Aprovado em medicina aos 14 anos dá palestras e escreve livro




O estudante sergipano José Victor Menezes Teles está com a agenda cheia depois de ser aprovado aos 14 anos como o mais jovem aluno de medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Após a repercussão do feito na mídia, ele recebeu e aceitou os convites para dar palestras motivacionais enquanto as aulas na universidade estão suspensas por causa da greve dos professores e servidores técnico-administrativos, o período letivo estava previsto para iniciar no dia 3 de agosto. José Victor também aproveita o tempo livre para escrever um livro para contar a trajetória de sucesso, mas sem deixar de lado a família e os amigos. “É uma questão de organização do tempo”, resume.

Já com 15 anos, o adolescente diz que os convites para as palestras surgiram logo após ter se destacado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ser aceito em medicina com média final de 751,16 pontos nas provas e 960 pontos na redação. “Inicialmente fui convidado para dar palestras em Sergipe e depois surgiu a oportunidade de falar para estudantes de outros estados”, conta Victor Teles.

Sobre a rotina de compromissos, o estudante revela que tudo é que é bem flexível e que nem sempre ganha dinheiro com as palestras. “Se for uma instituição pública ou filantrópica eu não cobro e recebo apenas a ajuda de custo como passagens e alimentação. Mas se for particular o valor pode variar entre R$ 500 e R$ 1.500, depende do que for negociado e o tempo dedicado”, destaca o jovem sem querer revelar mais detalhes sobre os bastidores das negociações.
Para o adolescente, o futuro como palestrante ainda parece indefinido. "Vai depender da rotina das aulas de medicina. Mas enquanto houver tempo livre penso em aproveitá-lo ministrando palestras”, diz.

Trajetória em livro

A participação em palestras fez com que surgisse a ideia de escrever um livro sobre a trajetória da escola até a universidade em menor tempo que os demais estudantes, isso porque ele foi aceito em medicina tendo cursado apenas até o 1º ano do Ensino Médio. Ainda não há data prevista para o lançamento da publicação.
“Muitas pessoas me perguntavam o que eu fiz para conseguir resultados tão positivos. Então resolvi explicar como foi todo esse processo para, quem sabe, ajudar outros estudantes”, revela José Victor Teles.
Sobre o desafio da universidade, o calouro de medicina diz: "é mais um desafio, mas estou muito tranquilo com tudo o que pode vir dessa experiência”.

Preparação

O estudante cursava o 1º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Murilo Braga, no município de Itabaiana, quando alcançou a média final de 751,16 pontos nas provas e 960 pontos na redação do Enem. Com o resultado, José Victor conquistou uma das 100 vagas para o curso de medicina da UFS e ficou em 7º lugar no grupo de alunos de escolas públicas.

Como tinha 14 anos e apenas o 1º ano do colégio, Victor Teles precisou de uma decisão judicial que autorizou ele a se matricular na universidade.

O Enem só dá certificação a alunos com mais de 18 anos, mas o adolescente conseguiu na Justiça o direito de fazer uma prova de proficiência aplicada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). Ele foi aprovado e recebeu o certificado de conclusão do Ensino Médio.

"Além do conteúdo dado em sala de aula, passei o ano passado estudando para o Enem. Sem dúvida as técnicas para estudar e armazenar o conhecimento foram decisivas para o meu desempenho. É preciso saber organizar o tempo e também se preparar para saber como será a prova no dia”, finaliza.

Mapa permite encontrar as bibliotecas públicas do Brasil

Plataforma é interativa para que gestores adicionem informações (acervo, serviços, infraestrutura etc.) sobre os equipamentos

MinC lançou plataforma na qual é possível localizar mais de 6 mil bibliotecas registradas no Cadastro Nacional de BibliotecasMinC lançou plataforma na qual é possível localizar mais de 6 mil bibliotecas registradas no Cadastro Nacional de Bibliotecas
Aumentar o índice de leitura do brasileiro – estimado, segundo dados da última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (de 2012) em 1,85 livro por trimestres – é um dos desafios dos Ministérios da Cultura e da Educação.
Entre os vários projetos desenvolvidos nesse sentido está o Cadastro Nacional de Bibliotecas, parte do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), do Ministério da Cultura (MinC).
E, a partir de terça-feira (28), está mais fácil encontrar e conhecer as bibliotecas públicas espalhadas pelo Brasil. O MinC lançou uma plataforma na qual é possível localizar no mapa brasileiro as 6.021 bibliotecas públicas, municipais, estaduais e comunitárias já registradas no Cadastro. Além do endereço, estão disponíveis informações como a acessibilidade das instituições.
Para acessar o mapa, clique aqui.
Veridiana Negrini, coordenadora geral do SNBP da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) do MinC, diz que outros dados de cada biblioteca cadastrada – como acervo, serviços, infraestrutura, gestão, relação institucional e público principal da biblioteca – podem ser complementados posteriormente pelos gestores responsáveis por esses equipamentos.
“Pretendemos, no segundo semestre deste ano, lançar o novo cadastro nacional de bibliotecas, com o objetivo de mapear de maneira abrangente as bibliotecas públicas e comunitárias existentes no País”, adiantou a coordenadora.
Dentro do processo de aprimoramento e atualização do mapa, novas bibliotecas, bibliotecas comunitárias e pontos de leitura também poderão ser cadastrados no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), que também passa por processo de reformulação. Criado pelo MinC, o SNIIC visa coletar, armazenar e difundir dados e informações sobre a cultura brasileira.

Dispositivos móveis para a leitura ajudam a criar novos leitores


Para quem deseja praticidade na hora de ler, uma nova tecnologia tem feito sucesso entre os leitores. Presente no Brasil desde 2013, os e-readers, como são popularmente chamados, tem como principal função a leitura de livros digitais em aparelhos portáteis.

As marcas mais comercializadas aqui no país são o kindle, o kobo e o lev. De acordo com o suporte técnico do Kobo Ivo Ramalho, o sistema do aparelho funciona com o sistema WiFi. “A pessoa que compra este tipo de aparelho, cadastra o número de cartão de crédito e compra os livros na loja virtual”, explica.

Todos os Kobos são importados para o Brasil, do Canadá e do Japão.

Leitura Diferenciada 

Para a leitora e analista de testes de software pleno Ana Claudia Cechetto, a descoberta da tecnologia aconteceu há quatro anos, quando seu patrão comprou um kindle nos Estados Unidos. “Depois de ver na mão dele, gostei demais e fiz a compra de um kindle touch pra mim”, relembra.

A analista também fala que o e-reader proporciona algo além da leitura como, por exemplo, os dicionários integrados que facilitam as definições de palavras difíceis. Também há portabilidade para quem lê livros com mais páginas, já que o aparelho é leve e fácil de carregar na bolsa. “No e-reader tenho uma interação com a obra que infelizmente eu não tinha com livros impressos”.

Além de leitora assídua, Ana também cita algumas vantagens do produto. “Consigo melhorar minha velocidade de leitura já que alguns aparelhos mostram durante um período, a quantidade que eu demoro para terminar um capitulo/trecho”, complementa.

Interatividade com o leitor

O doutor em Teoria Literária André Cechinel afirma que estas novas tecnologias para a leitura são uma mudança significativa para o novo leitor.

“Os dispositivos móveis para leitura criaram uma nova oportunidade de as pessoas acessarem um conteúdo diferente que geralmente o livro físico não oferece”.

Além disso, o doutor explica que os e-readers não anulam os livros físicos, mas agregam valor já que existem muitos materiais diferentes para esses aparelhos. “Cada mídia tem seu processo particular, por isso as escolas, por exemplo, estão iniciando neste processo e ganhando mais espaço”, comentou.

Movimento funk transforma escola estadual abandonada em SG em centro cultural

A ideia de transformar o colégio desativado em um local de fomento da cultura do batidão partiu de uma galera que há 14 anos respira esse universo na cidade.

Por Ricardo Rigel do Jornal Extra
Há três anos e meio, um silêncio chato cisma em incomodar os moradores da Rua José Argeu da Cruz Barroso, no Boaçu, em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio. No local, funcionava a Escola estadual José Augusto Domingues, e a barulhada da criançada correndo pelos corredores e no pátio já fazia parte da rotina de todos. Durante todo esse tempo, o espaço ficou fechado e servindo até de abrigo para usuários de drogas. Mas a notícia de que o colégio se transformará no Centro Cultural Casa do Funk tem feito a comunidade sorrir novamente.
A ideia de transformar o colégio desativado em um local de fomento da cultura do batidão partiu de uma galera que há 14 anos respira esse universo na cidade. Eles fazem parte do Movimento Cultural Rede Funk Social, formado por músicos, DJs e produtores culturais.
Foto: Jorge Casagrande / Extra

Em 2001, eu e um grupo de amigos do funk de São Gonçalo nos unimos para criar um movimento. A ideia era levar um som mais consciente e social para as comunidades. Já naquela época, achávamos que as músicas estavam muito agressivas e pesadas — relembra o músico José Renato Pereira de Souza, o MC Patrão: — Essa ideia foi ganhando corpo e conseguimos fazer muitas coisas legais na região, mas faltava ter o nosso espaço.
Ainda segundo ele, o grupo ficou um dia inteiro tentando falar com o governador Luiz Fernando Pezão, mas no fim foi atendido:
Falamos do nosso movimento, que para a nossa surpresa já era de conhecimento dele. Contamos que existia esse colégio fechado. Ele chamou os seus secretários e, depois de ouvir nossa história, concedeu o espaço.
A Secretária estadual de Cultura confirma que apoia o movimento e a inicitiva. A Secretaria de Planejamento e Gestão está agilizando a documentação que dará concessão do lugar por 30 anos.
Para espantar polêmica sobre a utilização do lugar, MC Patrão responde que a casa continuará sendo usada para educação e cultura.

Foto: Jorge Casagrande / Extra

Espaço terá rádio, biblioteca e sala de informática
O movimento Rede Funk Social, segundo a produtora cultural e integrante Priscila Oliveira, tem como grande objetivo promover a inclusão social e a arte de quem vive e curte o batidão.
A gente vai transformar essas salas vazias em estúdios. Queremos fazer também rádio comunitária, biblioteca, sala de informática e um grande espaço para apresentações — explica: — Esse espaço, além de ser maravilhoso, foi o lugar onde passei a minha infância estudando. Minha mãe e minha tia davam aula aqui.
O grupo está agora em busca de apoiadores para ajudar na reforma do local.
Temos muita coisa para fazer. Já conseguimos o espaço, nosso próximo passo é arrumar a casa e botar o tamborzão para tocar de novo.

14 livros que você deveria ler, segundo Zuckerberg






Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, fez uma lista com 14 livros que ele considera que todo mundo deveria ler. Ele inclusive criou o clube do livro “A Year of Books”, em que discute os livros que está lendo com membros da rede social. Confira a lista abaixo.

'The Muqaddimah', de Ibn Khaldun
O livro foi escrito em 1377 pelo historiador islâmico Ibn Khaldun e tenta despir preconceitos de registros históricos e encontrar elementos universais sobre o progresso da humanidade. 

‘Sapiens: uma breve história da humanidade’, de Yuval Harari Noah
Publicado pela primeira vez em 2014, "Sapiens" é um aclamado best-seller que conta a evolução do Homo Sapiens. Zuckerberg escreveu que ‘Sapiens’ é uma perspectiva contemporânea ao que é em 'The Muqaddimah'. 

'The New Jim Crow’, de Michelle Alexander
A professora de direito da Universidade Estadual de Ohio Michelle Alexander abre a discussão da “Guerra às Drogas” em seu livro e conta a criação de uma cultura que criminaliza população negra. 

'O fim do poder’, de Moisés Naím
Naím é ex-diretor executivo do Banco Mundial e membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace. Em seu livro, ele faz uma investigação histórica sobre a mudança de poder em governos autoritários, militares e de grandes empresas sobre a população. 

‘Criatividade S.A.’, de Ed Catmull
O livro conta a história da Pixar e é escrito por um dos seus fundadores. A história intercala a narrativa com lições de gestão e empreendedorismo. 

‘Os anjos bons da nossa natureza’, de Steven Pinker
No livro, Pinker estuda como a violência tem diminuído ao longo do tempo, apesar de ser ampliada pelo noticiário e mídia social. Vale ressaltar que Bill Gates também considera esse livro como um dos melhores que já leu. 

‘On Immunity', de Eula Biss
Zuckerberg considera que a investigação de Biss sobre os benefícios da vacinação é uma leitura necessária, considerando o movimento anti-vacinação nos EUA e em partes da Europa. Ele disse que a ciência é clara: as vacinas funcionam e são importantes para a saúde de todos em nossa comunidade. O livro explora questões e razões pelas quais algumas pessoas se questionam sobre a vacinação. 

‘The Player of Games’, de Iain M. Banks
O livro foi publicado em 1988 e é o segundo da série "Culture". Ele explora como uma civilização reagiria a uma tecnologia muito avançada feita para servir as necessidades humanas e superar as capacidades das pessoas. 

'Chefe De Quadrilha Por Um Dia’, de Sudhir Venkatesh
O livro relata a experiência do professor de sociologia da Universidade de Columbia Sudhir Venkatesh que se juntou a uma gangue de Chicago nos anos 90. Zuckerberg considera que essa é uma inspiradora história sobre comunicação e entendimento através das barreiras econômicas e culturais.

‘A Estrutura das Revoluções Científicas’, de Thomas S. Kuhn
A obra tornou-se um dos livros acadêmicos mais citados de todos os tempos. O livro estreia a “mudança de paradigma” utilizando casos da história científica. A partir dele, Zuckerberg pensa que os avanços científicos são os catalisadores para a progressão social. 

‘Orwell's Revenge: The 1984 Palimpsest’, de Peter Huber
O livro baseia-se na trama ‘1984, de George Orwell, mas imagina um mundo em que os cidadãos usam a tecnologia que uma vez os escravizou os libertar. Zuckerberg considera que a obra de Huber pode ajudar as pessoas a perceberem como ferramentas da internet podem beneficiar as pessoas e mudar a sociedade. 

‘Energy: A Beginner's Guide', de Vaclav Smil
Originalmente publicado em 2006, ‘Energiy’ começa com uma explicação básica do que é energia e parte para assuntos mais complexos, incluindo a busca para criar novos combustíveis mais eficientes e menos prejudicial ao meio ambiente. O autor também é um dos preferidos de Bill Gates. 

‘Dealing with China’, de Henry M. Paulson Jr.
O livro aborda a ascensão da economia chinesa e como ela influencia no mundo todo. Zuckerberg ressalta que, ao longo dos últimos 35 anos, a China experimentou uma das maiores transformações econômicas e sociais da história da humanidade.

‘Rational Ritual’, de Michael Suk-Young Chwe
Zuckerberg acredita que este livro pode ajudar os leitores a usarem melhor os meios de comunicação social. O livro aborda o conceito de “conhecimento comum” e como as pessoas processam o mundo não apenas com base em seu próprio conhecimento, mas também no das outras pessoas. Chwe mostra como através dessas interações as comunidades conseguem criar suas próprias identidades.

Bibliotecas ajudam as crianças a alcançar níveis superiores de aprendizado

Oferecer livros e brinquedos em um espaço aconchegante e lúdico, com a participação dos adultos, contribui para o desenvolvimento das crianças em diversas áreas




Crianças lendo livro (Foto: Shutterstock)

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasil Leitor (IBL) comprovou o que há tempos professores e educadores já sabiam: o acesso de crianças a bibliotecas contribui – e muito – com diversas áreas do desenvolvimento. Segundo os resultados, mais de 80% das crianças foram capazes de atingir o nível máximo de aprendizado depois de passarem a frequentar um espaço organizado de livros e brinquedos com a supervisão de educadores.
Ao longo de dois anos, os pesquisadores do IBL acompanharam alunos de 0 a 6 anos, matriculados em um Centro de Educação Infantil (CEI) e em uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI), na cidade de São Paulo.  Em uma primeira etapa, anterior à construção das bibliotecas, as crianças foram avaliadas através de questionários distribuídos a pais e professores. De 1 a 5, eles avaliaram 32 competências distribuídas em seis áreas básicas: “linguagem e comunicação”, “relações sociais”, “iniciativa e noção de self” (noção de si), “representação criativa”, “música e movimento” e “matemática e ciência”. Em uma segunda etapa, com a biblioteca já funcionando, os especialistas do IBL observaram as crianças dentro do espaço de leitura, analisando seu comportamento. Depois, cada criança foi avaliada por meio de questionários respondidos por professores e familiares.
Para a educadora Stela Battaglia, doutora em Linguagem e Educação pela Universidade de São Paulo, e tutora do programa Quem Lê Sabe Por Quê, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, os resultados da pesquisa mostram que as bibliotecas não são apenas importantes no desenvolvimento das crianças: elas são imprescindíveis. “Dentro de um contexto de esforço coletivo, em que profissionais da escola e pais são alicerçados para o projeto da biblioteca, ela assume um papel de relevo que ela deve ter no aprendizado”, explica.
De acordo com os resultados, só 49% das crianças do CEI chegavam ao nível máximo (5) de desenvolvimento geral, mas, depois da biblioteca, esse número subiu para 82%. Na EMEI, o aumento é ainda mais expressivo: se antes só 7% dos alunos atingiam o nível máximo, depois da biblioteca, 70% alcançaram a marca. Analisando os resultados específicos de cada área, o progresso das crianças também impressiona. No quesito ‘relações sociais’, o número de crianças do CEI que atingiu a nota máxima pulou de 51% para 98% e no EMEI, de 6% para 100%. Em relação à ‘representação criativa’, se antes apenas 42% das crianças do CEI chegavam ao nível 5, depois das bibliotecas, 92% delas alcançaram a mesma nota. No EMEI, esse número subiu de 5% para 83%.
Muito além dos livros
Bibliotecas ajudam as crianças 2As bibliotecas analisadas na pesquisa são Bibliotecas de Primeira Infância, destinadas a crianças de 0 a 6 anos. Elas fazem parte de um modelo desenvolvido há 12 anos, com intuito de tornar o ambiente de leitura um espaço mais lúdico. Por isso, além dos livros, brinquedos, casinhas, bonecos e um mobiliário divertido e aconchegante também compõem o ambiente. Hoje, já existem cerca de 80 bibliotecas desse tipo pelo país, instaladas pelo IBL em escolas, hospitais e outros espaços.
Principalmente para crianças pequenas, o aspecto lúdico está intimamente ligado à aprendizagem, afinal, é brincando que as crianças adquirem uma série de competências – das habilidades motoras à capacidade de socialização. No entanto, é importante diferenciar um espaço lúdico de um espaço de brincadeira, uma vez que a missão das bibliotecas é atuar na formação de novos leitores e não apenas divertir. “O principal é ampliar o conceito de biblioteca, sem que ela perca sua principal função, que é ser fonte de informação”, ressalta Stela. Por esse motivo, é fundamental a presença dos educadores, que vão ajudar as crianças a extraírem das atividades o conhecimento: trata-se de um modelo de ensino mais livre, porém bem direcionado.
A pesquisa também ajuda a quebrar alguns paradigmas em relação às bibliotecas, que culturalmente são cercadas de formalidades. Esqueça aqueles ambientes austeros, onde não é permitido nem cochichar: os espaços de leitura, sobretudo para crianças pequenas, precisam ser acolhedores, incentivar a imaginação, a troca, a socialização e a liberdade – o que não significa supressão de regras. “A biblioteca não vai se confundir com o espaço de sala de aula, nem com uma brincadeira no canto do recreio. A criança tem que aprender o que ela pode buscar lá: acesso aos livros e a possibilidade de criar, indagar, se divertir, partilhar. Essa busca de conhecimento e a troca entre as próprias crianças são o começo de sua vida cultural”, explica a educadora.
Bibliotecas são, por natureza, espaços coletivos, onde é preciso obedecer a uma série de regras para o convívio com os demais e para manter a própria organização do espaço. Isso permite à criança aprender que tem direitos e deveres e também a vivenciar o uso democrático dos espaços. Se ela quer um livro, ela deve aprender onde procurá-lo, como pegá-lo, onde ela pode se acomodar para lê-lo e onde ele deve ser devolvido. Ao mesmo tempo, nesse ambiente, é oferecida às crianças a possibilidade de compartilhar a experiência de leitura com seus pares, de dividir ideias, sentimentos, Há ordem, sim, mas também há liberdade, conhecimento e afeto.
Como fazer da leitura uma experiência (mais) enriquecedora
Bibliotecas ajudam as crianças 3Apenas manter um espaço com livros e brinquedos organizados e em bom estado não basta. É preciso que um mediador (no caso da escola, professores e educadores, ou os próprios pais, em casa) esteja preparado para conduzir a experiência nos espaços de leitura. Ela deve ser sempre direcionada à formação de novos leitores. “Não é só disponibilizar o livro, é preciso compartilhar da experiência na leitura, no sentido mais pleno da palavra, que é estar em um processo de troca”, explica Stela. Ao longo da leitura e interpretação das histórias, é preciso incentivar a participação das crianças, tornando-as ativas no processo. Perguntar o que elas acham de determinado personagem, o que imaginam que vai acontecer no final, qual ilustração acharam mais bonita, e também dividir com elas suas impressões e ideias são maneiras de convocar a participação dos pequenos e estabelecer, de fato, uma relação, uma troca durante a experiência.
Por isso, esse modelo de biblioteca em questão demanda um esforço coletivo, que inclui a direção das escolas, a formação dos educadores e até o envolvimento dos pais. Durante o processo de construção das bibliotecas, os educadores que participaram da pesquisa passaram por uma série de oficinas que os capacitaram a utilizar o acervo e outros recursos disponíveis de uma forma muito mais abrangente e consistente. Foram ministrados cursos de contação de história, matemática, música, artes e também registro e documentação. Tudo isso para tornar o espaço de leitura também um lugar de partilha, convivência e experimentação.
“É maravilhoso ver crianças de 1 ano e meio, 2 que chegam à biblioteca, pegam os livros, mostram para o amigo, dão tchau à bibliotecária quando vão embora. A gente percebe como as crianças respondem a essa experiência e quantas possibilidades se abrem”, completa Stela.  Por isso, não precisa esperar seu filho ser apresentado às letras para começar a levá-lo à biblioteca: o aprendizado já está disponível por lá de muitas formas. Faça da leitura mais uma oportunidade de troca de afeto, atenção e conhecimento entre você e o seu filho.

O que falta para as bibliotecas se realizarem de fato no Brasil?

Vontade política, conhecimento e uma boa dose de vergonha na cara não faz mal a ninguém


Da mesma forma que não abolimos a monarquia após a independência; do mesmo modo que proclamamos a República ao largo dos verdadeiros republicanos; da mesma maneira que abolimos formalmente a escravidão, sem aboli-la (até hoje, diga-se de passagem!) de fato, poderemos nós, brasileiros, “superar” as bibliotecas sem sequer as termo realizado.
A fala de uma professora é sintomática nesse sentido: “Alunos trazem celulares e tablets para a sala. É evidente que preferem bibliotecas virtuais. A biblioteca (física) ainda é importante, mas agora não podemos mais dizer que é essencial”.
Nossa relação com as bibliotecas se construiu historicamente assim, entre idas e vindas. As bibliotecas não nasceram pelo esforço do Estado, muito menos pelas mãos do povo, mas por iniciativa da Igreja que, acossada pelas disputas políticas, viu seu patrimônio, especialmente seus acervos, serem dilapidados e destruídos, nos restando apenas resquícios desta importante parte de nossa história.
Como é de conhecimento geral, na paisagem urbana brasileira as bibliotecas ainda são elementos marginais, quando não absolutamente inexistentes. E quando existem são de tal maneira desestruturadas que se torna impossível exercerem qualquer tipo de fascínio sobre as pessoas, especialmente as mais jovens.
Dito isso, pergunto: o que falta para as bibliotecas se realizarem de forma plena no Brasil? Falta muita coisa, é falto; faltam elementos essenciais como vontade política, conhecimento e uma boa dose de vergonha na cara, dos políticos e nossa também.
Dou exemplos.
Tendo apresentado recentemente, por solicitação do Movimento Abre Biblioteca, à Câmara Municipal do Rio de Janeiro um Projeto de Lei (PL) visando instituir a rede de bibliotecas escolares no município, o vereador Babá viu sua Emenda Aditiva à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que buscava garantir previsão financeira, na hipótese de aprovação imediata do referido PL, ser rejeitada.
Do Maranhão, mais especificamente do município de Lago da Pedra, minha terra natal, chega a notícia de que, contrariando aprovação unânime no legislativo municipal, a prefeita da cidade, Maura Jorge, vetou a iniciativa sob a alegação de que os gastos gerados com a implementação destes espaços culturais seria muito alto.
O projeto fora uma iniciativa do vereador Ariel do Crediário, com quem articulei a elaboração na minuta do referido projeto. Lago da Pedra, assim como a maioria dos municípios brasileiros, ignora a importância da biblioteca como instrumento cultural indispensável. Ignora que “a biblioteca pública [seja] o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os gêneros” (Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas 1994).
Não é segredo pra ninguém que a implementação de bibliotecas no Brasil tem esbarrado quase sempre na ignorância dos gestores locais. Afinal, o que esperar de pessoas quase sempre pouco afeitas à leitura e ao conhecimento e demasiadamente apegadas ao poder político? O que esperar de pessoas que, a exemplo da maioria dos brasileiros, tiveram pouco ou nenhum contato com este tipo de aparato cultural ao longo da vida? O que esperar de quem prefere manter as pessoas na escuridão da ignorância a proporcionar um caminho para a emancipação intelectual?
Notícia publicada no site de notícias Hoje em Dia, de Belo Horizonte, alertou para o fato da capital mineira está muito aquém de importantes nações europeias no quesito bibliotecas. De acordo com a publicação, enquanto Hamburgo e Genebra têm, por exemplo, 258 e 69 bibliotecas, respectivamente, BH oferece um único espaço público deste tipo, mantido pelo Estado: a Biblioteca Pública Luiz de Bessa, na Praça da Liberdade.
“Eu amaria ter a possibilidade de estudar na biblioteca em vez de ficar em casa, ter acesso a outras fontes de informação, conhecer pessoas. Aqui, as pessoas não se sentem convidadas a frequentar bibliotecas, talvez por não ter uma estrutura tão legal”, lamentou a comunicadora belo-horizontina Simone Cota Silva, de 35 anos, em entrevista ao site. Ela viveu quatro anos e meio em Paris, cidade que tem 58 espaços públicos, considerando-se apenas as bibliotecas municipais.
A reportagem destacou a fala do presidente da Academia Mineira de Letras, Olavo Romano, o qual associa às bibliotecas o papel de suplementar a formação dos cidadãos. “É incrível a transformação que o livro faz na vida das pessoas. A biblioteca tem papel fundamental em uma sociedade, tem recursos que existem para tornar a leitura mais estimulante e incentivar a socialização”.
De acordo com os dados do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), são 6102 bibliotecas públicas municipais, distritais, estaduais e federais, nos 26 estados e no Distrito Federal. Ou seja, pouco mais de uma biblioteca por município brasileiro. Essa ausência de bibliotecas no país enseja debate, mas, acima de tudo, enseja luta.
A luta, a propósito, tem sido o caminho trilhado por muitos bibliotecários e entusiastas das bibliotecas, se mobilizando em torno do Movimento Abre Biblioteca, seja no Rio de Janeiro, no Amazonas, na Paraíba e em outras regiões do país. Isso nos anima.
A luta, porém, não é o único caminho. O debate tem de ser feito, sobretudo considerando todas as nuanças que a questão envolve. O Fórum de Bibliotecas Públicas, que acontece entre os dias 22 e 24 de julho na cidade de São Paulo, talvez seja um momento importante pra isso, embora eu não tenha muita esperança em relação a isso.

Criança de 11 anos lança livro escrito em semana de castigo





Um menino de 11 anos que mora em Pitangui, no Centro-Oeste de Minas, desobedeceu a mãe e recebeu dela um castigo: foi proibido de assistir televisão durante uma semana.

O que poderia ser um pesadelo para muitas crianças, estimulou a criatividade de Ângello César Vianini, que aproveitou o tempo para escrever um livro de aventuras.

"A Caça Misteriosa" tem 30 páginas e foi impresso com ajuda do poder público local e lançado no dia 2 deste mês de julho. Cópias foram distribuídas a bibliotecas escolares da cidade. O jovem escritor recebeu até uma homenagem de vereadores na Câmara. "O reconhecimento dos amigos é o mais legal", afirmou o jovem autor.

Quem explicou a história do castigo foi a mãe do garoto, Esther Altes. Professora de espanhol, ela contou que, há um ano, o filho disse a ela que iria à casa de uma avó. "Eu falei para voltar para casa antes do sol se pôr, porque não gosto de deixá-lo andando pelas ruas sozinho à noite. Mas, ele me desobedeceu e chegou em casa quando já havia escurecido. Como medida educativa, disse que ele ficaria uma semana inteira sem TV. Ele passou a maior parte desse tempo trancado no quarto. Quando o prazo acabou, chegou perto de mim e disse: 'olha, mãe, eu escrevi um livro!".

O menino falou sério. "A Caça Misteriosa" conta a história de um menino que sai da escola e encontra alguns amigos. Eles começam a conversar sobre uma casa que escondia mistérios. Aí a aventura começa. "Para escrever a história, me lembrei de alguns filmes de aventura e de autores como Júlio Verne, Robert Louis Stevenson e Rick Riordan", contou Ângelo.

A qualidade do texto chamou a atenção da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Patrimônio Histórico de Pitangui, que bancou a impressão de 500 exemplares. "Muito nos honrou poder participar e incentivar esse projeto. No livro, Ângelo Vianini nos faz refletir sobre a necessidade de voltarmos nossos olhos para o futuro. Diante de tantas discussões em torno de infância e juventude, aparece uma criança que demostra na prática que nem tudo está perdido. Estamos orgulhosos e com muita esperança com relação à nossa juventude", disse ao G1 o secretário da pasta, Antônio Lemos.

Exemplares do livro já estão disponíveis em várias bibliotecas da cidade. Na Escola Estadual Professor José Valadares, onde cursa o sexto ano do ensino fundamental, Ângelo César recebe admiração especial dos colegas.

"Muitos amigos da escola já leram meu livro. É uma sensação gostosa ver o resultado da minha imaginação sendo lido pelas pessoas", comentou o autor.

Biblioteca de Paraisópolis faz vaquinha para não fechar


Uma blusinha está sobre o livro “50 Tons de Cinza”. Em cima de um “Diário de um Banana“, algumas saias. Logo abaixo da saga “Harry Potter”, sapatos de diferentes modelos e tamanhos.

Em Paraisópolis, uma das maiores favelas de São Paulo, na zona sul, os 12 mil livros disponíveis na biblioteca Becei passaram a dividir espaço com roupas e acessórios.

Depois de perder o convênio com uma empresa belga, que garantia grande parte da sustentabilidade financeira do local, Alexandre Cabral, 34, fundador do espaço, passou a realizar brechós e, inclusive, uma “vaquinha” virtual, para não fechar as portas.

Prestes a completar duas décadas de existência, em setembro, a primeira biblioteca comunitária montada em uma favela no Brasil, segundo Cabral, anda mal das pernas. A internet e o telefone foram cortados. Um dos computadores, que garantia conexão à rede para os visitantes, foi colocado à venda.

No último sábado (11), foi realizado o primeiro brechó. Bem sucedido, a segunda edição, ainda sem data marcada, já está garantida. Do total arrecadado, 10% será destinado à vaquinha virtual, que busca angariar R$ 17 mil, até o dia 8 de agosto.

“Não podemos deixar que a biblioteca seja fechada. Primeiro, por ser um espaço dedicado à reflexão no centro de uma das favelas mais populosas do país. Segundo, porque ela é importante para abrandar os estigmas cultivados pelas classes mais abastadas de que os bairros mais vulneráveis são exclusivamente reduto da marginalidade”, conta Cabral, que é graduado em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero.

Aos 15 anos de idade, e com apenas 15 livros nas mãos, o pernambucano radicado em São Paulo deu vida ao local, que funciona de domingo a domingo.

“Esse sufoco acontece de tempos em tempos. Os patrocinadores e apoiadores vão se tornando mais escassos. As contas vão sendo postergadas, assim como o conserto das infiltrações nas paredes. Como a ajuda passa a ser esporádica, o futuro da biblioteca acaba sendo incerto”, lamenta.

Se de um lado o presente parece tempestuoso e o futuro uma incógnita, a história de Cabral e da biblioteca Becei vem sendo marcada pela conquista de prêmios. Em 2005 e 2008, venceu o prêmio Empreendedor Social, concedido por uma entidade localizada no Morumbi; e em 2006, recebeu Medalha de Honra ao Mérito do Livro, do Ministério da Cultura.

“Pagar as contas é fundamental, afinal, nos permite pensar em como fazer mais e melhor. Mas investir no sonho de uma vida diferente para os moradores é o que faz a biblioteca existir. Temos o orgulho de ter recebido mais de um milhão de visitas ao longo desses anos”, sentencia Cabral.

Briquet de Lemos

Bibliotecário, professor e editor contou sua história profissional durante o 5° BiblioCamp



Embora rejeite o adjetivo, Briquet de Lemos é um ícone da Biblioteconomia. Reconhecido por sua atuação como bibliotecário, professor e, principalmente, editor, ele inspirou e continua a inspirar os bibliotecários em função de seu trato elegante e sua vasta experiência profissional. Diz de se mesmo “um Repórter Esso da biblioteconomia, testemunha ocular da história”. Durante a 5ª edição do BibliooCamp, realizada no dia 16 de maio na Biblioteca Parque Estadual do Rio de Janeiro (BPE), Briquet contou histórias interessantíssimas sobre os seus longos anos de vivência na profissão. Confira:





8 dicas para adquirir o hábito de leitura rápida


A leitura é uma atividade muito importante e que pode trazer grandes benefícios para aqueles que a praticam. Aumento da bagagem cultural, desenvolvimento do senso crítico, da criatividade e ampliação da quantidade de conteúdos aprendidos são alguns deles. No entanto, por causa da rotina acelerada, diversos indivíduos têm interesse pelos livros, mas não têm tempo para desfrutar do hábito.

Mesmo que seja complicado realizar essa atividade no dia a dia, é essencial que as pessoas encontrem formas de conseguir realizá-la devido à importância da prática. Se você está dentro dessas estatísticas e não sabe o que fazer, confira hábitos que podem ajudar a inserir a leitura no seu cotidiano:

1- Tenha mais livros do que você conseguirá ler

Independentemente se você prefere pegar as obras emprestadas com amigos, em bibliotecas ou comprá-las, sempre tenha mais delas do que conseguirá ler. Assim, todas as vezes que lembrar a quantidade de livros que tem para ler, provavelmente será impulsionado a acelerar as leituras, para conseguir entrar em contato com a maior parte delas.

A dica também serve para aqueles que preferem os e-books: faça o download de muitas obras. A grande quantidade armazenada nos seus dados certamente será um motivador para que você leia mais rapidamente.

2- Leia mais de um livro ao mesmo tempo

Além de estimular mais o funcionamento do cérebro ao ler mais de um livro ao mesmo tempo, essa prática é boa, porque você torna-se capaz de se adequar a vários tipos de leitura de uma vez. Algumas obras são mais fáceis de ler durante o dia, já que exigem mais atenção do leitor que precisa fazer análises com base no texto. Outros, como romances, podem ser facilmente lidos durante a noite, já que não exigem tanto. Assim, a pessoa consegue ler mais e ainda contemplar vários tipos pelos quais se interessa.

3- Estabeleça metas de leitura

No momento que começar um novo livro, estabeleça em quanto tempo irá terminá-lo, além da quantidade de páginas que lerá por dia. Assim, você se torna mais organizado e, consequentemente, consegue ler mais obras em um período determinado de tempo.

4- Leia pensando em você

O mais importante do hábito de leitura é que você escolha livros que irão ser benéficos para você. Não se preocupe com o que deveria estar lendo ou o que as pessoas esperariam que você estivesse. Seja honesto com você mesmo e aproveite o momento para desfrutar de obras que realmente o interessem.

5- Leia em dispositivos móveis durante o caminho para o trabalho ou instituição de ensino

O celular é um aparelho que sempre acompanha as pessoas durante a rotina e, por isso, pode ser um bom instrumento de leitura. Caso você não goste de desfrutar os livros por meio de dispositivos digitais, aproveite o tempo para ler textos menores disponíveis na internet. Pela quantidade de conteúdos online, com certeza você encontrará algum que interessará.

6- Analise qual o melhor momento do dia para ler

Cada um precisa analisar quando é o melhor horário para ler e onde prefere fazer a atividade. Preocupe-se em escolher um em que você sinta que consegue absorver a mensagem passada pela obra e que sente prazer em estar lendo. É essencial que o hábito torne-se confortável e até imprescindível na sua rotina.

7- Estabeleça prioridades

Se você quer criar o hábito de ler, precisa estabelecer uma lista de prioridades em que a leitura seja um dos primeiro tópicos. Você precisa se condicionar a prática e não ser corrompido pelas distrações, como a internet ou a televisão. Quando você se dispuser a ler, fique longe desses objetos, para que mantenha o foco somente no texto que escolheu.

8- Faça apostas com pessoas que você gosta

Se você tem amigos que leem muito, por que não realizar apostas com eles para que isso seja um motivador para ampliar seu hábito de leitura? Estabeleçam metas que vocês devem cumprir e escolham um prêmio para o ganhador, como um livro. Aproveite para ter momentos de diversão com pessoas queridas e para se beneficiar das vantagens da leitura.