Fim de ano na biblioteca

Aos poucos a nossa biblioteca  vai entrando no ritmo de final de ano.

A biblioteca fechará a partir desta sexta, dia 21 de dezembro.

E a partir do dia 2 de janeiro, abrirá de segunda a sexta-feira, das 8 às 20h.

Quem fizer seus empréstimos até sexta poderá devolvê-los em 18/2/2013.

Nesse período, o prazo de empréstimo dos documentos será mantido. Já as renovações poderão ser feitas por: 

•             Telefone: 5085-4554 ou 5085-4573 até às 20 horas.
•             Pessoalmente: balcão da biblioteca até às 20 horas.
•             Blackboard: até às 23h59.
•             Intranet: até às 23h59.
•             Site da ESPM: até às 23h59.

Os contatos fora do horário de atendimento devem ser feitos pelos e-mails empréstimo: biblioteca@espm.br ou bibliotecacentral@espm.br

A equipe da Biblioteca Central da ESPM deseja a todos um feliz natal e um ano novo repleto de boas realizações.





A Biblioteca da ESPM já está em clima de festas


A decoração de Natal e a árvore convidam para uma clima de confraternização.

Junto à arvore, há livros que a equipe da biblioteca oferece como presente aos seus usuários!A proposta é manter a interatividade e a integração com professores, alunos e funcionários que ao longo do ano utilizam nosso acervo, nossos espaços.

Desejamos a todos boas festas e que 2013 seja uma ano de realização de muitos bons projetos!









Levando trabalho para casa

O bibliotecário André de Araújo testa nas suas estantes a organização que leva a grandes acervos. Foto: ZECA WITTNER/ESTADÃO,


Depois de organizar o acervo de 100 mil livros do Mosteiro de São Bento, trabalho que durou sete anos, o bibliotecário André de Araújo, de 33, considera qualquer coleção com menos de mil títulos algo pequeno. E ele fala de si mesmo. No seu apartamento, em Santa Cecília, estão guardados cerca de 400 livros, que servem de material para as aulas dadas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os mais lidos ficam estrategicamente no centro da estante. “Nós chamamos de biblioteca corrente. É bom reservar duas prateleiras para aqueles que a pessoa consulta sempre.”

Definir como será feita a separação das publicações é o ponto-chave para criar e manter uma biblioteca particular em ordem (veja opções de como organizá-los no box abaixo).  O acervo literário de Araújo é separado por temas e, dentro deles, há subgrupos. Mas, seja qual for a classificação escolhida, ele recomenda deixar 25% do espaço na prateleira sem nada, para não ter de mexer sempre que adquirir um novo exemplar.

Para deixar o escritório mais leve – talvez por já ter visto tantas estantes abarrotadas nas bibliotecas onde trabalhou –, Araújo mistura CDs e porta-retratos aos livros nas prateleiras.  “O ideal é que sua organização consiga atingir o equilíbrio entre o lógico, o estético e o funcional.”
 
Assim como em seu apartamento, as estantes devem ficar perpendiculares às janelas para evitar a luminosidade direta. Se precisar aumentar o bloqueio à claridade, use blecautes ou persianas, que são mais fáceis de limpar e acumulam menos pó do que as cortinas, ensina.

Quanto ao tipo de móvel, o bibliotecário tem outro conselho, algo que ele aprendeu por experiência própria: os modelos presos na parede não aguentam tanto peso quanto os que ficam de pé. / ANA PAULA GARRIDO

COMO VOCÊ ACHAR MELHOR

Ordem de chegada: Basta seguir a cronologia da compra para colocar na estante; mas tem de lembrar quando cada livro foi comprado para achá-lo

Tamanho: Você pode formar desenhos na prateleira, mas também vai depender da memorização para encontrar os títulos

Tipo de capa: Agrupar por material – como couro, papel ou tecido – ajuda a preservá-los, por evitar o atrito de volumes diferentes

Ordem alfabética: Defina o padrão – se por autor ou por título – para facilitar a entrada e busca dos livros. Um dos problemas é que, ao adquirir um livro que entre nas primeiras letras, o restante será alterado.

Temas: De acordo com o acervo, são definidas as áreas e, se necessário, os subgrupos dentro delas. É funcional, mas também costuma ‘andar’ bastante pelas prateleiras. *

OUTRA DICA: Na hora de pegar um livro na estante, ”em vez de puxá-lo pela parte superior da lombada, o que pode danificá-lo, empurre os das laterais e puxe o que você quer pelo centro da lombada”, ensina Araújo.

Fonte: Estadão

FRANKFURT 2013 - Brasil recebe bastão de homenageado na Feira do livro de Frankfurt

Na homenagem que receberá em 2013 na maior feira de livros do mundo, o Brasil quer apresentar a diversidade que caracteriza o país e sua literatura em múltiplos aspectos. A participação brasileira, coordenada pela Fundação Biblioteca Nacional, se sustentará em três eixos: o literário, o cultural e o econômico. O Ministério da Cultura planeja investir US$ 10 milhões em uma extensa programação cultural, que também terá investimentos do Ministério das Relações Exteriores e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre outros. A comitiva brasileira terá mais de 70 autores brasileiros, que estarão também em escolas, bibliotecas e outros espaços culturais tanto em Frankfurt como em outras cidades alemãs.

Brasil quer levar a Frankfurt a diversidade da sua literatura
Mostrar ao mundo do livro a diversidade, a exuberância e a riqueza da produção cultural brasileira, e como isso se materializa em uma literatura de qualidade, local e universal, que quer se fazer cada vez mais presente e acessível aos leitores de todo o planeta. Esse é o grande desafio a que se propõe o Brasil às vésperas de ser homenageado, pela segunda vez (a primeira foi em 1994), pela tradicional Feira do Livro de Frankfurt. “Brazil in Every Word” (Brasil em Cada Palavra) será o mote: “Um país cheio de vozes e de permanente recriação cultural.” Até 2020, o Ministério da Cultura investirá US$ 35 milhões em suas políticas de internacionalização do livro.

Programação cultural em Frankfurt 2013 se estenderá a museus
A programação do Brasil em Frankfurt em 2013 contará com a presença de artistas de vários setores que ocuparão os principais museus e centros culturais de Frankfurt. Entre os já reservados, está o Museu de Arte Moderna de Frankfurt (que abrigará uma exposição sobre Helio Oiticica, com extensão no Palmgarten). A programação, que acontecerá em pelo menos 16 espaços, terá também a presença das Estações Brasileiras, com shows, mostras de cinema, teatro, dança, performances e leituras. O Pavilhão Brasil terá 2.500 m2, com cenografia de Daniela Thomas e Fábio Tassara.

Momento especial da literatura brasileira no mundo
Ao mesmo tempo em que precisa trabalhar para promover a leitura e cuidar do seu patrimônio cultural nesta área, o Brasil se vê diante de uma grande oportunidade: ampliar a presença de sua literatura no cenário internacional. A avaliação é do presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, que apresentou, em diversas ocasiões, em Frankfurt, as políticas de internacionalização da literatura do governo brasileiro e recebeu, em nome da ministra da Cultura, Marta Suplicy, o bastão de país homenageado em 2013. “Este é um momento especial para o Brasil, que vem despertando, positivamente, a atenção do mundo pelas mais diversas e boas razões”, disse ele. “E nada melhor do que a cultura e a literatura para mostrar o Brasil e os brasileiros ao mundo.”

Fonte: Boletim da Biblioteca Nacional

Túnel de Livros

 
Matej Kren criou esta incrível escultura para a Biblioteca Municipal de Praga. O artista instalou esta torre de livros, chamada Idiom, que utiliza espelhos para criar a ilusão de que você está olhando para um túnel infinito de livros.
 
A biblioteca fica perto da praça Velha, importante ponto turístico da capital.
O endereço é Mariánské Náměstí 1/98 – Praga/Republica Checa
Horário de funcionamento é das 13h à 20h na segunda e no sábado; e das 9h às 20h nos outros dias (fecha domingo).



Fonte: Galeria Sergio Caribé

Quem usa os serviços da biblioteca é cliente ou usuário?

 
Há alguns anos a discussão sobre como deve ser chamado aquele que frequenta a biblioteca vem sendo levantada.

Há uma nova tendência, na Biblioteconomia, em se utilizar o termo “cliente”. Para alguns, “usuário” tem uma acepção mais  passiva do que o termo "cliente". Para outros, "cliente" é um termo inadequado já que esse vocábulo estaria ligado à ideia de freguês, ou seja, aquele que compra.

Segundo o dicionário Aurélio usuário “é aquele que, por direito de uso, usufrui as utilidades de alguma coisa”. O mesmo dicionário define cliente “como o indivíduo que confia os seus interesses a um advogado ou procurador;  ou ainda como “aquele que usa os serviços ou consome os produtos de determinada empresa ou de profissional; freguês.”
 
Na literatura, a maioria dos autores ainda prefere o termo "usuário". Dada a discussão, é fato, que serão necessárias novas definições a depender do contexto.
 
E você, o que pensa sobre o assunto?

Quick Drop

Utilize essa facilidade. Devolva livros a qualquer hora e dia da semana, exceto para documentos em atraso, de consulta e especiais que devem ser devolvidos na Biblioteca.

O Quick Drop (devolução expressa) fica próximo às catracas. Uma iniciativa que visa ampliar o acesso dos usuários aos serviços e produtos da Biblioteca.




Produtos e serviços

A partir dessa semana, vamos apresentar alguns produtos e serviços que a biblioteca da Graduação ESPM/SP oferece aos seus clientes.

iPads
Venha conferir o conteúdo dos iPads que a biblioteca dispõe para seus usuários, no 1º Subsolo da biblioteca.
Neles, você tem acesso a podcasts, e-books, revistas e jornais nas áreas de administração, design, relações internacionais, comunicação, marketing, entre outros.



Trailer de filme coloca livro nas nuvens

 Iona Stevens

Livro passa do 2.509º lugar a 7º no ranking da Amazon após divulgação de trailer

“Na última segunda-feira, o livro de David Mitchell, de oito anos atrás, Cloud Atlas estava em 2.509º lugar no ranking de best-sellers da Amazon.com. Na sexta-feira, estava em 7º.” Assim abre a matéria o jornal americano Wall Street Journal, no último domingo.

 O motivo do boom de interesse por Cloud Atlas, livro publicado em 2004 pela editora americana Random House, foi o lançamento do trailer do filme que será produzido pelo estúdio de cinema Warner Bros.

Tom Hanks, Halle Berry e outras estrelas participam desse filme que junta seis histórias numa trama complexa. O trailer, de quase seis minutos, foi lançado no site da Apple, e o efeito nas vendas foi imediato. “Assim que o trailer subiu, vimos conversas no Twitter e as vendas da Amazon realmente deram um pulo” disse a publisher de paperback da Random House, Jane Von Mehren, ao diário financeiro. O jornal afirma ainda que não é incomum aparecer interesse em obras antigas que serão lançadas em filmes, o incomum foi a velocidade do efeito do trailer.

 A Random House não dormiu no ponto e já planeja uma reimpressão do livro – antes mesmo da nova edição que havia sido planejada para o lançamento do filme – de 25 mil cópias. Para fusionar ainda mais a interface livro/filme, o e-book que será lançado com a arte do filme trará também “extras” do filme – e será, obviamente, mais caro.

Assista ao trailer




Fonte: PublishNews

Arraiá da Biblioteca


A Biblioteca entrou no clima da festa junina e promoveu o Arriá da Biblio. A festa teve muita comida gostosa, brincadeiras, sorteio de brindes, tudo com muita animação e o melhor da festa foi a decoração sustentável  feita com muita criatividade.

A equipe organizadora, formada  por Nelci, Mariana, Flávia, Danyele e Maria Elânia utilizaram materiais reciclados, como revistas, embalagens de revistas, papel de seda de presentes, que viraram fogueira artificial, painéis indicativos, enfeites e etc.


O destaque foram as perguntas bem elaboradas pela equipe de organização para entrega dos brindes a quem acertasse.


Agradecemos e parabenizamos a comissão organizadora que se esforçaram e capricharam na decoração e em toda a organização da festa. Agradecemos também a todos os colaboradores que participaram e deixaram a festa bem bonita e animada!


Clique na imagem acima para ver as fotos. Vale a pena!






Tablets: o novo desafio dos bibliotecários

Maísa França


Todo bibliotecário tem um problema que o persegue pelo resto da sua vida dentro de uma biblioteca: espaço, ou melhor, a falta dele. Eis que surge um aparelho que promete revolucionar a questão de armazenamento e resolver o problema relacionado ao espaço, mas trás com ele questões do tipo “como armazená-lo?”, “como deixá-lo disponível para o usuário?”, “como lidar com o empréstimo do aparelho?”, dentre muitas outras
Os tablets se tornaram um desafio para os bibliotecários justamente por criar esse paradoxo de como um aparelho tão pequeno é capaz de armazenar milhares de livros, porém o desafio consiste mesmo em como tornar possível o empréstimo desses milhares de livros digitais para o usuário que já tenha o aparelho, ou emprestar os livros e o aparelho ao usuário. Estamos mesmo preparados para isso?

Estatísticas de muitas bibliotecas internacionais mostram que cada vez mais estas estão “perdendo” usuários presenciais e ganhando usuários de serviços virtuais, mas o panorama brasileiro é outro, já que em pesquisa recente do Instituto Nacional do Livro (INL) mostra que mais da metade dos entrevistados nunca nem pisou em uma biblioteca. O que nos leva à outra questão: como atrair usuários?

Há, sim, algumas bibliotecas – e bibliotecários – que mostram uma capacidade e preparo em suportar a implantação de tablets e proporcionar aos usuários, através de profissionais qualificados para os fins, o empréstimo de diversos títulos de livros digitais através desses aparelhos. Os novos profissionais da área de biblioteconomia só precisam aceitar o desafio e não se prenderem em antigas práticas bibliotecárias.

Aceitar esse novo desafio é aceitar o fato de que trazer os usuário para sua biblioteca é algo difícil e demorado, mas quando feito com dedicação é uma das sensações mais prazerosas de se ver: biblioteca cheia e usuários satisfeitos – independente do suporte onde se encontra a informação.


Robert Darnton - O Futuro do Livro

No último post apresentamos um texto sobre a visita ao Brasil de Robert Darnton, autor da obra "A questão dos livros : passado, presente e futuro", historiador e diretor da biblioteca de Harvard, neste apresentamos uma entrevista realizada com ele pela UNIVESP TV em que fala sobre o futuro do livro num mundo que observa a massificação da internet e a popularização dos leitores eletrônicos. O historiador fala também sobre o papel das bibliotecas no futuro e as suas diferentes funções no mundo atual.

Confira a entrevista:




Temos no acervo:
 

Sumário

A questão dos livros : passado, presente e futuro
/ Robert Darnton ; tradução de Daniel Pellizzari. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. 231 p.
Código: 002 D24q








Fonte: UNIVESP TV

Diretor de Harvard apresenta biblioteca digital gratuita

Frankfurt Book Fair

O historiador americano Robert Darnton, 73, professor da Universidade Harvard (EUA) e diretor da biblioteca da universidade, participou de seminário para jornalistas na Folha. Ele falou sobre o projeto de criação de uma biblioteca digital americana, com acesso mundial e gratuito, que deve entrar no ar em abril de 2013.

Entre vários pontos, criticou a tentativa do Google de digitalizar livros (“A ideia era vender acesso às obras, a um preço que eles próprios estipulariam. Não era algo legal. No final, o acordo foi vetado pela Justiça, que o viu como uma tentativa de monopólio.”) e falou sobre o futuro do livro: “As pessoas dizem que os livros e as bibliotecas estão obsoletos. É loucura: temos mais pessoas hoje nas nossas bibliotecas do que nunca. (...).

Acho que os livros impressos e on-line não estão em guerra, são suplementares.” Em outra entrevista à Folha, ele afirmou que o futuro das bibliotecas é o “acesso aberto”. “Recebi a missão de criar a Biblioteca Pública Digital da América, para a qual vamos digitalizar coleções de todas as grandes bibliotecas do país e usá-las de base para uma grande coleção de livros, manuscritos, filmes, gravações e canções disponíveis de graça para o mundo.”

Fonte: Blog do Galeno

Sem livro não há liberdade, sem biblioteca não há escola

"Não há proposta pedagógica que se sustente sem a leitura, e não há escola que possa oferecer estímulo e preparação adequada para a formação de leitores sem uma biblioteca", afirma Viegas Fernandes da Costa

Fonte: Jornal de Santa Catarina (SC)

Segundo a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” de 2011, a população da Região Sul leu em média 1,68 livros nos últimos três meses da pesquisa, a segunda pior média do país. Podemos questionar a metodologia da pesquisa, mas é fato que lemos pouco e lemos mal.

Blumenau não é exceção neste cenário, e tudo indica que no “Vale Europeu” nossos índices de leitura são ainda piores. Neste sentido, constatar que boa parte das nossas Escolas públicas não dispõe de bibliotecas ativas, atualizadas e diversificadas explica, em parte, esta nossa falta de interesse pelo livro e pela leitura.

Não há proposta pedagógica que se sustente sem a leitura, e não há Escola que possa oferecer estímulo e preparação adequada para a formação de leitores sem uma biblioteca. E quando falamos de biblioteca Escolar, não falamos simplesmente de um depósito de livros didáticos, muitas vezes desatualizados, como é de praxe encontrarmos por aí. Falamos de um espaço dinâmico, vivo, rico de possibilidades e gerido por leitores apaixonados. Sim, por leitores apaixonados, porque um Professor e um bibliotecário que não leem são como corpos sem alma, e me assusta perceber como são numerosos estes corpos “sem alma” em nossas Escolas e bibliotecas.

Sentimos falta de alguém para nos orientar na biblioteca
A falta de um profissional para administrar a biblioteca e mantê-la aberta integralmente tem afetado o cotidiano dos Alunos da Escola Estadual João Widemann, na Itoupava Norte. Melissa Guimarães Kraemer, 16 anos, aluna do terceiro ano da Escola, afirma que, em diversas ocasiões, se viu obrigada a optar por outros espaços para fazer pesquisas para trabalhos.

– Sentimos falta de alguém para nos orientar. Como alguém vai tomar a iniciativa de pesquisar algo na biblioteca ou até mesmo se incentivar a ler, com a biblioteca fechada? – questiona.

Diante do dilema, a jovem, que é apaixonada por literatura, em especial títulos épicos, está se mobilizando, junto com uma Professora, para solucionar parte do problema. Com o auxílio de um software, trabalham para catalogar todos os livros da biblioteca até o fim do ano.

O amor pelos livros, inclusive, fez a estudante começar a traçar o futuro. Após o contato com alguns bibliotecários, já definiu para qual curso vai prestar vestibular no início de 2013: Biblioteconomia, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). – Meu sonho é administrar uma biblioteca. Quem sabe essa, um dia? – disse, apontando para os livros da Escola em que estuda.

*VIEGAS FERNANDES DA COSTA. Escritor e Professor

Fonte: Todos Pela Educação

Solicitação de retratação pública junto aos profissionais Bibliotecários de todo o País.


Convido os nobres colegas bibliotecários à enviarem e-mails com queixa para a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) nos e-mails:

 presidencia@abi.org.br
 csind@abi.org.br
 vicepresidencia@abi.org.br

informando que o “repórter” Luís Antônio Giron transgrediu o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, (http://www.abi.org.br/paginaindividual.asp?id=450) nos artigos 2º, 7º e 14º na matéria Dê adeus às bibliotecas publicada no link http://revistaepoca.globo.com/cultura/luis-antonio-giron/noticia/2012/05/de-adeus-bibliotecas.html


Solicitando a retratação pública junto aos profissionais Bibliotecários de todo o País.

 Por: Máyra Mesquita - Biblio Eventos



A eternidade do livro impresso

Arnaldo Niskier



A discussão sobre a sobrevivência do livro impresso está muito acesa. Em parte, é reflexo do que acontece nos países mais desenvolvidos, onde há uma oferta progressiva de e-books. Aqui entre nós, por enquanto, o crescimento é lento. Em todo o comércio eletrônico nacional, não há mais de 7 mil títulos disponíveis. Para se ter ideia da discrepância dos números, só a Amazon conta hoje com cerca de 950 mil títulos.

Há um pormenor que é próprio do mercado brasileiro: o Kindle começou com um gás assustador, mas não pegou por causa do preço, hoje em 800 reais. Pelo dobro, pode-se ter um equipamento muito mais completo, que serve para navegar na internet, tirar fotos, gravar vídeos etc. O custo benefício é muito mais atraente.

Estamos vivendo uma fase de incríveis conquistas tecnológicas, especialmente no campo das comunicações. O que não significa a morte das versões anteriores. Diziam que o rádio acabaria com os jornais; o cinema acabaria com o teatro; a televisão acabaria com o rádio e a internet acabaria com todas as mídias citadas. Na realidade, nada disso aconteceu. Convive-se com todas essas manifestações, embora se saiba que a escala é outra: no facebook há 900 milhões de membros e o twitter abriga 150 milhões de usuários (o youtube tem praticamente tudo).

Vivemos uma fase de absoluta perplexidade, mas um homem com a experiência do Boni, por exemplo, afirmou, em lançamento recente, que a TV aberta tem um longo futuro à sua frente, desde que se renove e passe a programar atrações ao vivo e promover transmissões diretas. Devemos estar atentos a essas peculiaridades, para que nada se perca dessas imensas conquistas.

Fala-se muito nos e-books, mas as grandes companhias brasileiras, tipo Livraria Cultura, não passam de 1% do faturamento na venda de livros eletrônicos. Há uma longa caminhada, com um detalhe que me ocorreu na visita feita à Real Academia de Espanha: os autores do seu vocabulário têm 90 mil livros impressos sobre linguística, consultados diariamente. Isso vai desaparecer? Sinceramente, não acreditamos. E a Biblioteca do Congresso Americano? E a da Universidade de Berkeley, onde há uma quantidade enorme de livros brasileiros? Quem preconiza o fim disso tudo, sinceramente, está equivocado.

O que se pode prever é que haja, por muitos e muitos anos, uma coexistência pacífica entre livros de papel e e-books, como antecipou o escritor Umberto Eco. Segundo ele, somos 7 bilhões no mundo, mas uma parcela ínfima desse total tem acesso aos computadores. Vai demorar muito para mudar esse quadro. Para Umberto Eco, "temos a prova científica de que um livro pode durar 550 anos. Jamais deixaremos de ter, com essas obras, uma relação física, carnal, afetiva. É muito difícil ler "Guerra e Paz" num e-book. De mais a mais, a internet não filtra nada - e esse é um mal." Estamos certos de que, na nossa geração e possivelmente em muitas outras, ainda viveremos na boa companhia dos livros impressos.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras, Presidente do CIEE/RJ, Doutor em Educação e professor de História e Filosofia de Educação

Sketchbooks – as páginas desconhecidas do processo criativo

 Por Taís Bushatsky Mathias

A sugestão de hoje é o livro "Sketchbooks – as páginas desconhecidas do processo criativo" 

A encantadora concepção deste livro possibilitou o acesso aos cadernos de esboços de 26 artistas visuais brasileiros. A beleza de acompanhar o processo criativo nos sketchbooks, que não possuem o "peso" de uma obra finalizada, está na proximidade com os registros cotidianos e com as técnicas e desenhos sob perspectivas e temáticas pouco exploradas pelos artistas nas obras que conhecemos.

"O caderno cumpre a função de quebrar paradigmas pelo experimento, vencer o medo, o preconceito" Kako.

O livro possui esse caráter intimista, aproximando o leitor das ilustrações que artistas como Angeli, Guto Lacaz e Lourenço Mutarelli fizeram enquanto estavam sentados em um bar, na rua, em alguma viagem, nos momentos mais informais A publicação é constituída pelo fac-símile de páginas dos cadernos, que andaram nos bolsos das calças e nas mochilas desses artistas. Além do incrível trabalho gráfico, cada artista contribui com o seu depoimento sobre a importância do "fazer arte" sem o compromisso da publicação. Como diz Mutarelli, "Meus cadernos são geradores de ideias livres".

Poder observar tão de perto o modo como cada um deles organiza os pensamentos, percebe as imagens, compõe o olhar sobre algo, é singular, pois nos tornamos testemunhas da arte em seu processo de criação, antes de serem "lapidadas" para a exposição.

Convido a todos a conhecer este material único!

Título: Sketchbooks – as páginas desconhecidas do processo criativo
Autor: Cezar de Almeida e Roger Basseto (org.)
Editora: IPSIS

Vídeo com a divulgação do livro:
http://vimeo.com/15675390

Em nosso acervo na Biblioteca Central o número de classificação do livro é:
7.071
A444s

Oscar para Os fantásticos livros voadores do Sr. Morris Lessmore

E o Oscar para filme de animação (curta metragem) foi para "The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore".  Sem texto mas com uma grande qualidade de argumento, imagem e som, leva-nos para um mundo fantástico na companhia dos livros.

Uma carta de amor aos livros, este filme é sobre o poder curativo dos livros.



Fonte: http://bibliotequices.blogspot.com

Quer receber informações da Biblioteca por SMS?

Pensando em estreitar ainda mais o relacionamento com o cliente, as Bibliotecas Central e Pós-Gradução começaram a utilizar desde o dia 13/2, o SMS. Um meio de comunicação direta e interativa, que ajudará o usuário a lembrar a data de devolução dos livros, reservas disponíveis e atrasos.

Ative o serviço no Blackboard (alunos e professores) ou Intranet (colaboradores administrativos e estagiários).

Marketing digital um novo caminho, rápido, simples e eficiente.

A eternidade do livro impresso

Arnaldo Niskier

A discussão sobre a sobrevivência do livro impresso está muito acesa. Em parte, é reflexo do que acontece nos países mais desenvolvidos, onde há uma oferta progressiva de e-books. Aqui entre nós, por enquanto, o crescimento é lento. Em todo o comércio eletrônico nacional, não há mais de 7 mil títulos disponíveis. Para se ter ideia da discrepância dos números, só a Amazon conta hoje com cerca de 950 mil títulos.

Há um pormenor que é próprio do mercado brasileiro: o Kindle começou com um gás assustador, mas não pegou por causa do preço, hoje em 800 reais. Pelo dobro, pode-se ter um equipamento muito mais completo, que serve para navegar na internet, tirar fotos, gravar vídeos etc. O custo benefício é muito mais atraente.

Estamos vivendo uma fase de incríveis conquistas tecnológicas, especialmente no campo das comunicações. O que não significa a morte das versões anteriores. Diziam que o rádio acabaria com os jornais; o cinema acabaria com o teatro; a televisão acabaria com o rádio, e a internet acabaria com todas as mídias citadas. Na realidade, nada disso aconteceu. Convive-se com todas essas manifestações, embora se saiba que a escala é outra: no facebook há 900 milhões de membros, e o twitter abriga 150 milhões de usuários (o youTube tem praticamente tudo).

Vivemos uma fase de absoluta perplexidade, mas um homem com a experiência do Boni, por exemplo, afirmou, em lançamento recente, que a TV aberta tem um longo futuro à sua frente, desde que se renove e passe a programar atrações ao vivo e promover transmissões diretas. Devemos estar atentos a essas peculiaridades, para que nada se perca dessas imensas conquistas.

Fala-se muito nos e-books, mas as grandes companhias brasileiras, tipo Livraria Cultura, não passam de 1% do faturamento na venda de livros eletrônicos. Há uma longa caminhada, com um detalhe que me ocorreu na visita feita à Real Academia de Espanha: os autores do seu vocabulário têm 90 mil livros impressos sobre linguística, consultados diariamente. Isso vai desaparecer? Sinceramente, não acreditamos. E a Biblioteca do Congresso Americano? E a da Universidade de Berkeley, onde há uma quantidade enorme de livros brasileiros? Quem preconiza o fim disso tudo, sinceramente, está equivocado.

O que se pode prever é que haja, por muitos e muitos anos, uma coexistência pacífica entre livros de papel e e-books, como antecipou o escritor Umberto Eco. Segundo ele, somos 7 bilhões no mundo, mas uma parcela ínfima desse total tem acesso aos computadores. Vai demorar muito para mudar esse quadro. Para Umberto Eco, “temos a prova científica de que um livro pode durar 550 anos. Jamais deixaremos de ter, com essas obras, uma relação física, carnal, afetiva. É muito difícil ler Guerra e paz num e-book. De mais a mais, a internet não filtra nada – e esse é um mal”. Estamos certos de que, na nossa geração e possivelmente em muitas outras, ainda viveremos na boa companhia dos livros impressos.

Arnaldo Niskier, membro da Academia Brasileira de Letras, é presidente do CIEE/Rio e doutor em educação

Fonte: JB

Contos de fadas modernos: ingleses se reúnem para contar e ouvir histórias

Mônica Vasconcelos
Da BBC Brasil em Londres


Inspirados em uma ideia que surgiu em Nova York, londrinos vêm organizando eventos onde pessoas sobem ao palco para compartilhar histórias reais com uma plateia ávida.

Há quem tente explicar a nova moda como uma reação à presença excessiva das tecnologias que mediam as interações humanas hoje em dia.

Para os organizadores do evento, no entanto, seu sucesso tem uma explicação simples: ninguém resiste ao poder de uma história bem contada. O ritual, batizado de True Stories Told Live (em tradução livre, Histórias Verdadeiras Contadas ao Vivo), obedece a um conjunto de regras.

As histórias devem ser contadas sem o uso de anotações, ou seja, de cabeça. Não podem ser mais longas do que dez minutos. Têm de ser baseadas em fatos reais. Qualquer um pode contar sua história, basta se inscrever antes. Cinco histórias são contadas em cada evento, que acontece, geralmente, em um pub (o equivalente britânico ao boteco brasileiro).

A terceira história em cada noite geralmente contém música - o que abre espaço para a participação de músicos, cantores ou compositores. Outra característica marcante dessas noites regadas a histórias é o fato de que a plateia não paga um centavo para ouvi-las. Quem quiser ser admitido precisa colocar seu nome em uma lista. Como há mais inscritos do que o espaço é capaz de acomodar, os organizadores fazem uma triagem dos nomes.

A prioridade é dada aos novatos - a ideia é permitir que um número cada vez maior de pessoas conheça o evento.

Desafio e Diversão

Por trás da iniciativa estão algumas figuras conhecidas da mídia e das artes na Grã-Bretanha. Entre elas, o jornalista e apresentador de TV David Hepworth, ex-editor da influente revista de musica Mojo, hoje responsável pela revista The Word.

Hepworth ouviu falar sobre um evento que acontece em Nova York, batizado de The Moth, onde pessoas se reúnem para contar e ouvir histórias. Em entrevista à BBC Brasil, ele falou de suas motivações em trazer o formato para a Inglaterra: curiosidade, o desejo de vencer um desafio. E a fé no poder eterno de uma boa história.

"Fiquei curioso, queria saber se conseguiríamos fazer algo parecido".

Como a entrada é franca, os organizadores não estão ganhando dinheiro. Hepworth explicou que não existe essa intenção.

Nós não pagamos pelo espaço. Se cobrássemos ingresso, o pub ia querer uma porcentagem, o contador ia querer uma porcentagem. Então não cobrar torna as coisas mais simples", explicou. "Fazemos porque podemos e porque é divertido."

Ritual Ancestral

O primeiro evento inglês aconteceu há dois anos. Hoje, a lista de contatos do True Stories Told Live já conta com cerca de dois mil nomes. E além de Londres, cidades britânicas como Brighton, Cambridge, Hebden Bridge e Cardiff também aderiram à novidade.

Hepworth acha que a atração da noite reside em um princípio muito simples. "Histórias são a forma mais poderosa de entretenimento que existe".

"Filmes são histórias, jornais são histórias. E isso não tem nada a ver com seu gosto. Quando você sai para ouvir música, tem de decidir que tipo de música você gosta. Histórias, você pode contar para qualquer pessoa".

"A metáfora que eu uso é a do conto de fadas. Chapeuzinho Vermelho, os Três Ursos - todos seguem a mesma fórmula. Você apresenta um cenário, surge um problema, o problema é resolvido. Geralmente, isso funciona muito bem em dez minutos".

"É algo muito satisfatório para seres humanos. As pessoas gostam desse sentido ordeiro que existe em uma história, no meio do caos em que vivemos".

Resta entender o que o contador da história ganha com a experiência.

"O típico contador faz isso como um teste: 'Será que consigo?'", disse Hepworth. "No final, fica eufórico por ter vencido o desafio".

"Mas também tivemos histórias horrendas, que funcionam como uma espécie de terapia. Algo do tipo: 'Vou dizer isso na frente de um monte de gente'. É um frio na barriga, é como atuar (num palco)".

Uma Noite em Outubro

Em Londres, os eventos são mensais. O mais recente, há duas semanas, aconteceu no pub The Compass, no bairro de Islington.

A sala não era muito grande e estava lotada, com cerca de 80 pessoas. No canto, um bar. O clima era de expectativa e bastante adrenalina. Assim que o primeiro contador subiu ao palco, todos se calaram, hipnotizados.

Entre os contadores da noite estavam o engenheiro Paul Currie, de Christchurch, na Nova Zelândia.

Currie falou de sua experiência durante os terremotos que abalaram sua cidade natal no ano passado.

O cantor e compositor Philip Jeays descreveu uma temporada passada na França durante sua juventude e encerrou seu depoimento com uma canção comovente, inspirada no compositor belga Jacques Brel.

O arquiteto John Knepler subiu ao palco iluminado para falar de sua luta para descobrir o que aconteceu com o tio judeu preso na Áustria durante a Segunda Guerra.

O cantor Richard Jobson, da banda punk The Skids, contou como conseguiu persuadir o roqueiro americano Lou Reed a ceder os direitos autorais da canção Pale Blue Eyes, por uma quantia modesta, para que a música fosse incluída na trilha de um filme autobiográfico dirigido por Jobson.

Bondade Anônima

A roteirista e atriz inglesa Sacha Hall, segunda a contar sua história, fez o que talvez tenha sido o depoimento mais comovente da noite.

Ela falou de um evento ocorrido em um gelado dia de Ano Novo, em Paris, há vinte anos, quando ela ainda era adolescente.

Tendo chegado à cidade acompanhada pelo irmão de 14 anos, paralisado, em uma cadeira de rodas, Hall foi obrigada a procurar assistência de um profissional de saúde pela lista telefônica.

Depois de horas e inúmeros telefonemas, a adolescente finalmente obteve uma resposta afirmativa.

Uma hora mais tarde, uma senhora de cabelos completamente brancos, usando uma bengala, bateu na porta do apartamento.

A mulher prestou o auxílio desejado - fazer a higiene íntima do irmão de Sacha - e saiu sem aceitar pagamento, levando apenas um pote de mel que Sacha trouxera do sul da França.

Hepworth disse que Hall foi sua contadora favorita da noite.

Segundo ele, a história da atriz abordou um tema comum aos eventos: a necessidade de dizer obrigado a um estranho. No caso de Hall, uma mulher cujo nome ela jamais saberá e que hoje, duas décadas mais tarde, provavelmente é morta.

Outros temas comuns às histórias são a morte e experiências que tiram o contador do seu conforto cotidiano, como, por exemplo, crimes. Histórias militares ou histórias vividas por judeus - em geral, os pais dos contadores - também marcam presença. Ou experiências de pessoas que têm profissões extraordinárias.

"Uma das minhas favoritas foi a história de um cirurgião que descreveu como foi operar o cérebro do boxeador britânico Michael Watson".

"Watson tinha sofrido um acidente seríssimo no ringue e o médico descreveu a operação, o barulho das serras, tudo em dez minutos. Achei empolgante."