. Quero transformar-me no meu próprio corpo, para que os leitores, ao me lerem, fiquem um pouco parecidos comigo…

AE – Todos os outros livros que escreveu foram sofridos ou lhe deram o mesmo prazer e a alegria que se percebe que teve ao escrever esse?
RUBEM ALVES – Não. Há livros que me dão alegria maior, livros nos quais eu me vejo refletido. Esse livro “Variações Sobre o Prazer” me dá grande alegria, a despeito do sofrimento. Vale, para mim, o aforismo de Blake: “O prazer engravida, mas o sofrimento faz parir. Cada livro é um filho…

Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/

A Biblioteca do Congresso Americano – Parte 2

Veja segunda reportagem especial realizada pelo programa Espaço Aberto Ciência & Tecnologia, sobre a Biblioteca do Congresso Americano, em Washington.

Neste programa é apresentado o chamado “hospital dos livros” onde um batalhão de pesquisadores e restauradores trabalha incessantemente para salvar a gigantesca coleção da biblioteca. Qual a tecnologia necessária para preservar, por exemplo, um livro grego de mais de duzentos anos? Viaje conosco nesta incrível reportagem.












Fonte:
GloboNew

A Biblioteca do Congresso Americano

Veja a reportagem especial realizada pelo programa Espaço Aberto Ciência e Tecnologia, dentro da Biblioteca do Congresso Americano.

Instituição bicentenária tem mais de 140 milhões de itens divididos entre 463 idiomas de todas as partes do mundo. O programa mostra que a maior Biblioteca do mundo reúne segredos e raridades, como o documento, de quase 500 anos, que revela uma briga judicial entre uma tribo indígena e a corte espanhola. O programa também mostra um departamento inteiramente dedicado ao Brasil.











Fonte: Globo News

A Descoberta da Biblioteca de Alexandria



Uma equipe de arqueólogos egípcios e polacos descobriu a localização da antiga Biblioteca de Alexandria, desaparecida há quase 16 séculos, anunciou este sábado o Ministério do Turismo do Egito. A TSF falou com uma especialista no assunto.

Os arqueólogos depararam-se com 13 salas de conferências com capacidade para albergar 5.000 estudantes, de acordo um comunicado emitido pelo secretário-geral do Conselho Superior das Antiguidades (CSA), Zahi Hawwas.

As salas encontram-se perto de um teatro descoberto anteriormente e que poderá ter pertencido à biblioteca de Alexandria. Para Maria Helena Trindade Lopes, especialista portuguesa em assuntos relacionados com o Egipto, ouvida pela TSF, esta descoberta é significativa. O reconhecimento do espaço, com todas as especificidades que possa dar, pode ser extraordinariamente importante para tornar mais visível para o público do século XXI o que seria aquela realidade», afirmou.

Alexandria foi grande capital do Egipto helenístico, era a metrópole cultural e a biblioteca de Alexandria era um marco fundamental, decisivo, na construção de uma identidade cultural, era um mundo de conhecimento», acrescentou.

A prová-lo o facto dos filósofos Arquimedes e Euclides terem trabalhado neste local, que terá sido incendiado durante uma insurreição contra César em 48 AC, sob Cleópatra VIII (51-30).

Os historiadores pensam que António e Cleópatra transferiram depois a biblioteca para o Serapeum, mas este foi também incendiado em 390 por cristãos.

Em 2002 foi inaugurada uma nova Biblioteca de Alexandria, relativamente perto da biblioteca antiga.