A Biblioteca do Mosteiro de Strahov em imagem mais detalhada do mundo


O fotógrafo Jeffrey Martin, fundador do site 360cities, capturou em detalhes o interior da biblioteca  do monastério Strahov, em Praga, na República Tcheca.  O resultado é uma foto de 40 GB que permite ver em detalhes os nomes de cada livro guardado nas prateleiras.




A foto é uma junção de 2.947 imagens. Como outras imagens do site 360cities, a foto da biblioteca de Strahov pode ser navegada por meio de uma interface parecida com a do Google Street View.


Nesta biblioteca estão guardados globos geográficos do século 17 muito valiosos. Muitas seções originais que foram cuidadosamente conservadas durante o tempo.

A Biblioteca do Mosteiro de Strahov é hoje uma das mais belas e importantes de todo o mundo. A biblioteca está dividida em dois “halls”, um mais barroco apelidado de “Hall Teológico” que possui cerca de 18 mil textos religiosos e filosóficos e outro maior que se chama “Hall Filosófico” que conta com mais de 42 mil textos filosóficos antigos.


Strahov Library in Prague


Fonte: BLOGoteca

Biblioteca digital melhor que do Google

Robert Darnton, do The New York Times - O Estado de S.Paulo

Somente uma instituição pública pode cuidar do acesso à herança cultural

O juiz federal Denny Chin, de Manhattan, rejeitou na terça o acordo entre o Google, que pretende digitalizar todos os livros já publicados, e um grupo de autores e editores que processou a empresa por violações de copyright. Essa decisão representa uma vitória para o bem público, evitando que uma única corporação monopolize o acesso à nossa herança cultural comum.

Independentemente disso, não devemos abandonar o sonho do Google de tornar todos os livros do mundo acessíveis para todos. Em vez disso, devemos construir uma biblioteca pública digital, oferecendo cópias digitais gratuitas aos leitores. É verdade que há muitos problemas - legais, financeiros, tecnológicos e políticos - pelo caminho. Mas todos eles podem ser resolvidos.

Consideremos as questões legais levantadas pelo acordo rejeitado. Iniciado em 2005, o projeto do Google para a digitalização dos livros permitiu que o conteúdo de milhares de títulos fosse incluído nos resultados das buscas na rede, levando o Author"s Guild e a Associação Americana de Editores a afirmar que os trechos mostrados aos usuários representavam uma violação dos direitos autorais. O Google poderia ter se defendido, alegando que fazia uso legítimo das obras, mas a empresa preferiu negociar um acordo.

O resultado foi um documento extenso e complicado conhecido como Acordo Emendado (Amended Settlement Agreement, em inglês) que simplesmente fatiava o bolo. O Google venderia o acesso aos seu banco de dados digitalizado, e os lucros seriam partilhados com os querelantes, que então se tornariam seus sócios. A empresa ficaria com 37% do total; os autores receberiam 63%. Essa solução equivalia a uma alteração das leis do direito autoral por meio de um processo individual, conferindo ao Google uma proteção legal que seria negada aos seus concorrentes. Foi esse o principal motivo da objeção do juiz.

Em audiências no tribunal realizadas em fevereiro de 2010, várias pessoas disseram que o Author"s Guild, composto por 8 mil membros, não as representava e nem aos muitos autores de publicaram livros nas últimas décadas. Algumas afirmaram preferir que suas obras fossem oferecidas sob condições diferentes; outras queriam até que seus livros fossem oferecidos gratuitamente. Mas o acordo definia os termos para todos os autores, a não ser que eles notificassem especificamente o Google de sua intenção de não participar dele.

Em outras palavras, o acordo não fez aquilo que se espera dos documentos desse tipo, como corrigir uma suposta violação dos direitos autorais ou proporcionar indenizações pelos incidentes anteriores; em vez disso, o acordo parecia determinar como seria o futuro da evolução do mundo digital dos livros.

O juiz Chin abordou esse ponto ao se concentrar na questão dos livros órfãos - ou seja, os protegidos pelo direito autoral cujos detentores dos direitos não tinham sido identificados. O acordo confere ao Google o direito exclusivo de digitalizar e comercializar o acesso a esses livros sem ser alvo de processos por violações de copyright. De acordo com o juiz, essa provisão conferiria ao Google "um monopólio de fato sobre obras de autoria indeterminada", levando a graves preocupações com a formação de um truste.

Chin convidou o Google e os querelantes a reescrever outra vez os termos do acordo, talvez alterando os dispositivos de inclusão e exclusão dos participantes. Mas o Google pode muito bem se recusar a alterar sua estratégia comercial básica. É por isso que o que realmente precisamos é uma biblioteca pública digital.

Uma coalizão de fundações arrecadaria o dinheiro necessário (as estimativas do custo da digitalização de uma página variam muito, de US$ 0,10 a US$ 10 ou mais), e uma coalizão de bibliotecas de pesquisa poderia fornecer os livros. A biblioteca digital respeitaria os direitos autorais, é claro, e provavelmente excluiria obras atualmente disponíveis nas livrarias a não ser que seus autores desejassem torná-las disponíveis. Os livros órfãos seriam incluídos, desde que o Congresso aprovasse uma lei que os tornassem gratuitos para o uso não comercial numa biblioteca genuinamente pública.

Diminuir a importância disso e considerar o episódio como meramente quixotesco equivaleria a ignorar os projetos digitais que se mostraram valiosos e práticos ao longo dos últimos 20 anos. Todas as grandes bibliotecas de pesquisa já digitalizaram partes de seus acervos. Iniciativas de larga escala como a Knowledge Commons e o Internet Archive já digitalizaram muitos milhões de livros por iniciativa própria.

Alguns países também se mostram determinados a bater o Google no seu próprio jogo ao digitalizar todo o conteúdo de suas bibliotecas nacionais. A França está gastando 750 milhões na digitalização de seus tesouros culturais; a Biblioteca Nacional da Holanda tenta digitalizar cada livro e jornal publicados no país desde 1470; Austrália, Finlândia e Noruega estão se dedicando a esforços semelhantes.

Talvez o próprio Google pudesse ser recrutado para a causa da biblioteca pública digital. A empresa já digitalizou cerca de 15 milhões de livros; desses, 2 milhões são de domínio público, podendo ser entregues à biblioteca como ponto de partida do seu acervo. A empresa não perderia nada com esse gesto de generosidade. Por meio da magia tecnológica e da própria audácia, o Google mostrou como podemos transformar a riqueza intelectual de nossas bibliotecas, grandes conjuntos de livros que jazem inertes nas prateleiras. Mas somente uma biblioteca pública digital dará aos leitores aquilo que eles necessitam para enfrentar os desafios do século 21 - um vasto acervo de conhecimento que possa ser consultado, gratuitamente, por qualquer um e a qualquer momento.

 / Tradução de Augusto Calil
Robert Darnton é professor e Diretor da Biblioteca da Universidade Harvard



Parabéns aos aniversariantes dos mês de março

A equipe da Biblioteca Central ESPM-SP se reuniu hoje para parabenizar os aniversariantes: Daniela, Rodrigo, Luciana e Flávia (foto). Além do tradicional bolo, cantamos “Parabéns a você” com alegria e descontração.

Clique na foto abaixo e visite o nosso álbum.



Visita virtual ao Museu Casa Guimarães Rosa

A Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, lança a Visita virtual ao Museu Casa Guimarães Rosa e à cidade onde nasceu o escritor mineiro. Se já na poética roseana o sertão era sem tamanho, agora a casa onde o escritor nasceu, o quarto de sua avó, a venda de seu pai, Sr. Fulô, a estação de trem, a capela, enfim, toda Cordisburgo ficará do tamanho do mundo. Por meio da internet, o visitante pode, gratuitamente, entrar em Cordisburgo e no Museu.

Durante o passeio virtual, o internauta irá caminhar pela casa onde nasceu Guimarães Rosa e será acompanhado pelos jovens do projeto Contadores de Histórias Miguilim, que passarão informações sobre a vida e a obra do autor, além de apreciar poéticas passagens de várias obras.

Sobre o Museu

Em 1986, o museu passou por ampla reforma, recebendo novo projeto museográfico. Uma das novidades foi a instalação de pequeno armazém, em alusão à antiga venda do pai de Guimarães Rosa, Florduardo Pinto Rosa, conhecida como a venda do Seu Fulô.

O acervo do Museu é composto por objetos de uso pessoal, doméstico e profissional de Guimarães Rosa. Além disso, há um conjunto de fotografias, edições nacionais e estrangeiras de obras e documentação textual – originais manuscritos e datilografados, com destaque para os originais do último livro do escritor, Tatameia, e para a correspondência que manteve com seu pai e também com um amigo, Pedro Barbosa. Tudo isso poderá ser visto pela internet.

O Museu desempenha papel de destaque na dinâmica cultural do Circuito Guimarães Rosa, formado pelos municípios de Araçaí, Curvelo, Inimutaba, Presidente Juscelino, Corinto, Morro da Garça, Felixlândia, Lassance, Várzea da Palma, Três Marias, Pirapora e Buritizeiro, região que foi percorrida por Rosa durante o ano de 1952.

Obras do autor Guimarães Rosa no acervo da Biblioteca Central – ESPM

Corpo de baile - v.1 edição comemorativa 50 anos (1956-2006), Nova Fronteira, 2006.
Corpo de baile - v.2 edição comemorativa 50 anos (1956-2006), Nova Fronteira, 2006.
Estas estórias, Nova Fronteira, 1985.
Grande Sertão: Veredas, Nova Fronteira, 2006.
A hora e vez de Augusto Matraga, Nova Fronteira, 1986.
Primeiras estórias, Nova Fronteira, 2001.
Rosiana, Salamandra, 1983.
Sagarana, Nova Fronteira, 2001.
No Urubuquaquá, no Pinhém, Nova Fronteira, 2011.

Disponíveis no 1º subsolo da Biblioteca Central


Visita virtual ao museu:   http://www.eravirtual.org/rosa_br/.

Confira os títulos que acabaram de chegar na Biblioteca Central!

Marca de Mulher: por que o jeito feminino de trabalhar traz sucesso aos negócios
Catherine Kaputa

Um dos segredos das mulheres bem-sucedidas no mercado de trabalho é simplesmente ser mulher. No século XXI as mulheres estão descobrindo que o melhor caminho para o sucesso é adotar no trabalho seu jeito genuíno de ser. Neste livro, a autora procura mostrar como a leitora pode imprimir nos negócios a identidade autêntica para conseguir, a partir da força pessoal e das habilidades inatas, construir uma carreira de sucesso, segura e feliz. É uma forma de realizar todo o potencial atuando de uma maneira que respeite a vocação de casa mulher.


Publicidade: a máquina de divulgar
Milton Lara

Este livro apresenta um panorama da publicidade ao longo da história, suas mudanças de postura, críticas sofridas por parte de opositores e contribuições à sociedade. Fazendo um paralelo entre a sociedade e a publicidade ao longo do século XX, a obra se inicia com a grande mudança do eixo econômico e cultural da França para os Estados Unidos, avança pela pop art e sua mudança revolucionária no conceito de arte, introduz as novas mídias e tecnologias e a forma como a publicidade se integrou a elas para, ao final, vislumbrar caminhos e possibilidades para a propaganda no futuro.


Como lidar com clientes difíceis
Dave Anderson


Este livro mostra ao leitor as 10 possíveis verdades sobre os clientes difíceis e como entender a mente deles. Aprendendo assim a se comportar de maneira profissional e a se diferenciar da concorrência para vender mais em qualquer situação. A obra busca informar ao leitor quais são as quatro ameaças mais comuns apresentadas pelos clientes difíceis e como neutralizá-las. Descobrindo como transformar inimigos potenciais em aliados, ao tentar fazer a venda de maneira justa, ética e inteligente e, de quebra, ainda ganhar indicações.


Gestão Estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos
Eliezer Arantes da Costa

Na obra, os conceitos estudados são universais, podendo ser aplicados a todos os tipos e tamanhos de empresas. Equilibra a teoria com a prática, proporcionando ao leitor um entendimento integrado da estratégia.




Administração Pública
José Maria Pinheiro Madeira


Este livro, após uma análise sobre as pessoas jurídicas à luz das funções estatais e das finalidades do Estado, enfoca as diversas modalidades de Administração Indireta, examinando os contornos legais das Autarquias, das Agências Reguladoras, Fundações, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas, assim como as formas de delegação da prestação de serviços a particulares. Aborda, ainda, as Organizações Sociais, as Gerências Executivas em programas nacionais de conteúdo sociais, a organização da sociedade no interesse público.



Autenticidade: tudo o que os consumidores realmente querem
 B. Joseph Pine II e James H. Gilmore

Quanto mais artificial o mundo aparenta ser, mais todos nós exigimos o que é real. À medida que a realidade é classificada, alterada e comercializada, os consumidores reagem ao que é envolvente, pessoal, memorável e, acima de tudo, autêntico. Mas o que é autenticidade?

Neste prático e provocativo guia, os autores definem o que esse conceito significa para o consumidor pós-moderno e como as empresas podem classificar suas ofertas como "realmente reais". Os consumidores de hoje buscam o autêntico onde e quando compram.

Disponíveis no 1º subsolo da Biblioteca Central

Com obras na estante, nota aumenta em até 17%

Mariana Mandelli - O Estado de S. Paulo

Estudo do Todos Pela Educação mostra que a quantidade de livros em casa acompanha uma melhora no desempenho no Pisa

O aluno brasileiro que tem até 10 livros em casa tem notas 15% menores em português e ciências do que aquele que tem entre 100 e 200 obras literárias. No caso de matemática, o impacto é de 17%.

O estudo do Todos Pela Educação mostra que a quantidade de livros em casa acompanha uma melhora no desempenho no Pisa. Educadores concordam.

“Um leitor crítico tem mais potencial na escola, especialmente nas disciplinas de ciências humanas. Um exemplo é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): se não souber interpretar o texto, não adianta saber o conceito”, opina Luiz Chinan, presidente do Instituto Canal do Livro.

Para tornar as obras atraentes, as escolas investem em diversas iniciativas. No Colégio São Domingos, na zona oeste paulistana, por exemplo, os alunos fazem viagens à terra natal dos autores. Cordisburgo, no norte de Minas Gerais onde nasceu Guimarães Rosa, e o sul da Bahia, onde Jorge Amado ambientou suas histórias, são destinos certos. “O livro tem de fazer sentido. Só assim o aluno se interessa de verdade”, afirma o diretor Silvio Barini Pinto.

Promover a interdisciplinaridade, relacionando literatura com geografia e história, e trabalhar parcerias com as famílias são outros recursos explorados pelas escolas. “Com o repertório mais amplo, o aluno transporta conhecimento para sua vida escolar e para o mundo, contribuindo como cidadão”, conta Gisele Magnossão, diretora pedagógica do Colégio Albert Sabin.

Resultados. Os alunos que leem por prazer afirmam que é nítido o impacto positivo do hábito na vida escolar. Eliakim Ferreira Oliveira, de 15 anos, atribui sua conquista - uma bolsa no colégio Santa Maria - ao “vício” em livros. Ex-aluno da rede pública, ele se destacou por seu desempenho e conseguiu a vaga na escola, uma das melhores de São Paulo segundo o Enem.

“Ler bastante foi crucial na minha vida”, diz ele, que leu A Evolução da Física, de Albert Einstein e Leopold Infeld, aos 9 anos. Entre os autores que já leu estão Friedrich Nietzsche, James Joyce, John Keats e até Dan Brown (O Código da Vinci).

Brasil: baixa posição

A média do País no Pisa subiu 33 pontos entre 2000 e 2009. Mas o Brasil ainda figura no 53º lugar entre 65 países e a maioria dos alunos não passou do primeiro dos seis níveis de conhecimento.

PRESTE ATENÇÃO

1.Ler histórias com os filhos em casa é uma das principais dicas dos especialistas para despertar o interesse por livros nas crianças.
2.Os pais devem acompanhar, em parceria com a escola, como está a leitura dos filhos. Para isso, o contato com os professores é essencial.
3.Levar as crianças para visitar livrarias é uma boa opção. Presenteá-las com livros também é uma prática indicada pelos educadores.
4.Passeios por bibliotecas, públicas ou privadas, também ajudam a despertar o interesse. A escola deve estimular e pode acompanhar a ida.
5.Estimular a comunicação escrita com os filhos, por meio de bilhetes e e-mails, também é um modo de influenciar a criança a ler.
6.Além de livros, vale a pena incentivar as crianças a ler de tudo: jornais, revistas, gibis e até folhetos. Assim elas se sentem “parte do mundo”.

Leia também:

Estudantes brasileiros são os que têm menos livros em casa, aponta pesquisa

Moacyr Scliar

Falecido recentemente em 27 de fevereiro de 2011, o escritor e acadêmico Moacyr Jaime Scliar, formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário.

Scliar publicou mais de setenta livros, entre crônicas, contos, ensaios, romances e literatura infanto-juvenil, em 2003 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, tendo recebido antes uma grande quantidade de prêmios literários como o Jabuti (1988, 1993 e 2009), o Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) (1989) e o Casa de las Américas (1989).

Suas obras frequentemente abordam a imigração judaica no Brasil, mas também tratam de temas como o socialismo, a medicina (área de sua formação), a vida de classe média e vários outros assuntos. Suas obras suas traduzidas para doze idiomas.

Entre suas obras mais importantes estão os seus contos e os romances O ciclo das águas, A estranha nação de Rafael Mendes, O exército de um homem só e O centauro no jardim, este último incluído na lista dos 100 melhores livros de temática judaica dos últimos 200 anos, feita pelo National Yiddish Book Center nos Estados Unidos.

(Porto Alegre, 23 de março de 1937 — Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2011).

















Fontes:
TV Cultura – Programa Roda Vida
Blog Biblioarqui´s
Biblioteca Central - PUCRS

O Nosso Twitter


Twitter  da   Biblioteca continua a cada dia com mais seguidores. São 1.100 pessoas que acompanham nossos posts diariamente.


Confira os posts da semana passada.
 

•   ESPM realiza 1° Pocket de Inovação. http://bit.ly/gwwjFX
•   Um bar biblioteca. >http://bit.ly/gLkGwg
• Tipos de bibliotecários - o que faz um bibliotecário? http://bit.ly/e110NY
• Curso: Gestão da Inovação Voltada para o Mercado. http://bit.ly/gIoUzJ
• Rótulos de embalagens: acredite, eles são lidos por muita gente. http://bit.ly/g7Tu55
• O que você acha de pagar para ter suas emissões de gases poluentes neutralizadas? Ismael Rocha fala sobre o assunto. http://bit.ly/dYf8p6
• Viver é combater o corpo, inutilmente. Texto de Eugenio Bucci publicado no Estadão de hoje: http://bit.ly/fSdgSi
• Atualize-se com o que há de mais inovador no Email Marketing. Evento na ESPM dia 1/3. http://bit.ly/e1Y2D4
• "O nível de exigência do nosso consumidor atingiu um grau jamais visto". http://bit.ly/fQ2vC3
• Seja um voluntário contador de histórias. http://bit.ly/fV3F6a

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A cura pela leitura

 
Um ramo tanto da biblioteconomia quanto da psicologia, a biblioterapia vem ganhando adeptos no Brasil.

Um relacionamento que termina é sempre um motivo de tristeza ou de pausa para repensar a vida. Para superar a fase difícil, que tal um bom livro? "Flashman", de George MacDonald Fraser, sobre um soldado britânico pouco recomendável, condecorado por heroísmo, pode distraí-lo de sua autopiedade. "Do Amor", de Stendhal, pode auxiliá-lo a lidar com a melancolia, e "As Consolações da Filosofia", de Alain de Botton, pode servir mesmo de consolo.

Acabou de perder o emprego? Dureza, mas não se desespere! Uma boa pedida é rir com o conto "Bartleby", de Herman Melville, sobre um empregado que recebe a solicitação para fazer uma coisa e diz preferir não fazer, mas estranhamente continua dia e noite no escritório. Já quem sofre pelo luto pode encontrar suporte em "Uma Comovente Obra de Espantoso Talento", de Dave Eggers, baseado na história do próprio autor, que perdeu os pais jovem e precisou cuidar do irmão, ou "Metamorfoses", de Ovídio, que descreve as transformações de todas as coisas, da vida à morte.


Essas são indicações genéricas de Ella Berthoud, da School of Life de Londres, fundada em 2008. Na prática, as "receitas" são individualizadas. O interessado pode marcar uma consulta pessoalmente, por telefone ou Skype. Depois de responder a um questionário sobre suas preferências literárias e conversar com a especialista, recebe uma lista de livros mais adequados às suas aflições. Usar literatura para ajudar a superar alguma dificuldade ou dor tem nome: biblioterapia. Desde a Antiguidade há relatos de prescrição de livros para enfrentar problemas cotidianos, mas só no século passado a prática ganhou esse nome e os primeiros estudos sobre seus benefícios, principalmente para doentes e presidiários. No Brasil, ela começa a ser difundida, com trabalhos principalmente em hospitais, ainda que não haja grupos fixos até o momento.

A biblioterapia pode ser um ramo tanto da biblioteconomia quanto da psicologia. A bibliotecária Clarice Fortkamp Caldin, autora de "Biblioterapia: um Cuidado com o Ser", prefere fazer a distinção. "Biblioterapeuta é o psicanalista que se vale da leitura como uma das terapias, pois desenvolve a biblioterapia clínica com o intuito de cuidar das patologias psíquicas", diz. "O bibliotecário, a seu turno, desenvolve a biblioterapia de desenvolvimento, quer dizer, cuida do ser na sua totalidade, sem fazer julgamento do que é ou não normal. Costumo chamá-lo de 'aplicador da biblioterapia'. Não é um título tão charmoso quanto o primeiro, mas me parece mais justo."

Clarice começou a se interessar pelo assunto quando percebeu que o bibliotecário estava muito preso às funções técnicas, esquecendo-se do lado humanista da profissão. Em 2001, defendeu dissertação sobre a leitura como função pedagógica, social e terapêutica. Depois, elaborou um curso de 80 horas na Universidade Federal de Santa Catarina. Na sua opinião, a eficácia vem da falta de cobranças. "O aplicador de biblioterapia não prescreve uma norma de conduta nem um remédio a ser tomado em horários determinados. Dela participa quem quiser, quem tiver vontade de escutar uma história", afirma. "Essa história agirá no ouvinte do jeito que ele achar melhor ou mais conveniente naquele instante de sua vida. Será digerida lentamente, ficará na sua mente ou no seu subconsciente por tempo indeterminado e poderá ser retomada a qualquer momento." E, como é grátis, não precisa ser interrompida se o dinheiro estiver curto.

Em sua experiência de quatro meses na ala pediátrica de um hospital em Santa Catarina, na qual se executou a biblioterapia por meio de leitura, contação, dramatização de histórias e brincadeiras, as crianças, segundo ela, esqueceram-se de que estavam em um hospital. Os familiares também se beneficiaram com o alívio do estresse. Num presídio feminino, as sessões de contos e poesias ajudaram as participantes a superar a sensação de impotência e a saudade dos maridos e filhos. Elas saíram do estado de prostração e chegaram até a escrever um jornalzinho interno.

Normalmente, a biblioterapia se dá em grupo. O aplicador seleciona o texto, faz a leitura, narração ou dramatização de uma história e aposta no envolvimento do público. Cuida, ainda, de permitir a liberdade de interpretação, propiciar o diálogo, a catarse, a identificação, a introspecção. "É bom frisar que para esse mister se presta a literatura, quer dizer, a ficção. Textos informativos ou didáticos não são considerados biblioterapêuticos, porque não produzem a explosão e apaziguamento das emoções [catarse], não permitem a identificação com as personagens [experiência vicária], nem induzem à introspecção [reflexão sobre como nosso comportamento afeta o outro]."

Os livros infantis são os geralmente utilizados por Lucélia Paiva, doutora em psicologia escolar e do desenvolvimento pela Universidade de São Paulo e autora da tese "A Arte de Falar da Morte: a Literatura Infantil como Recurso para Abordar a Morte com Crianças e Educadores". Ela conta que descobriu o valor da biblioterapia intuitivamente. "Sentia que era mais fácil falar sobre certos temas com metáforas, de forma mais suave", diz ela, que desenvolve trabalho voltado para pessoas em situações de crise e emergência, perdas e luto.

Lucélia começou a usar livros infantis para tratar de assuntos como a morte com seus sobrinhos. Mais tarde, conheceu o termo biblioterapia. Hoje, utiliza o mesmo gênero para adultos e crianças, em sessões em grupo ou individuais. "A Menina e o Pássaro Encantado", de Rubem Alves, sobre uma garota que aprisiona uma ave numa gaiola por amá-la muito, serve para tratar de relações familiares ou conjugais e de luto. Já "Dona Saudade", de Claudia Pessoa, ajuda a lidar com o luto e a saudade. "A Aids e Alguns Fantasmas no Diário de Rodrigo", de Jonas Ribeiro e André Neves, auxilia na superação do estigma da doença.

As histórias, segundo ela, sempre precisam ter começo, meio e fim. "Não precisa ser final feliz, desde que exista uma solução. É ela que minimiza o sofrimento." É preciso buscar o envolvimento do ouvinte, seja pela identificação com personagem ou história. "Se fizer eco, se fizer sentido, ele vai começar a ter um envolvimento emocional. A partir dessa catarse, pode identificar-se. E o desfecho daquele conflito do livro pode trazer para ele a possibilidade de desfecho de seus conflitos." Ela afirma ter tido certeza de que dava certo quando soube que uma mãe enlutada tinha lido "Dona Saudade", presenteada por uma amiga em comum, e espalhado o livro pelas outras pessoas afetadas pela perda de seu filho. Em outro caso, conseguiu, em sessão de psicoterapia, acessar até um trauma maior, fazendo uma senhora falar sobre o abuso sexual sofrido na infância.

Já os especialistas no ramo da biblioteconomia, ou aplicadores de biblioterapia, como descreve Clarice Fortkamp Caldin, deixam claro que a biblioterapia não é científica e não exclui os cuidados médicos. "Como arte, ela é criativa. Assim, o sujeito dela se vale para mitigar pequenos problemas pessoais. Cada um do seu jeito, usando a imaginação e de acordo com suas emoções", diz ela. Para pessoas com problemas psicológicos sérios, pode ser auxiliar, sem ter a capacidade de cura. Mas dá seus resultados para quem embarca na viagem.

"Sabemos que o poder da boa literatura é profundo e transformador. Temos um feedback positivo de nossos clientes, que frequentemente voltam para mais sessões. Mas nós não nos advogamos como médicos. Somos doutores de livros!", ressalta Ella Berthoud, da School of Life, que faz apenas atendimento individual. Para ela, funciona porque "você entra na cabeça de outra pessoa e vive outra vida por meio dos personagens do romance".


Essa experiência permite que se entenda melhor seus dilemas, se o livro for bem escolhido. "Você vê um personagem cometendo um erro e pode evitar fazer o mesmo. Outras vezes você vê os personagens superando as dificuldades, e isso dá a você, leitor, a resolução de resolver enfrentar a própria situação." Fortalecido pela boa literatura ou por uma contação de histórias eficiente, ele tem a chance de estar mais apto a superar as dificuldades e os momentos de desânimo e de tristeza. Como se diz por aí, ler realmente faz bem, para a mente e para a alma.


Fonte: Valor Online



Bibliotecas comunitárias levam os livros até quem tem pouco acesso a cultura



Fonte: Vídeo.globo.com

Grades em biblioteca reacendem polêmica

Em nome da segurança, prefeitura cerca a recém-reformada Mário de Andrade
Reinauguração da Biblioteca Mário de Andrade, no dia 25 de janeiro, reacendeu uma velha polêmica paulistana: espaços públicos devem ou não ser protegidos por grades?
Isso porque o projeto de restauro da histórica biblioteca, elaborado entre 2005 e 2006 pelo escritório Piratininga Arquitetos Associados, previa nos fundos uma área externa ligando a biblioteca à Praça Dom José Gaspar, sem grades rodeando a construção. O prédio ficou tinindo, mas as grades continuam lá. “O projeto ficou incompleto”, lamenta o arquiteto José Armênio de Brito Cruz, sócio do Piratininga e um dos autores da obra.
“Havíamos previsto um diálogo do prédio com a cidade. Botar cerquinha em volta faz com que o prédio, apesar de público, não interaja com o entorno.” A Secretaria Municipal da Cultura, por meio de sua Assessoria de Imprensa, justifica que a decisão de manter as grades foi para proteger o paisagismo realizado ali – ao custo de R$ 500 mil. “No local, foram usadas 18 espécies de plantas, incluindo bromélias imperiais, lambaris, bananas-bravas, entre outras. Ao todo, foram plantadas 25 mil mudas”, esclarece.
O órgão ressalta que as grades atuais são menores do que as que existiam antes. “Ao longo da obra, a secretaria chegou a nos procurar, pedindo uma solução arquitetônica que previsse grades”, comenta Brito Cruz. “Como argumentamos que não desenharíamos e que isso feria a diretriz do projeto, eles providenciaram uma solução interna.” A Prefeitura recorreu ao arquiteto André Graziano.
Outros exemplos. Não se trata do único caso de grades em espaço público. Nos últimos anos, a medida vem sendo adotada em várias das 6 mil praças paulistanas – a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras admitiu não ter o número consolidado de quantas contam com a proteção e disse que um levantamento demoraria duas semanas.
“Em alguns locais, o entorno da praça possui muito movimento de veículos. Assim, o gradeamento evita que uma criança, durante uma brincadeira, saia correndo em direção à rua”, afirma o órgão, por meio de nota. “Também é possível, com o gradeamento, inibir a possibilidade de pessoas mal intencionadas se aproveitarem de vegetação mais alta para usar como refúgio ou esconderijo.” A secretaria frisou que não há legislação que regulamente a existência ou não de grades em torno de praças.
Os exemplos estão em todos os bairros. Uma parte da Praça da Independência, no Ipiranga, por exemplo, é gradeada “por fazer parte de área tombada.” Na Vila Prudente, uma praça foi gradeada há três anos porque era ponto de descarte irregular de lixo. Em Americanópolis, uma praça foi cercada em 2009. Motivos: melhorar a segurança e evitar acúmulo de entulho.

Foto: Fachada da Biblioteca Mário de Andrade, reinaugurada (Foto: Fabiano Correia/G1)

Fonte: http://www.estadao.com.br/

Entrevista com Rubens Alves

Rubens Alves, escritor, psicanalista, teólogo e educador brasileiro, autor de inúmeros livros, tem uma multidão de fãs. E de leitores. Passeia livremente e com muita propriedade por temas como a educação, a religião e questões existenciais. Isso, sem falar nos seus escritos infantis.

Rubens está com livro novo, “Variações Sobre o Prazer”.

Na entrevista abaixo fala de sua nova obra e de outros temas interessantes.

AE – Porque logo de saída, no prefácio, você avisa – Eu não deveria ter tentado escrever este livro?
RUBEM ALVES – Porque o livro estava me fazendo sofrer. Fiquei obcecado com a ideia, que me parecia muito boa. Todos os meus momentos livres, eu os dedicava a escrever. E, com isso, não me sobrava tempo para o prazer. Escrever deve ser uma experiência de felicidade.

AE – “Variações Sobre o Prazer” ou o “Livro Sem Fim” apareceu como uma espécie de contestação ao método, ressistematização ou por puro prazer, para negar tudo isso? É uma defesa do pensamento em antítese ao fazer, produzir, lucrar? Um manifesto contra a educação utilitarista e pragmática, da ‘múltipla alternativa’, do ‘diploma’, em favor de uma educação que ensine com amor o prazer e a alegria de pensar, de se alcançar o conhecimento?
RUBEM ALVES
– Não, eu não estava pensando em contestar o “método”. O que eu queria era fazer o que Albert Camus desejava. No seu “Cadernos da Juventude”, escreveu: “Quando tudo estiver acabado: escrever sem preocupação de ordem. Tudo o que me passar pela cabeça”. ( A. Camus, Primeiros Cadernos, p. 427). Ele não teve essa chance. Morreu antes. O “Assim Falava Zaratustra” é um exemplo dessa desordem, as palavras sendo levadas pelo vento… O consciente marcha. O inconsciente dança…

AE – Qual o peso que o ‘crepúsculo’ (a velhice) teve na decisão de trocar os ’saberes’ – o conhecimento formal que é bom e útil – pelos ’sabores’, o saber com gosto, alegria, prazer?
RUBEM ALVES – Precisei, primeiro, libertar-me das regras do discurso acadêmico. E isso aconteceu não por uma decisão pensada, mas pela minha experiência com a minha filha pequena. Comecei a escrever estórias para crianças em resposta às suas perplexidades e sofrimentos. Essa experiência de escritor – que surgiu de repente, seu preparo – abriu as portas para o meu jeito de escrever para os adultos. Aprendi que quem lê com prazer aprende mais… Trata-se de uma filosofia de vida: “carpe diem – colha o dia”. É para isso que vivemos. Como disse Fernando Pessoa, “dia que não gozaste não foi teu. Foi só durares nele…”

AE – No seu livro a gente entra no mundo classificado como ‘pesado’ da Filosofia e examina universos distintos – Descartes, Nietzsche, Marx, Agostinho de Hypona, Kierkegaard, Kant… – a partir de paisagens, contrapontos ou ‘ilustrações’ de Goethe, Mário Quintana, Fernando Pessoa, Roland Barthes, Manoel Barros, Octávio Paz, García Márques, Gustavo Corção, Borges… Isso sem falar na música – Mozart, Schumann, Chopin, Beethoven e nos grandes pintores e sua preferência pelas ‘figuras’. Que ‘feitiçaria’ o senhor usa para escrever, que pode se transitar por esses filósofos como quem mora num sítio e vai ao galinheiro, no quintal, buscar um ovo para fritar. E volta, e frita e come o ovo ‘estalado’ e se lambuza?
RUBEM ALVES – Gostei da metáfora… É isso mesmo. Cada uma das pessoas que você cita é um ninho cheio de ovos. Compete ao escritor exercer com os ovos a sua arte de “chef”… Produzir palavras que são boas para comer. Não uso feitiçaria alguma. Não tenho um método. As palavras e as ideias simplesmente vêm. Feiticeiro não sou eu. São as palavras…

AE – “Hoc est corpus meum” – escrever com o sangue, com as feições da própria história, com as histórias vividas e experienciadas – é o segredo, a feitiçaria, para se produzir um livro para ‘comer’, como esse seu? Um livro fácil de ‘devorar’? Este livro é ’seu corpo e seu sangue’ mesmo? É uma ‘transubstanciação’?
RUBEM ALVES – Esse é o meu desejo: transubstanciação. Quero transformar-me no meu próprio corpo, para que os leitores, ao me lerem, fiquem um pouco parecidos comigo…

AE – Todos os outros livros que escreveu foram sofridos ou lhe deram o mesmo prazer e a alegria que se percebe que teve ao escrever esse?
RUBEM ALVES – Não. Há livros que me dão alegria maior, livros nos quais eu me vejo refletido. Esse livro “Variações Sobre o Prazer” me dá grande alegria, a despeito do sofrimento. Vale, para mim, o aforismo de Blake: “O prazer engravida, mas o sofrimento faz parir. Cada livro é um filho…

Fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/

A Biblioteca do Congresso Americano – Parte 2

Veja segunda reportagem especial realizada pelo programa Espaço Aberto Ciência & Tecnologia, sobre a Biblioteca do Congresso Americano, em Washington.

Neste programa é apresentado o chamado “hospital dos livros” onde um batalhão de pesquisadores e restauradores trabalha incessantemente para salvar a gigantesca coleção da biblioteca. Qual a tecnologia necessária para preservar, por exemplo, um livro grego de mais de duzentos anos? Viaje conosco nesta incrível reportagem.












Fonte:
GloboNew

A Biblioteca do Congresso Americano

Veja a reportagem especial realizada pelo programa Espaço Aberto Ciência e Tecnologia, dentro da Biblioteca do Congresso Americano.

Instituição bicentenária tem mais de 140 milhões de itens divididos entre 463 idiomas de todas as partes do mundo. O programa mostra que a maior Biblioteca do mundo reúne segredos e raridades, como o documento, de quase 500 anos, que revela uma briga judicial entre uma tribo indígena e a corte espanhola. O programa também mostra um departamento inteiramente dedicado ao Brasil.











Fonte: Globo News

A Descoberta da Biblioteca de Alexandria



Uma equipe de arqueólogos egípcios e polacos descobriu a localização da antiga Biblioteca de Alexandria, desaparecida há quase 16 séculos, anunciou este sábado o Ministério do Turismo do Egito. A TSF falou com uma especialista no assunto.

Os arqueólogos depararam-se com 13 salas de conferências com capacidade para albergar 5.000 estudantes, de acordo um comunicado emitido pelo secretário-geral do Conselho Superior das Antiguidades (CSA), Zahi Hawwas.

As salas encontram-se perto de um teatro descoberto anteriormente e que poderá ter pertencido à biblioteca de Alexandria. Para Maria Helena Trindade Lopes, especialista portuguesa em assuntos relacionados com o Egipto, ouvida pela TSF, esta descoberta é significativa. O reconhecimento do espaço, com todas as especificidades que possa dar, pode ser extraordinariamente importante para tornar mais visível para o público do século XXI o que seria aquela realidade», afirmou.

Alexandria foi grande capital do Egipto helenístico, era a metrópole cultural e a biblioteca de Alexandria era um marco fundamental, decisivo, na construção de uma identidade cultural, era um mundo de conhecimento», acrescentou.

A prová-lo o facto dos filósofos Arquimedes e Euclides terem trabalhado neste local, que terá sido incendiado durante uma insurreição contra César em 48 AC, sob Cleópatra VIII (51-30).

Os historiadores pensam que António e Cleópatra transferiram depois a biblioteca para o Serapeum, mas este foi também incendiado em 390 por cristãos.

Em 2002 foi inaugurada uma nova Biblioteca de Alexandria, relativamente perto da biblioteca antiga.

O Bondinho da Leitura


A iniciativa, que faz parte do programa Curitiba Lê da Fundação Cultural (FCC), remodelou o histórico bondinho da Rua XV de Novembro, no centro de Curitiba. Tradicional espaço que durante anos funcionou como ponto de lazer para crianças e agora passa a abrigar uma biblioteca.

Quem circula pelo calçadão diariamente, pode emprestar livros de forma simples e gratuita, bastando apresentar um documento de identificação e informar o endereço. No acervo, os leitores encontram clássicos da literatura brasileira e universal, e obras atuais de autores brasileiros e estrangeiros. Estão disponíveis 2.500 títulos para todas as idades.

O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 19h30, e sábados, das 8h30 às 14h30.

A II Feira de Troca de Livros foi um sucesso


Com o objetivo de estimular a leitura e incentivar a troca de livros, a Biblioteca Central ESPM promoveu no dia 28/11 a II Feira de Troca de Livros e foi um sucesso! Alunos e professores pediram que a Biblioteca realizasse a Feira mais vezes e em mais dias.

No próximo ano esperamos contar novamente com a colaboração de todos para que possamos continuar a contribuir com a troca de conhecimento dessa forma tão prazerosa.
 


Cliquem na montagem para ver as fotos!

Biblioteca virtual em biodiversidade

Projeto vai reunir e digitalizar as principais publicações sobre a biodiversidade brasileira

Sete instituições foram selecionadas para integrar o projeto “Digitalização e Publicação On-line de uma Coleção de Obras Raras Essenciais em Biodiversidade das Bibliotecas Brasileiras”.

Coordenado pelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) e pelo Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP), com financiamento do Ministério do Meio Ambiente, o projeto visa democratizar e facilitar o acesso aberto às informações científicas sobre a biodiversidade brasileira pela comunidade científica e pelos gestores na elaboração de políticas públicas.

Participam da iniciativa, cujo foco principal são as obras dos séculos XVIII e XIX, as instituições guardiãs de acervos considerados importantes para o conhecimento da fauna e da flora brasileira. Além das bibliotecas do Museu Goeldi e do Ministério do Meio Ambiente, participam do projeto três instituições de São Paulo: Instituto de Biociências e Museu de Zoologia, da USP, e Instituto de Botânica do Estado de São Paulo. Do Rio de Janeiro, participam o Instituto Oswaldo Cruz, Museu Nacional e Jardim Botânico.

Com duração prevista para quatro anos, o projeto vai permitir a digitalização de duas mil obras entre livros, mapas e outros documentos de valor histórico e essenciais para a comunidade científica. Após o tratamento das informações, será criada a “Coleção de Obras Raras Essenciais em Biodiversidade”, a ser hospedada e disponibilizada pela Scientific Electronic Library Online (SciELO).

A “SciELO Biodiversidade”, como está sendo chamada, será integrada à Biodiversity Heritage Library (BHL), iniciativa global liderada pela Smithsonian Institution, dos Estados Unidos. A BHL –
http://biodiversityheritagelibrary.org/ – tem como meta digitalizar todas as obras relacionadas à biodiversidade do planeta, sobretudo aquelas publicadas até o século XIX.

Goeldi

No Museu Goeldi, a iniciativa permitirá a digitalização das publicações mais antigas, como o “Boletim do Museu Paraense de História Natural e Etnografia”, desde 1894 até os dias atuais; “Memórias do Museu Paraense”; “Arboretum Amazonicum”; bem como o “Álbum de Aves Amazônicas”, todas publicadas entre 1900 a 1906. Livros publicados no final de XIX e início do XX, entre os quais “As Aves do Brasil”, de 1894 a 1900, de autoria de Emílio Goeldi, também estão entre as obras a serem digitalizadas.

Segundo o coordenador de Comunicação e Extensão do MPEG, Nelson Sanjad, “esse conjunto de publicações apresenta uma quantidade enorme de informações relacionadas à biodiversidade amazônica, que será disponibilizada na internet, contribuindo assim, para a preservação da memória científica relacionada à biodiversidade e para a divulgação da ciência nacional”.

(Informações de Lilian Bayma, da Assessoria de Comunicação do MPEG)

Mostra reúne obras inspiradas em cerveja na Espanha

Artistas retrataram diversas marcas da bebida em esculturas, quadros e arte digital.
Da BBC

Uma mostra recém-inaugurada em Madri reúne obras de artistas plásticos contemporâneos inspiradas na cerveja. Intitulada Cerveja e Arte, a exposição traz pinturas, esculturas, colagens, fotografias e arte digital que retratam a bebida popular em vários países do mundo.

‘A última ceia’, de Da Vinci, ganha versão inspirada na Cerveja Judas, por Pedro Grifol (Foto: BBC)
A curadoria da mostra afirma que fez um único requisito para os artistas: escolher uma marca de cerveja e então dedicar-lhe uma obra “inspirada em muitos casos em sua apreciação do sabor”.

A maioria das cervejas homenageadas são espanholas e tradicionais, eleitas por artistas locais, mas também há cervejas estrangeiras imortalizadas por artistas internacionais de oito países, de Cuba a Bangladesh.

Diferentes aproximações

Os quadros revelam uma grande diversidade de escolhas e temas, apesar de terem a inspiração da cerveja em comum.




A partir da esquerda, em sentido horário, obras feitas com a cerveja Cruzcampo, por Ana Soler, com a Amstel, or Fernando Bellver, e com a Reina, por Juanmi Marquez (Foto: BBC)
Alguns artistas optaram por usar a bebida como inspiração para obras abstratas, enquanto outros, como o artista espanhol Pedro Grifol, optaram por cenários mais famosos, como a reprodução da imagem da Última Ceia. Além dos elementos religiosos, a obra ainda evoca o nome da marca de cerveja: Judas.

O pintor espanhol Fernando Bellver também se inspirou em obras consagradas para realizar uma obra a partir da bebida. O quadro Mujer con peineta, do consagrado artista Picass, ganhou uma nova versão: Mujer com peineta y abanico tomándose uma cervecita en la Plaza de las Ventas (“Mulher com pente e leque bebendo uma cervejinha na praça de Las Ventas”).

A exposição será itinerante e renovada nos próximos meses já que todas as peças expostas estão à venda e serão substituídas por novos quadros quando forem vendidas.

Para a futura coleção já há uma promessa de inclusão de uma cerveja brasileira. Um artista pástico argentino será o encarregado de retratar sua paixão pela Brahma.

A mostra Cerveja e Arte está em cartaz na Galeria Gaudí e fica aberta ao público até 11 de abril.

Blog da Biblioteca


A Biblioteca ESPM lança seu blog, utilizando-se de mais uma ferramenta 2.0 para publicação do seu conteúdo na web. Além de publicar os produtos e serviços que a biblioteca oferece aos seus usuários, compartilha constantemente  tudo o que acontece na biblioteca.