A III Feira Cultural e Troca de Livros foi um sucesso!



A participação da comunidade acadêmica nas oficinas de encadernação, origami e kirigami foi intensa assim como a troca de livros: foram mais de 3.000 títulos.

As sacolas que eram o brinde para quem trocou livros fez muito sucesso e foi disputadíssima!

A Biblioteca agradece a presença da equipe da Associação Brasileira de Encadernação e Restauro – ABER, do Instituto Reciclar e o apoio das Editoras Cengage, Distribuidora Paratodos, Ediouro, FTD e Moderna.

Os agradecimentos também vão para as equipes de apoio, manutenção e limpeza da ESPM e a todos os colaboradores das Bibliotecas Central e Pós.

 Parabéns a todos!

Confira as fotos da Feira: Dê um clique aqui

Vem aí a III Feira Cultural e Troca de Livros!


Será nos dias 19 e 20 de outubro das 9 às 22 horas, na ESPM (quadra antiga).

Além da já tradicional troca de livros, você poderá participar também de oficinas de origami, kirigami e encadernação.

Separe os livros que você vai trocar! Eles precisam estar em bom estado e não podem ser didáticos.

III Feira Cultural e de Troca de Livros. Pelo fim dos livros esquecidos.

Participe!

Bibliotecários fazem calendário com fotos inusitadas e doam lucros

Americanos mostram diversidade no calendário 'Homens das Estantes'. Dinheiro arrecadado com a venda é doado para projeto LGBT.

Bibliotecários americanos lançaram neste mês um calendário de 2012 com fotos inusitadas para mostrar a diversidade da pequena porcentagem de homens na profissão e, de quebra, ajudar um projeto que ajuda jovens homossexuais a enfrentar os geralmente difíceis anos da adolescência.

O texto de introdução no site dos "Homens das Estantes" ("Men of the Stacks", em inglês), como é chamado o calendário, explica com humor o intuito do projeto. "Sabemos que a profissão de bibliotecário nos Estados Unidos é composta por aproximadamente 80% brancos e 72% mulheres; e sabemos que dezenas de milhares de bibliotecários devem passar nos 65 nos próximos cinco anos. Também sabemos que esses não somos nós."

Segundo o site, o dinheiro arrecadado com a venda de calendários será todo revestido para o projeto LGBT "It Gets Better", que ajuda jovens homossexuais, bissexuais ou transgêneros a superar os anos da adolescência.

Abaixo de cada uma das 12 fotos, o site dá uma descrição dos bibliotecários retratados e abre espaço para comentários - a maioria de mulheres, que parecem dar apoio total à iniciativa.

Fonte:   Globo.Com

Parabéns aos aniversariantes do mês de setembro

A equipe da Biblioteca Central ESPM-SP se reuniu hoje para comemorar o aniversário dos colaboradores Luciane, Jaime, Ivonaide, Cleiton e Ana Cristina.

Parabéns e desejamos, felicidade e sucesso.

Clique na imagem abaixo e veja mais fotos:





Livros com trilha sonora: você conhece?

Chamado de Booktrack, o livro permitirá a reprodução de trilhas sonoras em momentos específicos das histórias

Já imaginou ler um trecho de algum livro em que o protagonista abre uma porta ou está caminhando durante uma tempestade e, simultaneamente, você ouve o barulho de tudo? Agora, isso é possível. Com os produtos produzidos pela Booktrack, o leitor poderá ter sons e trilhas sonoras acompanhando a história do livro.

A start-up é de Nova Iorque, EUA, e tem planos de lançar a tecnologia que promete mudar a maneira como as pessoas leem. Paul Cameron, co-fundador e chefe executivo da Booktrack, disse em entrevista para o NewYork Times que "isso proporcionará uma nova forma mais envolvente de ler. O áudio melhorará sua experiência e sua imaginação".

O primeiro título a ser lançado será "The Power of Six", publicado pela editora HarperCollins. "Romeu e Julieta" e "Os três mosqueteiros" estão entre os próximos lançamentos. Segundo os fundadores da Booktrack, o produto é uma evolução das antigas trilhas sonoras de livros, vendidas no passado.

Autores sugeriam a playlist inteira para se escutar junto dos livros e até CDs eram vendidos junto a títulos. Mas, agora, o som será reproduzido pelo próprio dispositivo de leitura - leitor de e-books ou tablets - e poderá ser pausado e ajustado a qualquer momento, somente com os dedos.

Por enquanto, os livros da Booktrack só estão disponíveis na App Store, portanto, só são compatíveis com o iOS. Mas Cameron espera que edições compatíveis com o sistema Android saiam em breve.

Veja um vídeo demonstrativo do serviço:



Fonte: BiblioInfonews

Por que ler nos faz sentir bem?

De acordo com um estudo da Universidade de Búfalo, publicado recentemente na revista Psychological Science, quando lemos um livro nos sentimos como parte da comunidade que protagoniza a narração. Este mecanismo satisfaz uma das necessidades humanas fundamentais: a de pertencer a um grupo

Para fazer as pesquisas os cientistas trabalharam com dois best-sellers: Harry Potter e a Pedra Filosofal e Crepúsculo. Além disso os pesquisadores estudaram a identificação de mais de cem pessoas com bruxos e vampiros, respectivamente, antes e depois de lerem fragmentos dos livros por um período de meia hora.

Com isso, descobriram que os indivíduos se identificavam com um ou outro grupo em função das experiências que os livros haviam proporcionado. Além disso tudo, o sentimento de pertencimento a uma das comunidades de ficção produz uma melhora no estado de ânimo e satisfação.


Ação busca a remoção de uma coleção de livros digitais

Grupos de três autores principais e oito autores individuais abriu um processo contra uma parceria de bibliotecas de pesquisa e cinco universidades na segunda-feira, argumentando que a sua iniciativa de digitalizar milhões de livros constituíram infração de direitos autorais.

O processo, aberto no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, afirma que "através da digitalização, arquivamento, cópia e agora publicar os trabalhos com direitos autorais sem a autorização dos titulares dessas obras" direitos, as universidades estão se engajando em um dos maiores violações de direitos autorais da história ".

Os demandantes no processo são o Authors Guild, a Sociedade Australiana de Autores e da União de Escritores Québec. Autores individuais incluem Pat Cummings, Roxana Robinson e Stiles TJ.

"Nós estamos muito preocupados com os sete milhões de livros protegidos por direitos autorais que HathiTrust tem em seus servidores por um tempo", disse Paul Aiken, diretor executivo da Authors Guild, um grupo da indústria que diz que representa mais de 8.500 autores. "Esses exames são não-autorizado pelos autores." HathiTrust é o nome da parceria de bibliotecas.

O anúncio deixa o Authors Guild lutando uma guerra de duas frentes contra o que afirma é violação de direitos autorais. Ele entrou com uma ação contra o Google em 2005, alegando que o projeto da empresa de digitalização e arquivamento de livros digitais violado direitos autorais.

Em março, um juiz federal de Nova York rejeitou um acordo que o Google tinha trabalhado com autores e editores grupos. Uma nova audiência sobre caso será realizado na quinta-feira.

Além de violação de direitos autorais, a ação também cita preocupações sobre a segurança dos arquivos no repositório HathiTrust, que é organizado e mantido pela Universidade de Michigan. Scott Turow, o presidente do Sindicato de Autores, disse que os livros em arquivo estavam em "desnecessárias, o risco intolerável digital."

Os demandantes não estão pedindo indenização no processo, em vez disso, eles estão pedindo que os livros sejam retirados os servidores HathiTrust e mantido por um administrador.

HathiTrust, fundada em 2008, é uma colaboração de bibliotecas de pesquisa que compartilham o objetivo de construir um arquivo digital. A parceria, até agora, digitalizado mais de 9,5 milhões de volumes totais, incluindo livros e revistas. Cerca de 27 por cento das obras são consideradas de domínio público, disse o grupo.

John P. Wilkin, o diretor-executivo da HathiTrust, disse em uma entrevista segunda-feira que quase todas as obras digitalizadas foram fornecidos pela Google e que o projeto era "uma atividade legal e importante trabalho para a bolsa."

"Esta é uma operação de preservação, em primeiro lugar", disse Wilkin disse. "Os livros são em decomposição nas prateleiras. É nossa intenção de torná-los disponíveis às pessoas em instituições para fins acadêmicos. Estamos garantindo que o registro cultural é preservada. "

O processo também objetos para método HathiTrust de determinar quais livros são chamados obras órfãs, cujos direitos são desconhecidos ou de titulares não pode ser encontrado. Cerca de 150 livros na biblioteca HathiTrust digitais têm sido até agora identificado como obras órfãs possível, o Sr. disse Wilkin, e muitos mais são esperados para ser identificado.

A lista das obras órfãs possível foi postado online, e depois de 90 dias, se eles não foram reivindicados, HathiTrust irá considerá-los órfãos, o Sr. disse Wilkin.

By Julie Bosman

Fonte:
NyTimes

A Relevância do Endomarketing na Biblioteca

O Marketing é uma ferramenta imprescindível em todas as áreas de uma organização, melhorando consideravelmente os produtos e serviços oferecidos.

Mas o que é Endomarketing? É o marketing voltado para dentro, ou seja, é o marketing cujo foco é o cliente interno ou público interno da organização.

Os colaboradores são os primeiros clientes de uma organização e o bem (capital humano) mais valioso, ou seja, são peças essenciais no sucesso ou fracasso da organização, então é fundamental valorizar e encantar primeiro o público interno para depois conquistar o público externo.

Para Bekin (1995,p.34) Endomarketing é realizar ações de marketing voltadas para o público interno da empresa, com o fim de promover entre os seus funcionários e departamentos aqueles valores destinados a servir o cliente.

As bibliotecas para satisfazerem seus usuários utilizam a ferramenta do marketing fazendo pesquisa de levantamento do nível de satisfação dos usuários da biblioteca com o objetivo de identificar, satisfazer e antecipar as necessidades verificando quais os produtos e serviços a mesma pode disponibilizar para agradar a todos, mas para conquistar êxito nesse plano de marketing externo é preciso também desenvolver o marketing interno, com o propósito de identificar as percepções e expectativas dos colaboradores com relação à biblioteca.
E qual é a melhor forma de obter essas informações e aplicar Endomarketing na Biblioteca?

É ouvir as opiniões dos colaboradores isso é o inicio de tudo, é fazer o levantamento da pesquisa de feedback do Clima organizacional para saber o nível de satisfação interna, com os resultados obtidos e avaliados dessa pesquisa é possível construir um ambiente mais produtivo e pessoas motivadas e felizes.

Um relevante plano de Endomarketing bem elaborado é capaz de mudar e incentivar o comprometimento de toda a equipe de colaboradores da biblioteca.

 
Segundo Philip Kotler (1994), o marketing interno deve preceder o marketing externo: "Não faz sentido promover serviço excelente antes de os funcionários da empresa estarem prontos para fornecê-lo".
O propósito do Endomarketing é corroborar para interação, compartilhamento da visão da organização, construir um clima permanente de motivação e fortalecer relacionamentos com o público interno.

 
No meu artigo Marketing e a Pesquisa do Nível de Satisfação dos Usuários da Biblioteca (GOIS, 2011), os usuários satisfeitos são a melhor propaganda, pois promove os serviços e as próprias bibliotecas tanto no ambiente externo como no interno, pois motivando a equipe de colaboradores fazendo com que todos se sintam valorizados e que realmente conheçam os processos e as tecnologias, conseqüentemente eles irão repassar toda essa motivação para os usuários, isso resultar na maior satisfação no atendimento na biblioteca.

REFERÊNCIAS

BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre Endomarketing. São Paulo: MakronBooks, 1995.

 
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Atlas 1994.

 
GOIS, Silma, 2011. Bibliotecário e o Marketing de Biblioteca. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/bibliotecario-e-omarketing-de-biblioteca/53597/ Acessado em: 28.08.11

 
GOIS, Silma, 2011. Marketing e a Pesquisa do Nível de Satisfação dos Usuários da Biblioteca. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/marketing-e-a-pesquisa-do-nivel-de-satisfacao-dos-usuarios-da-biblioteca/57878 Acessado em: 28.08.11


Por Silma Gois
Fonte: Administradores.com.br

Na Bienal, empresa lança biblioteca virtual com mais de 6 mil títulos

Plataforma Nuvem de Livros começa a funcionar em outubro (Foto: G1)

Assinantes podem acessar mais de 3 mil obras literárias por R$ 4 mensais. Bienal do Livro acontece até domingo (11), na Zona Oeste do Rio.

Milhares de visitantes da Bienal do Livro, que acontece no Riocentro até domingo (11), saem do evento carregados de sacolas de livros comprados na feira. Mas chegando em casa, muitos deles enfrentam um outro problema: a falta de espaço para guardar as publicações.

O problema inspirou o empresário Jonas Suassuna, presidente da Editora Gol, a criar uma biblioteca virtual, em que uma variedade de títulos literários e didáticos fica armazenada na "nuvem".

O resultado foi apresentado nesta terça-feira (6), na Bienal, a plataforma Nuvem de Livros, que começa a funcionar em outubro. A ideia é que o assinante possa acessar todos os títulos que quiser de seu computador, tablet ou celular por uma taxa fixa. O acesso à biblioteca pode ter um custo semanal, de R$ 0,99, ou mensal, de R$ 4.

“O projeto nasceu há três anos como um sonho, e agora estamos entrando no ar”, conta Suassuna, que explica que o assinante não fará download dos livro digitais, mas fará a leitura online. “É como se a pessoa visitasse uma biblioteca e lesse os livros lá, sem levar para casa”, diz.

A biblioteca virtual já tem um acervo de cerca de 6 mil títulos, sendo metade deles de obras literárias, vindos das 50 editoras parceiras. Os livros incluídos no sistema por meio de digitalizador de publicações. Um dos equipamentos usados no projeto ficará em exposição no estande do projeto até o fim da Bienal, no próximo domingo (11).

O sistema também oferece vídeos, aulas de idiomas e manuais. “É um conteúdo diversificado, que também pode ser importante para os alunos de municípios que não têm bibliotecas e para os estudantes de universidades a distância”, afirma o empresário, que está aproveitando a Bienal para expandir seu acervo e fechar novos contrato com editoras.

Por Carla Meneghini

Fonte:
G1

Biblioteca na nuvem cria no Brasil o empréstimo de e-books via Internet

Lançada nesta quinta-feira (1.9.11), "Nuvem de Livros" nasce com acervo de 3 mil títulos e dá atenção especial a escolas e universidades.

Uma biblioteca na nuvem. Esse é o serviço que a Gol Editora lança hoje, 1.º de setembro, durante a XV Bienal do Livro Rio, evento que ocorre até dia 11/9 no Riocentro, no Rio de Janeiro. Chamada de Nuvem de Livros, a novidade - disponível inicialmente para portadores de senhas, mas que estará aberto ao público em questão de dias - já nasce com um acervo de 3 mil títulos, escolhidos sob a curadoria do escritor Antônio Torres, e um público potencial inicial de 80 milhões de leitores.

“Nós estávamos pesquisando esse tipo de plataforma havia algum tempo”, diz o diretor de relações institucionais do Gol Grupo, Roberto Bahiense. “Eis que, no fim do governo Lula, veio a obrigação legal de que, até 2020, toda escola deverá ter uma biblioteca física com pelo menos um livro por aluno. Achamos que a realidade brasileira não vai se preparar para esse desafio legal. Imagine toda uma sala de aula ter de compartilhar um único exemplar.”

A visão da Gol foi conceber um local virtual que pudesse permitir o acesso às mais importantes obras de autores nacionais e estrangeiros – daí a escolha de Antônio Torres, autor de 12 livros e ganhador do Prêmio Jabuti, como curador.

“O enfoque é o mesmo do de uma biblioteca, só que virtual”, explica o escritor. “Nós não vamos vender livros; as pessoas leem e depois devolvem para a nuvem. É um projeto que tem uma preocupação educacional, que pode atingir escolas, universidades e o público em geral”, conta.

Parcerias
Para dar corpo à Nuvem de Livros, a Gol procurou parcerias com editoras e empresas. “Nos propusemos a receber seus acervos em PDF e oferecê-los em um ambiente seguro, que pudesse ser consultado por meio dos mais variados tipos de equipamento”, relembra Bahiense. Entre as editoras que aderiram ao projeto e compõem seu acervo inicial estão Ediouro, Nova Fronteira, Moderna, Conrad e Ibep-Nacional, entre outras.

A Nuvem de Livros está organizada em estantes, tal como uma biblioteca, explica Torres. Mas o escritor confessa dedicar carinho especial aos Clássicos da Literatura, uma das coleções criadas na Nuvem. “Ela abrange dos primórdios à contemporaneidade”, diz. Há obras de Lima Barreto, Augusto dos Anjos, Martins Pena, Gregório de Matos, Lewis Carroll, Franz Kafka, Mark Twain, Molière e Shakespeare, entre muitos outros.

Do lado dos empresários, as parecerias vieram de companhias como Vivo e Itautec – as duas vão embarcar a Nuvem de Livros nos equipamentos que comercializam, atingindo potencialmente 40 milhões de usuários -, além de jornais como o O Estado de S.Paulo, que a partir de outubro oferecerão o serviço a seus assinantes. E também operadoras de telefonia, como a Vivo.

“Para a Vivo, esta parceria com a Gol Mobile é muito importante por ser mais uma forma de estreitar o relacionamento relacionamento com a nossa base de clientes”, diz Alexandre Fernandes, diretor de Produtos e Serviços da Vivo. “Vamos oferecer 30 dias de degustação aos nossos clientes para que possam acessar o conteúdo da Nuvem de Livros, incentivando a leitura, a pesquisa e o conhecimento. Após esse período, nossos usuários poderão utilizar o serviço por apenas R$ 0,99 por semana”.

Escolas
A intenção da Gol Editora é oferecer a Nuvem de Livros a todos os interessados – pessoas, famílias e instituições -, mas as escolas terão atenção especial. “Para escolas, a adesão custará cerca de 1 real por aluno, por mês, e ele poderá acessar o acervo de qualquer lugar”, cita Bahiense. Nessa situação, o professor poderá, por exemplo, acompanhar a leitura dos alunos. “Ele saberá se o aluno baixou o livro, quantas páginas leu e quanto tempo dedicou à leitura, por exemplo”, diz.

O acesso do público em geral à Nuvem de Livros – e sua divulgação maciça - tem início previsto para o próximo 19 de setembro. Segundo a editora, o custo da adesão deverá variar de acordo com contéudo e parceiro, e o pagamento poderá ser feito por boleto ou cartão de crédito - o que incluirá o direito à consulta de todo o acervo pelo tempo contratado.

Fonte: IDG NOW 

Namore um cara que lê



Baseado no "Namore uma garota que lê", texto escrito pela Rosemary Urquico e traduzido e adaptado para o português por Gabriela Ventura.

Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras.

Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê.

Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar.

Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo –e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil.

Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances.

Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência.

Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo.

E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre.

Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.

Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio.

Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado.

Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho.

Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê.

Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.

Parabéns aos aniversariantes dos meses de julho e agosto

A equipe da Biblioteca Central ESPM-SP se reuniu hoje para comemorar o aniversário da nossa diretora Maria Helena e dos colaboradores Maria Elânia, Odílio, Janaína e Mônica (ausente).

Parabéns e desejamos, felicidade e sucesso.

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Motoboys: entre uma corrida e outra, uma parada para a leitura

                                                  Imagens: Mayara Penina
Rafael recebeu a doação de uma biblioteca que estava trocando de acervo.

Vida de motoboy todo mundo sabe que é uma correria. Mas sempre sobra um tempinho enquanto a próxima entrega não sai. Para poder aproveitar melhor este tempo livre, os empresários Cátia Ricomini e Rafael Bernardes instalaram uma biblioteca em sua empresa de motoboys, a Translig, situada aqui em Pinheiros.

Cátia começou a notar que os motoqueiros tinham um tempo ocioso entre uma entrega e outra. Por isso, resolveu levar livros de sua casa para deixar à disposição dos funcionários e incentivá-los ao hábito da leitura. E foi um sucesso!

Os motoboys aderiram à proposta, os pedidos por novos exemplares foi aumentando e hoje a Translig dispõe de um acervo de mais de 800 livros.

“A ação possibilita que tenhamos motoboys mais esclarecidos, com maior habilidade de interpretação de texto. Também melhora da imagem do profissional que trabalha com motofrete”, afirma Rafael.

Empresa socialmente justa

Resultados significativos já ocorrem na formação dos motoqueiros e fez com que o projeto recebesse o Prêmio “Viva Leitura 2010”, concedido pelo Ministério da Cultura, além de ter sido tema de duas teses de doutorado e agora de um TCC.

“Fazer entregas qualquer um pode fazer, entender o que está fazendo é o nosso diferencial”, conta Rafael.

Algumas das mudanças que se pôde notar nos profissionais é que agora eles conseguem interpretar documentações diversas e se comunicam melhor com os clientes

Resultados significativos já ocorrem na formação dos motoqueiros e fez com que o projeto recebesse o Prêmio “Viva Leitura 2010”, concedido pelo Ministério da Cultura, além de ter sido tema de duas teses de doutorado e agora de um TCC.

“Fazer entregas qualquer um pode fazer, entender o que está fazendo é o nosso diferencial”, conta Rafael.

Algumas das mudanças que se pôde notar nos profissionais é que agora eles conseguem interpretar documentações diversas e se comunicam melhor com os clientes

Livros libertados

A preocupação com a educação não ficou só dentro da empresa. Hoje a Translig e seus funcionários são adeptos do bookcrossing, iniciativa que estimula a troca de livros.

Como percorrem toda São Paulo, a cada saída um motoboy deixa um livro em diversos pontos da cidade (cartórios, fóruns, recepções de prédios etc). O objetivo é que a cidade vire uma biblioteca a céu aberto e que todos se beneficiem com o hábito da leitura.

Fonte: Vila Mundo

A livraria que inspirou o filme Um Lugar Chamado Notting Hill fechará

Livraria inspirou o neozelandês Richard Curtis, roteirista da comédia romântica


Roteirista teve ideia para comédia romântica com Julia Roberts e Hugh Grant ao visitar o local

A livraria que inspirou o popular filme Um Lugar Chamado Notting Hill fechará após 32 anos, apesar de ter se transformado em uma grande atração turística da capital britânica.

The Travel Bookshop se transformou em um lugar de peregrinação para fãs do filme, que arrecadou mais de 253 milhões de euros em bilheteria e vendas de DVDs no mundo todo. A comédia romântica conta a inesperada história de amor entre uma famosa atriz, interpretada por Julia Roberts, e o livreiro londrino William Thacker, vivido por Hugh Grant.

Embora o filme não tenha utilizado o local, que deve fechar as portas em duas semanas, The Travel Bookshop serviu de inspiração para seu roteirista. Ao contrário das dezenas de livrarias locais, que foram obrigadas a fechar após o sucesso das vendas online e da concorrência das grandes cadeias, o estabelecimento decidiu fechar as portas porque o filho do proprietário, que há 25 anos reside na França, não quis dar continuidade ao negócio.

Fonte: Estadão

'Garotas que leem nuas' viram atração em Nova York

A ideia do "Naked girls reading" nasceu em Chicago, nos EUA, em 2009.

A cada encontro, clássicos da literatura são lidos em voz alta.

Desfrutar os textos de Shakespeare, Oscar Wilde ou Henrik Ibsen lidos por belas mulheres nuas, ouvindo tudo com um copo na mão, num ambiente descontraído: esta é a proposta de "Naked girls reading" (Garotas que leem nuas), uma experiência incomum que está sacudindo Nova York, uma vez por mês.

Trinta pessoas - a maioria jovens casais e grupos de homens - aguardam num pequeno salão, com velhas cadeiras clássicas e lâmpadas de luz vermelha no primeiro andar de um bar de Greenwich Village, no centro de Manhattan.

Logo, quatro meninas de roupão e saltos altos sobem num pequeno estrado decorado com um grande divã, ao lado de um microfone. As pessoas aplaudem, entre elas um homem de meia-idade que, até o momento, lia tranquilamente o jornal, ao lado da companheira.

"Bem-vindos! Gostaria de começar apresentando-lhes nossas meninas nuas que lerão nesta noite", anuncia Nasty Canasta, uma jovem de cabeleira loura e silhueta fina, artista do gênero neoburlesco, que lidera a trupe.

Em seguida, Gal Friday, Sapphire Jones, Tansy e ela própria tiram os roupões e, como Deus as trouxe ao mundo, começam a ler passagens selecionadas sobre autores famosos e nem tanto, neste espetáculo de "literatura completamente frontal".

"The importance of being earnest", do escritor britânico Oscar Wilde, ou "Casa de bonecas", do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, são alguns livros escolhidos para esta vesperal dedicada ao teatro, durante a qual as quatro moças exibem um verdadeiro talento oratório.

A plateia ri dos diálogos picantes ou muito inteligentes, mas também acompanha em silêncio atento os momentos de emoção, por exemplo, quando Sapphire Jones dedica um texto de Shakespeare à avó, falecida há duas semanas.

"Gosto de narrar histórias e esta é a minha maneira. Sinto-me confortável nua", conta à AFP Nasty Canasta ao final das leituras, que duram quase duas horas, com um intervalo.

A seu lado, Gal Friday concorda e lembra que ficou "nervosa" a primeira vez que leu nua em público, mas que agora já nem se dá conta disso.

"Quando alguém vem aqui pela primeira vez diz: 'Oh, há uma garota nua!' Mas depois, quando começamos a ler, os olhares sobem", comenta Friday com uma risada. Ela, como as outras, têm experiência em teatro.

A ideia de "Naked girls reading" nasceu em Chicago (norte dos Estados Unidos), em março de 2009, das mãos de Michelle L'Amour, uma conhecida artista americana do gênero neoburlesco.

"Meu marido me encontrou uma vez sentada na cadeira, lendo nua. Digamos que se viu inspirado pela imagem. Começamos a rir e a conversar sobre a criação do evento Naked girls reading. E compramos o site na internet", conta L'Amour à AFP.

Michelle entrou logo em contato com Nasty para produzir o espetáculo em Nova York, que teve sua primeira leitura em outubro de 2009. Prepara, agora, um grande evento para celebrar o segundo aniversário.

Mundo afora
Atualmente, o espetáculo é produzido em várias cidades americanas e em algumas europeias, como Londres e Copenhague. "As leituras estão aí para fazer com que as pessoas se excitem com a literatura. Você pode ouvir bela literatura enquanto observa mulheres formosas. É uma combinação perfeita", explica L'Amour.

A escolha das meninas leitoras exige certas características, segundo Nasty Canasta. "Em maioria, é gente que conheço e está disposta."

Para os espectadores, que se despedem das garotas com um grande aplauso, o resultado é convincente. "Foi maravilhoso. Quando começaram a ler esqueci que estavam nuas", comenta Ellen Snare, uma advogada de 32 anos que assistiu pela primeira vez ao espetáculo.

"A escolha das passagens foi perfeita", conclui, assegurando que vai recomendar os amigos.

Fonte: G1

Biblioteca Britânica digitaliza clássicos disponíveis para leitura em iPads

A Biblioteca Britânica está fazendo cópias digitais de mais de 40.000 livros clássicos, obras dos séculos 18 e 19 que incluem romances, poesias e relatos históricos, disponíveis para o dispositivo iPad.

Os textos aparecem totalmente digitalizados, com marcações de página e desenhos originais, ao contrário da formatação simples associada a outros tipos de e-books.

“E-books tendem a ser bastante bidimensionais. Planos e maçantes de se olhar”, diz Simon Bell, diretor de parcerias da Biblioteca Britânica. “Uma das vantagens deste novo modelo é que tenta representar fielmente a beleza do livro”, explica.

Os usuários devem pagar uma assinatura mensal de 1,99 libras esterlinas (aproximadamente 5,10 reais) para acessar a coleção completa.

Fonte:

A coleção foi originalmente digitalizada em um projeto financiado pela Microsoft. Bell afirma que a empresa tinha decidido terminar seu envolvimento na digitalização de textos, mas continuou a financiar o projeto até sua conclusão.

A Biblioteca espera disponibilizar mais de 25.000 livros já digitalizados por meio do aplicativo no futuro.

Apesar de sua parceria com a Microsoft ter agora concluído, a Biblioteca recentemente assinou um acordo com a empresa Google para digitalizar 250.000 obras de domínio público, que também deverão estar disponível em formato eletrônico no futuro.

O iPad da Apple foi escolhido para lançar o serviço porque sua interface tátil é capaz de recriar a experiência de folhear os livros reais.

No entanto, a Biblioteca Britânica espera adicionar outros dispositivos móveis no futuro, e afirma estar conversando com uma série de parceiros, incluindo a empresa Amazon.

Como os textos totalmente digitalizados consomem muito mais espaço de armazenamento do que os tradicionais e-books, as obras não serão baixadas no iPhone. Ao invés disso, serão armazenados on-line no formato “nuvem”.

A curadoria de todos os livros é cuidada pela Bibliolabs, uma empresa de software especializada em ajudar organizações a rentabilizar textos raros e interessantes.[BBC]

Fonte:  Hypescience

O futuro (e o fim?) do livro


Ele tomou um banho de tecnologia e ganhou superpoderes. Ficou ágil, coletivo e revolucionário. Sua velha versão ainda resiste - mas por quanto tempo?

Todo mês, cerca de 20 pessoas comparecem a um encontro marcado em um prédio na região de Pinheiros, em São Paulo. É um grupo heterogêneo. Ali tem advogado, empresário, executivo, consultor. Eles se reúnem porque possuem algo em comum - sabem que o futuro de todos ali está ameaçado.

Pra que você entenda o que está acontecendo, vamos às explicações. O prédio de Pinheiros é a sede da Câmara Brasileira do Livro. O pessoal que se reúne lá é formado, na maioria, por representantes de editoras e distribuidoras de livros. E o que os preocupa é um concorrente que vem desafiando o reinado do livro impresso, mantido há 6 séculos, desde a Bíblia de Gutenberg: o livro digital. "A tecnologia está avançando rapidamente. E nós, produtores de livros, ainda estamos presos ao papel", diz Henrique Farinha, coordenador do grupo e diretor da Editora Gente.

O comandante desse ataque à literatura de papel tem um nome: Kindle. É o leitor eletrônico de livros lançado pela loja virtual americana Amazon, uma tela digital capaz de reproduzir as páginas de qualquer livro, ainda que com algumas limitações. Tem enormes vantagens na disputa com o papel. Digamos que você está lendo esta SUPER enquanto descansa numa paradisíaca praia do Nordeste. Você se interessou pela entrevista com Dan Ariely, na página 34, e resolveu comprar o livro Previsivelmente Irracional, de autoria dele. Basta tirar o Kindle da mochila, navegar com ele pelo site da Amazon e fazer a compra na hora. Em coisa de um minuto, você terá o livro inteiro disponível no aparelho. Não é feitiçaria, é tecnologia - uma função wireless parecida com a de alguns celulares. O pagamento seria feito com o cartão de crédito. O preço: US$ 9,99, uns R$ 19 reais. Bem mais barato que o livro impresso, que custaria o equivalente a R$ 31 na mesma loja. Sem contar que daria para ler ali, com o pé pra cima, qualquer outro livro que você já tivesse comprado pelo Kindle. O bichinho armazena mais de 1 500 obras. É o mesmo que carregar por aí uma biblioteca formada durante toda a vida.

A praticidade é a sacada revolucionária que fez do Kindle um hit entre os americanos, por enquanto os únicos a aproveitar suas funcionalidades (a rede wireless usada para venda dos livros ainda não funciona em outros países). Segundo a Amazon, um livro que tenha uma versão digital para o Kindle vende 35% mais cópias. De cada 4 exemplares vendidos de uma obra, um já é digital. Tem até gente pedindo autógrafo pra escritor no e-reader. (Aconteceu de verdade em Nova York, com o humorista David Sedaris, no lançamento de seu livro Engolido pelas Labaredas, no ano passado.) E olha que o Kindle ainda vive a sua infância. A tela já mostra texto e imagens, mas em branco e preto. Cores? Só daqui a alguns anos, segundo Jeff Bezos, o presidente da Amazon.

Conclusão 1 para os nossos amigos lá na Câmara Brasileira do Livro: o livro digital já pegou. Conclusão 2: se ficar ainda melhor, vai nocautear o livro impresso.

Para piorar, uma legião de soldados vem na retaguarda do Kindle, tão ansiosa para vencer a batalha quanto seu líder. Os outros e-readers no mercado estão se sofisticando. Caso do Reader Digital Book, da Sony. Lançado em 2006, ele acabou de ganhar uma turbinada. Em março, a Sony disponibilizou para os donos de seu e-reader mais de 1 milhão de livros clássicos - de graça. Como? Uma parceria com o Google, que vem digitalizando obras por meio de acordos com editoras. Aliás, são textos que estão disponíveis para a leitura também na internet. Basta entrar no Google Books - há outros 6 milhões de livros lá.

Sem contar que dá para ler um livro até pelo celular. Por enquanto, a coisa funciona graças ao Kindle - você baixa um aplicativo da Amazon pelo iPhone e manda ver na leitura. Mas já tem gente apostando que a Apple vem aí com uma ideia jobsiana para transformar o iPhone em um e-reader sofisticado. No Brasil, nada disso vale ainda. O primeiro a chegar deve ser criação tupiniquim mesmo: o Braview, previsto para outubro (veja mais no quadro acima).

E eu com isso?

Beleza, o livro digital é mais prático e barato do que o impresso. E daí? Daí que a transição vai mexer diretamente com a sua vida. Veja este caso: na cidade inglesa de Hackney, a escola City Academy vai adotar e-books em formato PDF para ensinar seus alunos, uma criançada de 11 a 16 anos. Nada mais de livros convencionais. Para viabilizar a digitalização, a escola está trabalhando com editoras de livros que compõem o currículo escolar. Chega de ver criancinhas com mochilas de 3, 4, 5 quilos nas costas. No caso do Kindle, tudo caberia em menos de 300 gramas. O mesmo que você teria de carregar se saísse de férias e levasse 5 livros pra ler na viagem.

A dor na coluna vai diminuir. Mas a dor no bolso pode aumentar. É verdade, os e-books custam menos do que o livro impresso. O problema é que um modelo como o Kindle permite que você tenha um livro no momento em que quiser - nem sobra tempo para pensar duas vezes. É a oportunidade perfeita para as compras por impulso. E quem é mão de vaca não vai ter moleza pra pegar livro dos outros. Hoje, não dá para emprestar as obras digitais para os parentes ou amigos. A exceção é o Cool-er, da fabricante britânica Interead, que deixa você repassar um arquivo para até 4 pessoas.

O livro digital também pode transformar a leitura em um ato coletivo. Não, não é que você vai reunir a galera pra contar historinha. É só a influência da web 2.0. Sabe aquelas anotações que a gente faz no canto da página? Com o livro em bibliotecas como a do Google, vai dar para ler seu conteúdo e deixar anotações para o próximo leitor. Teríamos acesso aos pensamentos e referências que outra pessoa, que nem conhecemos, deixou ali.

Bacana, não é? Mas as mudanças podem não ser tão positivas para o pessoal da indústria do livro, como aquele grupo do começo da reportagem. Pense aqui com a gente: se não vamos precisar de papel, tinta e distribuição pra fazer e vender livros...pra que servirão as editoras e distribuidoras? Aí é que o bicho pega. Autores best sellers não precisam de tanta orientação ou promoção pra vender livros. Poderiam cortar os intermediários e negociar direto com as lojas. Isso aumentaria a participação nos lucros. O movimento já começou: a Interead, aquela do Cool-er, ofereceu 50% do dinheiro das vendas para os escritores que coloquem seus livros à venda no site do e-reader, o Coolerbooks.com. Uma editora tradicional costuma pagar até 10%. Mas e os autores menos famosos? Eles ainda precisam das editoras. E a morte delas pode ser a morte de grande parte da boa literatura. Ou não: talvez qualquer um possa escrever um livro e colocar na internet. São questões ainda sem resposta.

De qualquer jeito, o modelo tradicional não vai desaparecer da noite para o dia - as vendas de livros eletrônicos não passam de 2% do mercado livreiro, e isso nos países em que o e-reader já é realidade. Mesmo assim, editoras e lojas estão se mexendo, seja digitalizando o catálogo, seja criando negócios no mundo virtual. Elas têm, no entanto, uma dor de cabeça maior pela frente. No empenho para consolidar seu leitor eletrônico, a Amazon cravou um preço para a venda da maioria de seus livros: US$ 9,99 - enquanto um título em capa dura custa em média entre US$ 25 e US$ 35. Só que a própria Amazon paga entre US$ 12 e US$ 13 pra comprar obras das editoras. Ou seja, tem prejuízo. É uma aposta para o futuro: o preço baixo ajuda a atrair clientes a rodo. Isso pode pressionar as editoras a baixar os preços para competir, sacrificando os lucros. E talvez as levando à falência. Só a Amazon se daria bem, porque teria a clientela formada e conseguiria colocar o negócio no azul.

Até as bibliotecas terão de aprender a viver nessa nova ordem. No exterior, os bibliotecários estão se especializando em pesquisas online. Querem ser profissionais preparados para ajudar estudantes e interessados a filtrar informações encontradas em sites. "Tem muito lixo na internet. As pessoas assumem como verdade qualquer informação achada na Wikipedia", diz Nêmora Rodrigues, presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia. "O bibliotecário precisará indicar o caminho para as fontes mais relevantes e fidedignas."

Pois é, o livro eletrônico chegou botando banca. Mas o fato é que ele ainda não chegou de verdade. Há muito a ser aprimorado até que os aparelhos e bibliotecas online caiam nos braços do povo. "O livro impresso terá seu espaço até aparecer um leitor eletrônico que seja acessível, agradável de usar e tenha um formato atraente. A questão é quando vai surgir", diz Henrique Farinha. De qualquer forma, o ringue está pronto. E o livro impresso, com suas capas coloridas, o cheiro de tinta e uma experiência de tato ainda inigualável, terá de barrar o ímpeto de seu oponente - mais jovem e cheio de novidades. Antes que o novato vire um produto a que nem o leitor mais conservador consiga resistir.

por Alexandre Carvalho dos Santos

Fonte: Super

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Durante a semana de 8 a 12 de agosto, 3 vezes ao dia, a Biblioteca irá sortear HQs para os que responderem perguntas sobre o universo dos quadrinhos. Além dos sorteios de HQs você poderá concorrer a mais de 100 bônus de R$ 20,00. Para isso, basta enviar seu nome e curso para o e-mail promocao@ligahq.com.br

As perguntas e dicas estarão pela Biblioteca (a começar pelo cartaz, na porta de entrada).

Para participar basta você seguir estes passos:

É muito fácil!

1º) Com seu celular, acesse o site: http://www.i-nigma.mobi (para iPhone, entre no App Store)

2º) Faça o download do leitor de QRcode

3º) Abra o aplicativo e use a câmera

4º) Mire ou fotografe a imagem

5º) Pronto! Você descobrirá qual é a pergunta do dia. E, se souber a resposta, basta escrevê-la em nosso blog e você já estará participando do sorteio. Boa sorte!

A cada dia uma nova pergunta com algumas pistas espalhadas pela Biblioteca (todas em formato de QRcode).

Serão 3 sorteios todos dias desta semana. Os ganhadores serão avisados por e-mail.


Livreiro do Alemão cria "barracoteca" na favela

Por Emilo Sant´anna

Enquanto traficantes do Comando Vermelho em fuga trocavam tiros com a polícia e soldados do Exército durante a ocupação dos complexos da Penha e do Alemão, em novembro de 2010, Otávio Júnior, 27, escrevia.

Sem poder sair de casa, finalizava "O Livreiro do Alemão" --seu ingresso no mundo dos escritores-- e preparava-se para instalar a primeira biblioteca do conjunto de 13 favelas na zona norte do Rio com quase 400 mil pessoas.

"Quando os confrontos eram muito acirrados, eu produzia muito. Escrevia enquanto as balas "comiam" para cima e pra baixo."

Paula Giolito/Folhapress
Otávio Júnior criou a "Barracoteca Hans Christian Andersen"; no ensino médio, ele matava aula para ir à biblioteca

Biblioteca? Na verdade, trata-se da "Barracoteca Hans Christian Andersen" -corrige Otávio. O nome é uma homenagem ao escritor dinamarquês autor de contos como "A Pequena Sereia" e "A Roupa Nova do Rei".

O local um antigo salão de forró no morro do Caracol, Complexo da Penha, funciona desde maio e será inaugurado oficialmente em 22 de agosto, dia do Folclore.

Parte dos livros é doação do Ministério da Cultura, o resto foi amealhado por Otávio durante os dez anos em que andou por todo o Complexo da Penha e do Alemão, com uma mala na mão, oferecendo livros emprestados aos moradores.

O investimento foi de R$ 7.000. Como não tinha nem a décima parte desse valor, a solução foi apelar a conhecidos e desconhecidos. "Passei o chapéu, mas passei o chapéu virtual", diz.

No blog Ler é 10 - Leia Favela (leredezleiafavela.blogspot.com), o jovem anunciou a barracoteca. Em três meses reuniu a quantia necessária.

Filho de pedreiro, chamou o pai para reformar o local.

Otávio narra em "O Livreiro do Alemão" (Panda Books) como seu amor à literatura se deu quase por acaso. Aos oito anos, saía de casa todo dia para ver as peladas no campo de terra da comunidade.

"Naquele dia, passei em frente a um lixão e havia uma caixa com brinquedos velhos e um livro", conta. "À tarde faltou luz e como não podíamos assistir a televisão preto e branco, lembrei do livro."

IMPACTO

O "impacto da literatura" mudou a vida do menino. A paixão cresceu a ponto de, no ensino médio, desenvolver um hábito: matar aula, tomar um ônibus, andar 20 km e ir para a biblioteca do Museu da República, no centro. "Chegava a ler dez livros por dia."

Era então um tempo difícil. A família enfrentava o alcoolismo do pai de Otávio.

"Minha mãe ficou louca quando descobriu. Porém, sabia que eu matava aula mas estava bem acompanhado."

Fonte: Folha.com

"Bicicloteca" empresta livros para moradores de rua em SP

Alessandro Shinoda/Folhapress


A Revolução dos Bichos, de George Orwell (1903-1950), é o livro que mais impressionou o ex-morador de rua Robson Mendonça, 60, gaúcho de Alegrete. Por gostar de ler, e não poder pegar nada emprestado de bibliotecas públicas por não ter comprovante de endereço, ele tinha um sonho. Quando melhorasse de vida, criaria uma biblioteca só para pessoas da rua. Ontem, em pleno Marco Zero da capital paulista, na praça da Sé, lá estava ela.

A bicicloteca -uma bicicleta equipada com um baú atrás com centenas de livro dentro- fez a sua estreia. "Até agora [por volta das 15h] 80 livros foram retirados", diz Mendonça, exibindo a lista de nomes escritos à mão em um caderno. Quem pega um livro tem duas opções: ou passa adiante para quem quiser ler, ou devolve para a bicicleta. Todo acervo do projeto, bancado exclusivamente por parceiros privados, é fruto de doações. No baú, títulos de Truman Capote, Lima Barreto e Graciliano Ramos.

Mendonça conta que perdeu a mulher e dois filhos em um acidente. Essa foi uma das causas que o levou para a rua, onde permaneceu por seis anos, até 2003. "Perdi tudo após um golpe. Com documentos falsos, levaram o que tinha na conta do PIS/PASESP", diz.

Hoje, ele dirige uma ONG para pessoas das ruas. "Atendemos 380 desde janeiro".

(EDUARDO GERAQUE)

Promotoria troca processo por doação de livros no interior de SP

Por Elida Oliveira

Suspeitos de cometerem crimes federais leves em São Carlos (232 km de São Paulo) estão se deparando com uma proposta "inusitada" do Ministério Público Federal: doar livros em vez de responder ao processo.

O acordo começou a ser proposto há sete meses para casos em que a punição seria inferior a dois anos e para suspeitos sem antecedentes criminais. Se enquadram nessa situação crimes como falso testemunho, contrabando, descaminho e desacato, por exemplo.

Até agora, três processos já terminaram em acordo, e 80 novos livros chegaram às prateleiras de bibliotecas do município. Um quarto acordo foi fechado na última semana e renderá mais R$ 1.650 em livros, valor que será dividido em dez vezes.

Segundo o procurador Ronaldo Ruffo Bartolomazi, 34, que desenvolve a parceria com a Secretaria da Educação de São Carlos, o acordo é facultativo e pode ser feito antes do início do processo ou durante o andamento.

De acordo com a secretária da Educação de São Carlos, Lourdes Moraes, os supostos infratores escolhem os títulos em uma lista elaborada pela pasta.

O futuro doador vai à livraria, compra os livros conforme o valor da multa, os leva à secretaria e, se quiser, entrega na biblioteca.

O projeto de São Carlos foi inspirado em um que existe em Presidente Venceslau desde 2010. O juiz Silas Silva Santos, 34, decidiu aplicar a doação de livros no lugar das cestas básicas em casos de crimes leves --como porte de droga e lesões corporais. De acordo com ele, em um ano, foram doados mil livros a 16 escolas.

Fonte: Folha.Com

Mário Chamie

Nosso poeta, professor e diretor do Instituto Cultural ESPM morreu ontem, 3 de julho, aos 78 anos.

Mário Chamie, nasceu em 1º de abril de 1933, em Cajobi, no interior de São Paulo. Foi secretário municipal de Cultura entre 1973 e 1983, em sua gestão criou o Centro Cultural São Paulo, a Pinacoteca Municipal de São Paulo e o Museu da Cidade de São Paulo.

Escritor, ensaísta, poeta e criador do movimento Poesia-Práxis. Era membro da Academia Paulista de Letras, desde 1992, vencedor do Prêmio Jabuti, por sua obra Lavra Lavra. Desde de 2007 era locutor do programa 50 por 1 da Rede Record e era também colaborador do Estado de S. Paulo.

Livro de Darwin é devolvido à biblioteca australiana com 122 anos de atraso

Os funcionários da Camden Library, em Sidney, na Austrália, nem sabiam, mas uma cópia do importante (e raro) livro Insectivorous Plants, de Charles Darwin, fazia parte de seu acervo. Mas não por incompetência. O problema é que ele foi emprestado há muito tempo...122 anos, mais precisamente.

Eles só ficaram sabendo da existência do livro esta semana, depois que uma universidade local herdou uma coleção particular. O exemplar estava nas mãos do tal colecionador, um senhor cujo nome não foi divulgado, há pelo menos 50 anos. Por onde ele andou nos 72 anteriores, porém, ninguém faz ideia.

E para quem já está se perguntando o valor da multa, ela até foi calculada: US$ 35 mil dólares australianos (quase R$ 60 mil), mas ninguém vai ter que colocar a mão no bolso. O livro foi devolvido justamente no “mês de anistia de multas”, promovido pela biblioteca para ajudar instituições de caridade: em vez de pagar a taxa pelo atraso, os leitores são incentivados a fazer doações.

O empréstimo aconteceu no dia 30 de janeiro de 1889, conforme atesta um selo colado até hoje na contracapa. “Eles viram o selo e nos mandaram de volta (o livro). Ficamos absolutamente maravilhados, eis esse fantástico livro antigo que pode voltar ao nosso acervo”, comemora a gerente de serviços comunitários da biblioteca, Linda Campbell.

A instituição, agora, parece não estar nem um pouco disposta a arriscar: o livro jamais será emprestado novamente. “Ele será preservado, estará aqui, as pessoas poderão vê-lo, mas ele não sairá por empréstimo”, explica Campbell.

Fonte: Virgula

FESTA JUNINA E COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIOS


Hoje foi dia de festa na Biblioteca! Festa junina e comemoração dos aniversários do Adilson, Izilda e Danyele.

Aos aniversariantes parabéns e desejamos felicidade e sucesso.


Clique na imagem abaixo e veja as fotos:

Comemoração de aniversários



Festa Junina

Biblioteca Guita e José Mindlin ganha nova sede na USP

A nova biblioteca será em um prédio de 20 mil metros quadrados.Ela vai abrigar uma coleção de 40 mil volumes. São obras raras de literatura brasileira e portuguesa, entre outras.




Fonte: Globo Vídeos

Biblioteconomia

A profissão foi abordada no programa "Espaço Documentário", exibido pela TV Justiça, em 30 de maio. Realizado pelo Núcleo de Memória Histórica do Supremo Tribunal Federal, com a coordenação editorial de Pedro Del Picchia, o programa, de cerca de 30 minutos, abordou as diversas funções e papéis do bibliotecário, presente nas comunidades, bibliotecas, universidades, escolas e organizações.

Participaram: Evanda Verri Paulino CRB-8/1273, presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo (CRB-8), Katharina Berg CRB-8/4980, diretora da América Latina da Associação Internacional de Biblioteconomia Escolar (IASL), Regina Fazioli CRB-8/2491, coordenadora da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo, Valéria Valls CRB-8/5243, coordenadora da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação da FESPSP, e Yara Rezende CRB-8/2725, gerente de informação da Natura Cosméticos, além de vários bibliotecários.

Assista aos programas: