Feliz Natal! Feliz 2012!



Prezados,


Durante o período de férias, o horário de funcionamento das Bibliotecas Central e Pós-Graduação será alterado:

BIBLIOTECA CENTRAL
Dia 22/12/11 a 1/1/2012: fechada devido ao recesso
De 2/1 a 11/2/2012: segunda a sexta-feira, das 8h às 20h / sábados: fechada

BIBLIOTECA PÓS-GRADUAÇÃO
Dia 22/12/11 a 1/1/2012: fechada devido ao recesso
De 2/1 a 25/1/2012: a Biblioteca permanecerá fechada e o retono às atividades será em 26/1, de segunda a sexta-feira, das 8h às 23h


Durante os meses de janeiro e fevereiro não haverá atendimento aos sábados

O prazo de empréstimo dos documentos será mantido. As renovações poderão ser feitas pessoalmente, por telefone 5085-4554 / 4573, 5081-8157 / 8158 ou
pelo portal da ESPM (no período de funcionamento das Bibliotecas).

Caso você tenha necessidade de nos contatar fora do horário de atendimento, faça-o,
pelo e-mail: emprestimo.biblioteca@espm.br

Confraternização 2011 e festa dos aniversariantes do mês



A festa de confraternização da equipe da Biblioteca Central e Pós-Graduação e a comemoração dos aniversários da Silvana, Pricila, Mariana e Vivian foi um sucesso!

O Grupo Gestor agradece o trabalho da Comissão Organizadora formada por: Cristina, Kelly, Leonardo, Maria Daniela, Maria Elânia, Rodrigo e Tais.

Confira os momentos de descontração registrados clicando na foto acima.

Pelos filhos, leitores de e-books insistem no papel

The New York Times

Vendas de livros eletrônicos para o público mais velho crescem rápido, enquanto as de e-books infantis nem se mexem

Os livros impressos podem estar sendo sitiados pela ascensão dos livros eletrônicos, mas um grupo em particular não abre mão deles: as crianças. Os pais insistem que essa geração de leitores passe seus primeiros anos com livros à moda antiga.

Esse é o caso até de pais que adoram baixar livros para Kindles, iPads, laptops e celulares. Eles não se recusam a admitir seu uso de dois pesos e duas medidas no mundo digital, dizendo que querem os filhos cercados por livros impressos, para experimentar o ato de virar páginas físicas enquanto aprendem sobre formatos, cores e animais.
Os pais também dizem que gostam de se aconchegar com os filhos e um livro, e temem que uma engenhoca brilhante possa roubar toda a atenção. Além disso, se o filhinho for vomitar, o livro pode ser mais fácil de limpar do que um tablet.
"É a intimidade, a intimidade de ler e tocar o mundo. É a maravilha de ela tocar uma página comigo", disse Leslie Van Every, 41 anos, usuária leal do Kindle, de São Francisco, cujo marido, Eric, lê no iPhone. Porém, para a filha de dois anos e meio, Georgia, livros feitos com árvores mortas, empilhados e espalhados pela casa, são a única opção. "Ela somente lê livros impressos", disse Van Every, acrescentando que trabalha para uma empresa digital, CBS Interactive. "Ai, que vergonha."

À medida que o mundo do livro adulto se torna digital num ritmo superior ao que as editoras esperavam, as vendas de livros eletrônicos de títulos voltados para menores de oito anos mal se mexeram. Elas representam menos de 5% do total anual de vendas de livros infantis, segundo estimativa de várias editoras, em comparação com mais de 25% em algumas categorias de livros adultos. Muitos livros infantis também são dados como presente, já que a maioria das crianças de seis anos não tira proveito das delícias de um vale presente da Amazon.

 
Os livros infantis também são um ponto alto das livrarias físicas, pois os pais geralmente folheiam o livro inteiro antes de comprá-lo, algo que nem sempre dá para fazer no similar eletrônico. Um estudo encomendado pela HarperCollins, em 2010, constatou que os livros comprados para crianças de três a sete anos eram adquiridos com frequência numa livraria local - 38% das vezes.

E esta é uma pergunta para um debate da era digital: alguma coisa se perde na conversão de um livro ilustrado para seu irmão digital? Junko Yokota, professor e diretor do Centro de Ensino por Livros Infantis da National Louis University, em Chicago (EUA), acredita que a resposta é sim, pois o formato e tamanho do livro costumam fazer parte da experiência de leitura. Páginas maiores podem ser usadas para cenários amplos, ou um formato mais comprido pode ser escolhido para histórias sobre arranha-céus.
Tamanho e forma "se tornam parte da experiência emocional, da experiência intelectual. Existe muita coisa que não dá para padronizar e enfiar no formato eletrônico", disse Yokota, que dá palestras sobre como decidir quando um livro infantil é mais adequado para o formato digital ou impresso.

As editoras afirmam que estão gradualmente aumentando o número de livros ilustrados impressos que são convertidos para o formato digital, mesmo sendo demorado e caro, e os desenvolvedores têm se ocupado em criar aplicativos interativos para livros infantis.
Embora se espere que a chegada ao mercado de novos tablets da Barnes & Noble e Amazon neste trimestre aumente a demanda por livros infantis, diversas editoras suspeitam que muitos pais ainda vão preferir as versões impressas. "Claramente existe uma predisposição ao impresso", disse Jon Yaged, presidente e editor do Macmillan Children's Publishing Group, que lançou "The Pout-Pout Fish", de Deborah Diesen, e "Na Noite em que Você Nasceu", de Nancy Tillman. "E os pais são as mesmas pessoas que não terão apreensões em comprar um livro eletrônico para si mesmos."
Isso é o que acontece na casa de Ari Wallach, empreendedor nova-iorquino obcecado por tecnologia, que ajuda empresas a se atualizar tecnologicamente. Ele lê em Kindle, iPad e iPhone, mas o quarto das filhas gêmeas está atulhado apenas com livros impressos.

"Admito parecer avesso ao progresso neste caso, mas existe algo muito pessoal num livro, e não em um entre mil arquivos de iPad, algo que está conectado e é emocional, algo com que eu cresci e com que quero que elas cresçam."
"Reconheço que, quando tiverem minha idade, será difícil encontrar um 'livro de árvore morta'. Dito isso, sinto que aprender com livros é um rito de passagem importante, da mesma forma que aprender a comer com talheres e a usar o pinico."

Alguns pais não querem fazer a mudança nem com os filhos em idade escolar. Alexandra Tyler e o marido leem em Kindles, mas seu filho, Wolfie, sete anos, só lê os impressos. "De alguma forma, acho que é diferente. Quando se lê um livro, um livro infantil de verdade, ele envolve todos os sentidos. Ele ensina a virar a página direitinho. Sente-se o cheiro do papel, o toque."
Existem muitos programas que dizem ajudar as crianças a ler, por exemplo, falando uma palavra realçada ou figura. Nem todos os pais acreditam nisso. Matthew Thomson, 38 anos, executivo do Klout, site de mídia social, tentou um deles com Finn, de cinco anos. Contudo, ele acredita que o filho irá aprender a ler mais rápido com o impresso. Além disso, os recursos do iPad distraem.

"Quando é hora de ir para cama e ele sabe que vou ler, meu filho diz: 'Vamos jogar Angry Birds um pouquinho.' Se ele for pegar o iPad, não é para ler, meu filho vai querer jogar. Assim, a concentração para a leitura vai embora."

The New York Times | 06/12/2011 05:34

Fonte: IG

São Carlos vence edital nacional e terá Biblioteca de Artes Visuais

Considerada como a 5ª cidade do país com maior quantidade de bibliotecas por habitantes, segundo divulgação do Ministério da Cultura em 2010, São Carlos terá mais uma novidade para os próximos meses, uma biblioteca de Artes Visuais, resultado da 4ª colocação no “Prêmio Procultura de Estímulos às Artes Visuais”.

O anúncio foi feito pelo prefeito Oswaldo Barba em seu gabinete, na tarde desta segunda-feira (5), acompanhado pela secretária de Educação, Lourdes Moraes, pela coordenadora de Artes e Cultura, Telma Olivieri, e pela coordenadora do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBI), Claudete Sacomano.

O projeto ficou classificado em quarto lugar, à frente de outras entidades importantes como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Instituto Cultural de Inhotim (Brumadinho/MG), entre outros. O tema escolhido foi “Artes Visuais no Sistema Integrado de Bibliotecas de São Carlos”.

A proposta do tema foi elaborada no âmbito da Câmara Setorial de Artes Visuais do Conselho Municipal de Cultura de São Carlos, conjuntamente com a Divisão de Artes e Visuais da Coordenadoria de Artes e Cultura e o Sistema Integrado de Bibliotecas da Secretaria de Educação, a qual justifica o envolvimento do poder público com a sociedade civil no sentido da construção de um projeto público com a sociedade civil no sentido da construção de um projeto que tenham o perfil da realidade artístico-cultural da cidade.

O prêmio será de R$ 150.000,00 com contrapartida de R$ 8.400,00 da Prefeitura em ações educativas. A proposta contemplará um acervo literário com três eixos: gravura, cerâmica, ilustração, pintura, fotografia, escultura, arte urbana e performance; artistas brasileiros contemplando um acervo com riquezas de imagens; acervo com textos críticos e teóricos.

Todas as informações bibliográficas do acervo serão disponibilizadas no Catálogo Online no site da Prefeitura. Num primeiro momento, será reservado um espaço para as obras de Artes Visuais na Biblioteca Amadeu Amaral, até a Pinacoteca ficar pronta, que está em construção na praça Pedro de Toledo.

 
Para o prefeito Barba, esse é um presente de Natal para São Carlos. “Estar entre os cinco municípios classificados nacionalmente é um orgulho para a cidade e para todos aqueles que gostam de arte”, destaca.

Entusiasmada com o prêmio, a coordenadora de Artes e Cultura do município destacou: “São raros os municípios que tenham uma biblioteca de Artes Visuais, principalmente por serem obras muito custosas e conseguimos conquistar isso para São Carlos”.

A criação da biblioteca de Artes Visuais não acarretará benefícios apenas para a área de cultura. Segundo Lourdes Moraes, “o enriquecimento do acervo da Biblioteca Amadeu Amaral também trará benefícios para toda a comunidade e para a educação, pois atuando em rede através do SIBI, todos os recursos bibliográficos são potencialmente compartilhados pelo universo de usuários”, declara a secretária.

Moradores de bairro tentam resgatar biblioteca centenária em Londres

DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES


Como centenas de bibliotecas municipais sacrificadas pelo plano de austeridade britânico, a de Kensal Rise também fechou suas portas. Mas a resistência se organiza e os moradores desse bairro multiétnico de Londres não perdem a esperança de vê-la renascer.

No exterior do grande prédio vitoriano de tijolos, agora proibido ao público, na esquina de duas ruas povoadas de pequenas casas e de algumas lojas comerciais, uma biblioteca alternativa aparece. Livros trazidos pelos moradores estão à disposição das pessoas que passam por ali, podendo até pegá-los emprestado.

"Salvem nossa biblioteca"; "deixem-nos administrá-la", proclamam cartazes colados em suas paredes.

Inaugurada pelo escritor americano Mark Twain, em 1900, Kensal Rise fazia parte das seis "livrarias" de um total de 12 do bairro de Brent (noroeste de Londres) que a prefeitura trabalhista decidiu fechar, há um ano.

Motivos citados: os cortes no orçamento impostos pelo governo e uma frequência considerada insuficiente -- uma exigência de economia que ameaça, atualmente, as mais de 400 bibliotecas municipais do país, ou 10% de seu número total, segundo os que se opõem ao fechamento.

Revoltados por uma decisão que penaliza, segundo eles, os mais carentes, os moradores de Kensal Rise se dizem dispostos a reagir.

"Foi um choque, era um lugar de vida no bairro", comenta Paula Gomez, mãe de família, escandalizada com o fato de uma "prefeitura trabalhista ter uma tal mentalidade".

"Pessoas veem ler o jornal, usar os computadores, os desempregados os consultam para procurar trabalho, e as crianças encontram ajuda para fazer seus deveres de escola", enumera ela.

"SALVE NOSSA BIBLIOTECA"

Um blog foi criado, com reuniões se sucedendo, ao lado de cartazes com os dizeres "salve nossa biblioteca", que florescem nas janelas das casas. Os escritores Zadie Smith e Philip Pullman demonstraram seu apoio --o mesmo aconteceu com os grupos musicais Depeche Mode, Goldfrapp, Pet Shop Boys.

O golpe foi dado em outubro: a Justiça considerou legal o fechamento de seis bibliotecas. E a decisão foi tomada de imediato.

Os moradores entraram com um apelo. Em Kensal Rise, organizaram-se, para impedir a Prefeitura de isolar o prédio: durante alguns dias, os voluntários se revezaram dia e noite em frente, até a Prefeitura anunciar que desistira de intervir, antes do final do procedimento judiciário.

Na corte de apelação, defensores das bibliotecas disseram que os fechamentos acarretavam uma discriminação indireta, em detrimento das pessoas de origem asiática, maioria estatística, que as utilizam.

Reprovaram também a prefeitura por não ter feito caso de suas propostas alternativas de retomar as bibliotecas, dizendo-se prontos a administrá-las eles próprios.

A prefeitura respondeu que se comprometia a modernizá-las, estando uma nova em construção, para ser inaugurada no começo de 2013.

Enquanto esperam o veredicto dos tribunais, decisões recentes da justiça dão esperança aos moradores. A Suprema Corte de Londres considerou ilegais, em meados de novembro, as decisões das prefeituras de Somerset e de Gloucestershire (leste da Inglaterra) de retirar seus financiamentos a cerca de um terço de suas bibliotecas.

Ante as campanhas intensas de mobilização, foi aberto um inquérito parlamentar para examinar a legalidade ou não desses fechamentos e suas repercussões nas populações locais.

Fonte: Folha.com

Saem do baú inéditos de Guimarães Rosa


Após o Dia D, que celebrou Carlos Drummond de Andrade no 31 de outubro, e de um anunciado Dia C para Clarice Lispector no dia 9 deste mês, será a hora e a vez de Guimarães Rosa ter o seu Dia G --provavelmente na data de seu nascimento, em 27 de junho, a partir do ano que vem.

O revival do autor mineiro --clássico brasileiro que, a bem da verdade, nunca sai dos holofotes-- começou em agosto, quando a Nova Fronteira lançou seus contos de aprendiz, escritos em estilo distinto do que o consagrou.

"Antes das Primeiras Estórias" reuniu narrativas de horror e fantasia à Edgar Allan Poe criadas na década de 1920 por um então estudante de medicina que se exercitava à exaustão para encontrar sua voz autoral.

Agora, em parceria com a Livraria Saraiva, é publicada uma edição especial de "Grande Sertão: Veredas" que inclui pela primeira vez "A Boiada", anotações que Rosa fez em cadernetas durante as viagens pelo sertão.

Foi ver de perto bois e buritis na comitiva de Manoel Nardy --que virou o seu Manuelzão. A caixa inclui um volume de fortuna crítica.

Objeto de mestrados e doutorados mundo afora, esse material só podia ser encontrado e lido no acervo do autor no Instituto de Estudos Brasileiros, o IEB, da USP.

"Nosso compromisso agora é deixar o autor sempre vivo, celebrá-lo de todas as formas", diz Leila Name, diretora editorial da Nova Fronteira.

Um volume de ficção inédita e outro com ensaios estão sendo preparados para sair em 2012. Os lançamentos vão até 2017, quando se completam 50 anos de morte de Rosa.

Fred Indiani, diretor editorial da Livraria Saraiva, explica a escolha de "Grande Sertão: Veredas": "É um livro simbólico. Consideramos que deve ser sempre revisitado".

"A Boiada", avalia Indiani, confere ao livro uma nova dimensão, uma nova leitura. "É um documento precioso para o entendimento da construção de uma grande obra literária, um documento que revela o esforço e o trabalho que estão envolvidos na construção de um autor."


Obras do autor Guimarães Rosa no acervo da Biblioteca Central – ESPM

Corpo de baile - v.1 edição comemorativa 50 anos (1956-2006), Nova Fronteira, 2006.
Corpo de baile - v.2 edição comemorativa 50 anos (1956-2006), Nova Fronteira, 2006.
Estas estórias, Nova Fronteira, 1985.
Grande Sertão: Veredas, Nova Fronteira, 2006.
A hora e vez de Augusto Matraga, Nova Fronteira, 1986.
Primeiras estórias, Nova Fronteira, 2001.
Rosiana, Salamandra, 1983.
Sagarana, Nova Fronteira, 2001.
No Urubuquaquá, no Pinhém, Nova Fronteira, 2011.

Disponíveis no 1º subsolo da Biblioteca Central

Visita virtual ao Museu Guimarães Rosa:   http://www.eravirtual.org/rosa_br/.

Fonte: Folha.com


Namore uma garota que lê



Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.

Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro. Compre para ela outra xícara de café.

Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa. É que ela tem que arriscar, de alguma forma.

Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.

Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.

Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.

Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.

Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico

Tradução e adaptação – Gabriela Ventura

Fonte: Quinas e Cantos

Doze mil bibliotecas que mudam vidas

Nicholas D., Kristof

John Wood, que trabalhou na Microsoft, criou a instituição Room to Read com a qual está suprindo com livros milhares de crianças em todo o mundo

Um dos triunfos legendários da filantropia foi a construção por Andrew Carnegie de mais de 2.500 bibliotecas mundo afora. Sua fama em estimular o aprendizado jamais foi igualada, mas, numericamente, seu feito foi ultrapassado várias vezes por um americano de quem provavelmente o leitor jamais ouviu falar.

Vim ao Vietnã para ver John Wood entregar seu décimo milionésimo livro a uma biblioteca que sua equipe fundou nesta aldeia no Delta do Mekong - enquanto centenas de crianças locais aplaudiam e abraçavam os livros que ele trouxera como se fossem os mais raros tesouros. A organização beneficente de Wood, Room to Read, abriu 12 mil dessas bibliotecas por todo o mundo, juntamente com 1.500 escolas.

Sim, o leitor leu corretamente. Ele abriu quase cinco vezes mais bibliotecas que Carnegie, embora as suas sejam, sobretudo, instalações de um cômodo que não se parecem em nada com as bibliotecas grandiosas de Carnegie.

A Room to Read é uma das instituições beneficentes que mais crescem nos Estados Unidos e está abrindo novas bibliotecas a um ritmo alucinante de seis por dia. A título de comparação, a rede McDonald's inaugura uma nova loja a cada 1,08 dia.

Tudo começou em 1998 quando Wood, então um diretor de marketing da Microsoft, encontrou por acaso uma escola remota no Nepal que atendia 450 crianças. Havia somente um problema: ela não tinha livros.

Wood ofereceu-se jovialmente para ajudar e acabou enviando uma montanha de livros por meio de uma tropa de burros. As crianças locais ficaram delirantemente felizes e Wood disse que sentiu tamanha alegria que deixou a Microsoft, largou a namorada de toda a vida (que achou que ele havia pirado) e fundou a Room to Read em 2000.

Ele teve de enfrentar um desafio após outro, não só de abrir as bibliotecas, mas também de enchê-las de livros que os garotos gostassem de ler.

"Não há livros para crianças em algumas línguas, por isso tivemos de também nos tornar editores", explica Wood. "Estamos tentando encontrar o Dr. Seuss do Camboja." A Room to Read possui, até agora, 591 títulos publicados em línguas que incluem o khmer, nepalês, zulu, lao, xhosa, chhattisgarhi, tharu, tsonga, garhwali e bundeli.

Ela também apoia 13.500 meninas pobres que sem isso teriam de largar a escola. Num remoto recanto do Delta do Mekong, só alcançável por barco, conheci uma dessas garotas, uma aluna da 10.ª série chamada Le Thi My Duyen. Sua família, desalojada pelas enchentes, vive num barraco esquálido à margem de um dique.

Quando Duyen estava na 7.ª série, ela largou a escola para ajudar a família. "Eu achava que educação não era tão necessária para meninas", recordou Duyen.

Os funcionários de contato da Room to Read foram até a casa dela e convenceram a família a enviá-la de volta à escola. Eles pagaram suas taxas, compraram uniformes escolares e ofereceram-se para colocá-la num dormitório para que ela não tivesse de viajar duas horas para ir ou voltar da escola de barco e bicicleta.

Agora Duyen está de volta, uma estrela em sua turma - e sonhando alto. "Gostaria de ir para a universidade", ela confessou, timidamente.

O custo por garota desse programa é US$ 250 anuais. Para efeito de comparação, dizem que o casamento de Kim Kardashian custou US$ 10 milhões. Essa soma poderia ter apoiado outras 40 mil garotas na Room to Read.

Muitos esforços americanos para influenciar países estrangeiros não tiveram êxito - sobretudo aqui, no Vietnã, uma geração atrás. Nós lançamos mísseis, enviamos tropas, contratamos fantoches estrangeiros e gastamos bilhões sem realizar muito. Ao contrário, escolarizar é barato e revolucionário. Quando mais dinheiro gastamos hoje em escolas, menos teremos de gastar em mísseis amanhã.

Wood, de 47 anos, é incansável, entusiasmado e emotivo: um orador motivacional sem botão de desligar. Ele se desmanchou todo enquanto as garotas descreviam como a Room to Read transformara suas vidas.

"Se você pode mudar a vida de uma garota para sempre, e o custo é tão baixo, por que há tantas garotas fora da escola?" ele refletiu.

O mundo das organizações humanitárias é em geral terrível para passar sua mensagem, e o sucesso do Room to Read resulta, em parte, do passado profissional em marketing de Wood.

Ele escreveu um livro fabuloso, Leaving Microsoft to Change the World ("Larguei a Microsoft para mudar o mundo", em tradução livre) para espalhar a palavra, e a Room to Read agora possui divisões para arrecadação de fundos em 53 cidades por todo o mundo.

Ele também dirige a Room to Read com uma eficiência empresarial agressiva que aprendeu na Microsoft, atacando o analfabetismo como se fosse o Netscape.

Ele diz a apoiadores que eles não estão doando para caridade, mas fazendo um investimento: onde se poderia obter mais retorno de um investimento do que iniciando uma biblioteca por US$ 5 mil?

"Fico frustrado por haver 793 milhões de pessoas analfabetas, quando a solução é tão barata", disse-me Wood do lado de fora de uma de suas bibliotecas no Mekong. "Oferecermos isso não é garantia de que toda criança aproveitará. Mas se não oferecermos, é praticamente garantido que perpetuaremos a pobreza." "Em 20 anos, gostaria de ter 100 mil bibliotecas, atingindo 50 milhões de garotos", disse-me Wood.

"Nossa meta para 50 anos é inverter a noção de que se possa dizer a uma criança 'você nasceu no lugar errado no tempo errado e por isso não será educado'. Essa ideia pertence ao lixo da história humana." / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

É COLUNISTA, GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER, NICHOLAS D., KRISTOF, THE NEW YORK TIMES, É COLUNISTA, GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER, NICHOLAS D., KRISTOF, THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo

Fonte: Estadão

Aniversariantes do mês de novembro


A equipe da Biblioteca Central ESPM-SP se reuniu para comemorar os aniversários dos colaboradores Isabel, Cibele, Jean, Kelly e Karina.

Parabéns, desejamos felicidade e sucesso.

Clique na foto acima para ver todas as fotos.

Feira do Livro Indígena reúne diversos escritores e artistas

Terá início na noite desta quarta-feira (23.11), a 2ª Feira do Livro Indígena de Mato Grosso (Flimt).

A Flimt tem como objetivo valorizar a cultura indígena através da literatura e conta com a presença de mais de 20 escritores indígenas e não indígenas. O público poderá encontrar a ‘Livraria da Feira do Livro indígena’ e o ‘Espaço da editora’.

Na Livraria indígena, as editoras vão comercializar as obras; já no Espaço da Editora, cada uma levará um autor e sua obra para confraternizar com o público presente. O público poderá visitar exposições de artefatos e fotos, além de conhecer um pouco mais do Palácio da Instrução, Patrimônio Histórico do Estado. Juliana Capilé organizadora do Flimt, ressaltou a utilidade deste espaço explicando que “essa parte da feira é reservada para as editoras que investem no tema indígena. É importante ter desse espaço pra divulgar as editoras que divulgam este tema. Neste espaço vai acontecer o encontro com autores, lançamentos e bate papos entre escritores e o público“.

Entre os autores esperados na Flimt, está Daniel Munduruku lançando ‘Mitos Indígenas Brasileiros’, e ‘Histórias que eu Li e Gosto de Contar’ – Editora Callis. O escritor nasceu em Belém (PA), filho do povo indígena Munduruku. Formado em filosofia, com licenciatura em história e psicologia, integrou o programa de pós-graduação em antropologia social na USP. Lecionou durante dez anos e atuou como educador social de rua pela Pastoral do Menor de São Paulo. Esteve em vários países da Europa participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças. Autor de ‘Histórias de índio’, ‘Coisas de índio’ e ‘As serpentes que roubaram a noite’. Os dois últimos premiados com a menção de livro Altamente Recomendável pela FNLIJ. Seu livro ‘Meu avô Apolinário’ foi escolhido pela Unesco para receber menção honrosa no Prêmio Literatura para Crianças e Jovens na Questão da Tolerância. Entre outras atividades, participa ativamente de palestras e seminários destacando o papel da cultura indígena na formação da sociedade brasileira.

Maria Teresa Carracedo, editora da Entrelinhas, comentou sobre a importância em divulgar a literatura indígena, ao dizer que “toda a sociedade brasileira tem muito a aprender com o conhecimento milenar dos povos indígenas, é importante contribuir nesse processo de aprender e divulgar. Nesta semana ganhamos o mais importante prêmio de designer do Brasil no Museu da Casa Brasileira, com a obra Tecnologia Indígena em MT: Habitação, do autor indígena José Afonso Portocarrero. O autor estará presente na Flimt, dia 24, no estande da editora, fazendo a exposição de maquetes e autografando os livros”.

A Flimt é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, com patrocínio da Petrobrás e Governo Federal.

Mais informações pelo blog www.flimt.blogspot.com, flimt@cultura.mt.gov.br

Fonte: 24HorasNews

Aniversariantes do mês de outubro

A equipe da Biblioteca Central ESPM-SP se reuniu para comemorar os aniversários dos colaboradores Taís, Nicole, Henrique Paiva, Sthéfani e Debora Bonfim.

Parabéns e desejamos, felicidade e sucesso.

Clique na imagem abaixo e veja mais fotos

Aos 60 anos, ESPM vira marca

Com um olho na academia e outro no mercado, escola consolida sua atuação para além do campo publicitário

Nesta quinta-feira 27 a ESPM comemora oficialmente seus 60 anos. A instituição festeja a data comemorando a maturidade e a segurança de quem não precisa mais fazer grandes esforços para explicar quem é, a que veio ou o que seu nome significa. Tanto que para comemorar a história dessas seis décadas de ensino, pesquisa e desenvolvimento de práticas de aperfeiçoamento profissional, a sigla virou marca.

A escola de nível superior não usará mais em seu material institucional e de divulgação a versão estendida de seu nome, Escola Superior de Propaganda e Marketing. Passa a chamar-se apenas ESPM. “Isso já vem sendo feito há algum tempo, mas estamos assumindo de forma mais explícita na comemoração dos nossos 60 anos”, diz Emmanuel Publio Dias, vice-presidente corporativo e professor da ESPM desde 1979.
Trata-se também, acrescenta o presidente da ESPM, José Roberto Whitaker, de a escola apropriar-se da credibilidade conquistada ao longo de sua trajetória, em que os estudos desenvolvidos pela ESPM ultrapassaram as fronteiras da publicidade. “Evoluímos bastante, nos tornamos uma instituição de comunicação e gestão, com ênfase em marketing”, assinala Whitaker, para quem as áreas abrangidas pela escola alcançam setores distintos da economia.

A consolidação desse processo ganhou maior visibilidade com a campanha publicitária, criada pela agência Adag e produzida pela O2, em celebração às décadas de atividades. Com filmes e anúncios, as peças trazem a assinatura “Sempre ESPM” e apresentam o novo posicionamento da instituição. A data oficial do aniversário marca a nova identidade visual da ESPM, criada pela OZ Design. Até outubro do ano que vem, essa marca fará referências aos 60 anos e após esse período o número será retirado do material.

“Essa mudança nada mais é que uma evolução natural da escola, evidenciando nossa nova fase. Temos cursos de extensão, de graduação e de pós-graduação nos mais diversos segmentos. A perspectiva é que essa diversidade se amplie ainda mais no médio prazo, assim como aconteceu com várias grandes marcas, como BMW, GE, IBM, entre várias outras em que depois de um tempo as siglas se tornaram autoexplicativas.
A ESPM, hoje, é uma referência de excelência acadêmica no setor da educação em que atua”, afirma Whitaker. “Estamos na primeira linha”, assegura o presidente da ESPM, para quem o futuro do ensino direcionado para atender às necessidades do mercado tem muito mais a cara de escolas como a ESPM do que as das universidades tradicionais, que tendem a se concentrar nas pesquisas e do universo acadêmico.

 A ideia da Escola Superior de Propaganda começou a se tornar realidade em 1951. A essa altura os primeiros cursos começaram a ser ministrados no antigo prédio do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Rua 7 de abril, centro velho da cidade. Era um sonho do escritor e publicitário Rodolfo Lima Martensen, também compartilhado por Pietro Maria Bardi, criador do Masp, e por Assis Chateaubriand, magnata do ramo das comunicações e idealizador do Grupo Diários Associados. Com uma visão romântica da publicidade, inicialmente, foi a partir dessa aliança entre um publicitário, um artista e um magnata da imprensa que a estrutura da ESPM começou a ser montada - veja, abaixo, uma linha do tempo da escola.
Novas técnicas
Embora naquela época a publicidade fosse tratada como arte, também tinha um pé bem fincado na realidade do mercado. No início da década de 1950, Publio Dias lembra que o Brasil vivia um processo de crescimento econômico acelerado. Várias marcas mundiais do setor automobilístico, de higiene pessoal, entre outras, desembarcavam por aqui ou aumentavam o investimento local de olho na expansão do mercado brasileiro.

“Com essas marcas, vieram também as agências de publicidade, as quais apresentaram ao incipiente mercado publicitário brasileiro novas técnicas de marketing, publicidade e de construção de marcas, que já começavam a se chamadas brand”, diz Publio Dias, recordando que todos os professores dos primórdios da ESPM eram de agências de publicidade, principalmente de grupos internacionais. Os profissionais de mercado à frente das disciplinas foram sendo substituídos gradualmente por professores universitários, na medida em que o perfil da ESPM se alargou para além dos limites da publicidade.

Mesmo com essa mudança, a proximidade com o mercado é cultivada até hoje, tanto que o slogan inicial “Ensina quem faz” é usado atualmente. A ESPM foi reconhecida pelo Ministério da Educação em 1971, quando era presidida por Otto Hugo Scherb, que também foi o responsável pela primeira alteração no nome da então Escola Superior de Propaganda, que passou a incluir também a palavra Marketing. “Foi uma inovação e uma ousadia no mundo acadêmico”, pontua. A história da ESPM, segundo Publio Dias, é única. “Somos um centro de excelência de estudos reconhecido hoje no Brasil e em várias partes do mundo, por meio das parcerias internacionais que vem sendo firmadas. E tudo isso nasceu da necessidade do mercado. Por isso, mantemos esse DNA vivo na instituição. Nossa maior contribuição ao desenvolvimento do País é formar líderes em gestão de pessoas e negócios que tenham valores éticos e de responsabilidade socioambiental condizentes com as demandas do seu tempo”, frisa.

Com ainda pouco recursos, a ESPM funcionou no prédio do Masp até o começo da década de 1970. Depois a escola se mudou para um prédio em uma pequena rua da Bela Vista, bairro central de São Paulo. Passou pouco tempo nessas instalações e logo a estrutura foi transferida para a Rua Rui Barbosa, no Bexiga, também na zona central da cidade, em um espaço maior e mais adequado às necessidades da escola que não parava de crescer. No bairro do Paraíso, a atual sede da ESPM abriga 6,8 mil alunos de graduação, 2,4 mil de pós-graduação e outros 7.650 que fazem cursos de extensão universitária. O corpo de professores conta com cerca de 600 profissionais atuantes.

Parcerias internacionais
As mudanças de sede marcaram também etapas importantes na trajetória da ESPM. Em geral, estavam alinhadas à expansão e aos novos rumos que seriam tomados pela direção — ao longo dos seus 60 anos, a ESPM teve apenas cinco presidentes. “Cada gestão manteve o compromisso com a excelência acadêmica e a interação com o mercado”, diz Whitaker.

As parcerias internacionais são outro capítulo importante dessa história. Por meio delas é que, segundo Publio Dias, a instituição tem conseguido trazer importantes nomes de universidades de prestígio internacional para compartilhar seus conhecimentos com os alunos. Além disso, permitem também que os estudantes da ESPM tenham acesso facilitado nesses centros acadêmicos, em parcerias com o Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, de Portugal; com o McGill University, da Canadá; com a Miami Ad School (EUA), com a Universidad Nebrija (Espanha) e com a University of California (EUA).



Mensagem do Presidente J. Roberto Whitaker Penteado e Ex-alunos:
www.espm.br/60anos

Comercial Sempre ESPM:
http://bit.ly/Sempre_ESPM

A III Feira Cultural e Troca de Livros foi um sucesso!



A participação da comunidade acadêmica nas oficinas de encadernação, origami e kirigami foi intensa assim como a troca de livros: foram mais de 3.000 títulos.

As sacolas que eram o brinde para quem trocou livros fez muito sucesso e foi disputadíssima!

A Biblioteca agradece a presença da equipe da Associação Brasileira de Encadernação e Restauro – ABER, do Instituto Reciclar e o apoio das Editoras Cengage, Distribuidora Paratodos, Ediouro, FTD e Moderna.

Os agradecimentos também vão para as equipes de apoio, manutenção e limpeza da ESPM e a todos os colaboradores das Bibliotecas Central e Pós.

 Parabéns a todos!

Confira as fotos da Feira: Dê um clique aqui

Vem aí a III Feira Cultural e Troca de Livros!


Será nos dias 19 e 20 de outubro das 9 às 22 horas, na ESPM (quadra antiga).

Além da já tradicional troca de livros, você poderá participar também de oficinas de origami, kirigami e encadernação.

Separe os livros que você vai trocar! Eles precisam estar em bom estado e não podem ser didáticos.

III Feira Cultural e de Troca de Livros. Pelo fim dos livros esquecidos.

Participe!

Bibliotecários fazem calendário com fotos inusitadas e doam lucros

Americanos mostram diversidade no calendário 'Homens das Estantes'. Dinheiro arrecadado com a venda é doado para projeto LGBT.

Bibliotecários americanos lançaram neste mês um calendário de 2012 com fotos inusitadas para mostrar a diversidade da pequena porcentagem de homens na profissão e, de quebra, ajudar um projeto que ajuda jovens homossexuais a enfrentar os geralmente difíceis anos da adolescência.

O texto de introdução no site dos "Homens das Estantes" ("Men of the Stacks", em inglês), como é chamado o calendário, explica com humor o intuito do projeto. "Sabemos que a profissão de bibliotecário nos Estados Unidos é composta por aproximadamente 80% brancos e 72% mulheres; e sabemos que dezenas de milhares de bibliotecários devem passar nos 65 nos próximos cinco anos. Também sabemos que esses não somos nós."

Segundo o site, o dinheiro arrecadado com a venda de calendários será todo revestido para o projeto LGBT "It Gets Better", que ajuda jovens homossexuais, bissexuais ou transgêneros a superar os anos da adolescência.

Abaixo de cada uma das 12 fotos, o site dá uma descrição dos bibliotecários retratados e abre espaço para comentários - a maioria de mulheres, que parecem dar apoio total à iniciativa.

Fonte:   Globo.Com

Parabéns aos aniversariantes do mês de setembro

A equipe da Biblioteca Central ESPM-SP se reuniu hoje para comemorar o aniversário dos colaboradores Luciane, Jaime, Ivonaide, Cleiton e Ana Cristina.

Parabéns e desejamos, felicidade e sucesso.

Clique na imagem abaixo e veja mais fotos:





Livros com trilha sonora: você conhece?

Chamado de Booktrack, o livro permitirá a reprodução de trilhas sonoras em momentos específicos das histórias

Já imaginou ler um trecho de algum livro em que o protagonista abre uma porta ou está caminhando durante uma tempestade e, simultaneamente, você ouve o barulho de tudo? Agora, isso é possível. Com os produtos produzidos pela Booktrack, o leitor poderá ter sons e trilhas sonoras acompanhando a história do livro.

A start-up é de Nova Iorque, EUA, e tem planos de lançar a tecnologia que promete mudar a maneira como as pessoas leem. Paul Cameron, co-fundador e chefe executivo da Booktrack, disse em entrevista para o NewYork Times que "isso proporcionará uma nova forma mais envolvente de ler. O áudio melhorará sua experiência e sua imaginação".

O primeiro título a ser lançado será "The Power of Six", publicado pela editora HarperCollins. "Romeu e Julieta" e "Os três mosqueteiros" estão entre os próximos lançamentos. Segundo os fundadores da Booktrack, o produto é uma evolução das antigas trilhas sonoras de livros, vendidas no passado.

Autores sugeriam a playlist inteira para se escutar junto dos livros e até CDs eram vendidos junto a títulos. Mas, agora, o som será reproduzido pelo próprio dispositivo de leitura - leitor de e-books ou tablets - e poderá ser pausado e ajustado a qualquer momento, somente com os dedos.

Por enquanto, os livros da Booktrack só estão disponíveis na App Store, portanto, só são compatíveis com o iOS. Mas Cameron espera que edições compatíveis com o sistema Android saiam em breve.

Veja um vídeo demonstrativo do serviço:



Fonte: BiblioInfonews

Por que ler nos faz sentir bem?

De acordo com um estudo da Universidade de Búfalo, publicado recentemente na revista Psychological Science, quando lemos um livro nos sentimos como parte da comunidade que protagoniza a narração. Este mecanismo satisfaz uma das necessidades humanas fundamentais: a de pertencer a um grupo

Para fazer as pesquisas os cientistas trabalharam com dois best-sellers: Harry Potter e a Pedra Filosofal e Crepúsculo. Além disso os pesquisadores estudaram a identificação de mais de cem pessoas com bruxos e vampiros, respectivamente, antes e depois de lerem fragmentos dos livros por um período de meia hora.

Com isso, descobriram que os indivíduos se identificavam com um ou outro grupo em função das experiências que os livros haviam proporcionado. Além disso tudo, o sentimento de pertencimento a uma das comunidades de ficção produz uma melhora no estado de ânimo e satisfação.


Ação busca a remoção de uma coleção de livros digitais

Grupos de três autores principais e oito autores individuais abriu um processo contra uma parceria de bibliotecas de pesquisa e cinco universidades na segunda-feira, argumentando que a sua iniciativa de digitalizar milhões de livros constituíram infração de direitos autorais.

O processo, aberto no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, afirma que "através da digitalização, arquivamento, cópia e agora publicar os trabalhos com direitos autorais sem a autorização dos titulares dessas obras" direitos, as universidades estão se engajando em um dos maiores violações de direitos autorais da história ".

Os demandantes no processo são o Authors Guild, a Sociedade Australiana de Autores e da União de Escritores Québec. Autores individuais incluem Pat Cummings, Roxana Robinson e Stiles TJ.

"Nós estamos muito preocupados com os sete milhões de livros protegidos por direitos autorais que HathiTrust tem em seus servidores por um tempo", disse Paul Aiken, diretor executivo da Authors Guild, um grupo da indústria que diz que representa mais de 8.500 autores. "Esses exames são não-autorizado pelos autores." HathiTrust é o nome da parceria de bibliotecas.

O anúncio deixa o Authors Guild lutando uma guerra de duas frentes contra o que afirma é violação de direitos autorais. Ele entrou com uma ação contra o Google em 2005, alegando que o projeto da empresa de digitalização e arquivamento de livros digitais violado direitos autorais.

Em março, um juiz federal de Nova York rejeitou um acordo que o Google tinha trabalhado com autores e editores grupos. Uma nova audiência sobre caso será realizado na quinta-feira.

Além de violação de direitos autorais, a ação também cita preocupações sobre a segurança dos arquivos no repositório HathiTrust, que é organizado e mantido pela Universidade de Michigan. Scott Turow, o presidente do Sindicato de Autores, disse que os livros em arquivo estavam em "desnecessárias, o risco intolerável digital."

Os demandantes não estão pedindo indenização no processo, em vez disso, eles estão pedindo que os livros sejam retirados os servidores HathiTrust e mantido por um administrador.

HathiTrust, fundada em 2008, é uma colaboração de bibliotecas de pesquisa que compartilham o objetivo de construir um arquivo digital. A parceria, até agora, digitalizado mais de 9,5 milhões de volumes totais, incluindo livros e revistas. Cerca de 27 por cento das obras são consideradas de domínio público, disse o grupo.

John P. Wilkin, o diretor-executivo da HathiTrust, disse em uma entrevista segunda-feira que quase todas as obras digitalizadas foram fornecidos pela Google e que o projeto era "uma atividade legal e importante trabalho para a bolsa."

"Esta é uma operação de preservação, em primeiro lugar", disse Wilkin disse. "Os livros são em decomposição nas prateleiras. É nossa intenção de torná-los disponíveis às pessoas em instituições para fins acadêmicos. Estamos garantindo que o registro cultural é preservada. "

O processo também objetos para método HathiTrust de determinar quais livros são chamados obras órfãs, cujos direitos são desconhecidos ou de titulares não pode ser encontrado. Cerca de 150 livros na biblioteca HathiTrust digitais têm sido até agora identificado como obras órfãs possível, o Sr. disse Wilkin, e muitos mais são esperados para ser identificado.

A lista das obras órfãs possível foi postado online, e depois de 90 dias, se eles não foram reivindicados, HathiTrust irá considerá-los órfãos, o Sr. disse Wilkin.

By Julie Bosman

Fonte:
NyTimes